sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Aumentam os acidentes fatais com motos

DFTV 2ª Edição > 27/08/2010 > Reportagem


Apenas no primeiro semestre deste ano, os acidentes com motos mataram 56 pessoas - dez a mais do que no mesmo período do ano passado.


A cada dia, 25 motos são compradas no DF. Já são 130 mil circulando nas ruas da cidade. De janeiro a junho, 56 motociclistas morreram no trânsito. Em 2009, foram 46 mortes no mesmo período. Só esta semana mostramos três acidentes com mortes.

A maior parte dos acidentes acontece com quem só usa a moto como meio de transporte e não como instrumento de trabalho. Em 40% dos casos fatais os motociclistas estavam sem a carteira e em 60%, sob efeito de álcool.

“Na grande maioria das vezes são condutores jovens, entre 18 e 29 anos. Tem de ser habilitado, tem de ser qualificado, respeitar legislação de trânsito e evitar andar no corredor”, destaca o diretor de segurança do Detran, Silvaim Fonseca.

O mecânico Éder Bueno corre com a moto para chegar no tempo combinado e já sofreu vários acidentes. “No último eu peguei dois parafusos no pé. Eu fui fechado”, lembra.

Os mototaxistas também se arriscam trabalhando na clandestinidade. A lei que legalizou a profissão há um ano ainda não foi regulamentada no DF. “A gente trabalha com medo da polícia, do Detran, de multa, de apreensão do veículo”, diz o mototaxista Conde Gomes Nascimento.

O motorista que também é motoqueiro sabe do perigo “Ando com muito cuidado, dirijo para mim e para os outros”, destaca o motorista Carlos Alberto Alves.

A Secretaria de Transportes informou que não regulamentou a profissão de mototaxista porque considera a atividade perigosa. Em setembro o Detran deve começar a ministrar o curso obrigatório pelo Contran para motociclistas que levam passageiros ou mercadorias.

Luísa Doyle

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Aeroporto de Congonhas terá táxi de luxo, com tarifa maior


19/8/2010
Folha de S.Paulo

Nas próximas semanas, a fila de táxi no aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo, terá uma nova opção.
          
Com tarifa 50% maior-e filas, provavelmente, mais curtas- táxis de luxo começarão a parar em um ponto instalado no local.
          
O ponto, com quatro vagas, foi autorizado pela prefeitura em abril e, agora, o Departamento de Transportes Públicos está finalizando o edital para sortear 20 taxistas que poderão atuar ali.
          
Na capital, existem hoje cerca de 150 taxistas cadastrados na categoria. Augustinho Ribeiro, 55, é um deles.
          
Trilíngue, ele dirige um Ford Fusion 2008, com GPS, poltronas de couro e vidros escuros. Aceita todos os cartões de crédito e débito e agenda corridas com seu celular BlackBerry.
         
Em troca das comodidades, o cliente paga uma tarifa 50% maior que em um táxi comum. Em relação ao especial, desembolsa 20% a mais.
          
O celular toca e, em inglês, Ribeiro fecha uma corrida até Jaguariúna (135 km de SP) por R$ 500. No táxi comum, a viagem custaria R$ 335.
         
Segundo o taxista, o perfil mais comum de seus clientes é de executivos, boa parte estrangeiros, em SP para negócios, que querem senti-lo como seu motorista particular.
          
São mais reservados e gostam da privacidade dos vidros escuros para usar o laptop. No entanto, podem ser também pessoas apressadas, dispostas a pagar mais para evitar as filas maiores.
          
Há 15 minutos na fila do táxi especial, o executivo Ricardo Garcia, 42, diz que está com pressa e pagaria pelo táxi de luxo se ele estivesse ali.
          
Já o economista Ricardo Haak, 35, aguarda na fila do táxi comum e afirma que não pagaria a mais pelo serviço de luxo. "A fila anda rápido, gasto só 10 minutos aqui."

Moto de uma roda só é criada por empresa dos EUA


23/08/2010- Transporte Idéia

A empresa Ryno Motors, dos Estados Unidos, lançou o projeto de uma motocicleta com apenas uma roda. Segundo a companhia, o veículo elétrico é muito seguro, já que tem um sistema de equilíbrio que não deixa o condutor cair. As informações são do site da “Revista Galileu”.


A moto, que está atualmente em fases de testes, tem autonomia para apenas 50 quilômetros. O máximo que ela atinge é uma velocidade de 40km/h. A moto pesa 56 quilos e deverá ser vendida por US$ 3.500 (cerca de R$ 6.100). Assista abaixo ao vídeo da moto de uma roda só:

sábado, 21 de agosto de 2010

Carros: SP sofre com os abandonos


Multa ao dono pode chegar a R$ 12 mil
Multa pode chegar a R$ 12 mil

Facilidade na compra de carros novos – que levam ao descarte do carro antigo – ou dificuldades financeiras para manter os altos custos de manutenção e impostos? Difícil chegar a uma conclusão plausível, mas o fato é que a cidade de São Paulo está virando um “cemitério” a céu aberto de carros abandonados.
De acordo com a Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, aproximadamente 680 carros foram removidos das ruas da capital paulista apenas no primeiro semestre deste ano. Somado o espaço de tempo entre 2005 e 2010, esse número cresce para quase três mil unidades abandonadas por seus proprietários.

“De acordo com uma lei municipal, o proprietário que abandonar seu veículo nas ruas da cidade está sujeito a multas de aproximadamente R$ 12 mil. É a única maneira forma de diminuir o número de carcaças nas ruas, problema que só aumenta na capital” relata Alfonso Orlandi Neto, supervisor de uso e ocupação do solo de São Paulo.
Abandono é considerado após cinco diasUm carro é considerado abandonado após cinco dias estacionado no mesmo local. Como a cidade dispõe de apenas 31 agentes para fiscalizar e posteriormente solicitar a remoção, a prefeitura solicita aos cidadãos que denunciem a prática por meio do telefone 156, pela internet ou diretamente nas subprefeituras.

Segundo Neto, um levantamento está sendo realizado com o intuito de mapear áreas que possam abrigar pátios. "Trata-se de um problema que vem ganhando importância, entretanto, é uma questão que envolve a conscientização das pessoas. Realmente, há um número limitado de fiscais para dar conta disso", frisa.

Todo carro guinchado é removido para os pátios da prefeitura, onde permanecem por até 90 dias. Após esse período, seguem para leilão, do qual saem os valores para arcar com os prejuízos gerados à cidade. Para reavê-lo, o dono precisa quitar as dívidas pendentes, pagar o guincho e as diárias do pátio, além da multa.

A prática de abandono envolve bairros nobres e de periferia. Os bairros com maior índice de ocorrências são Santo Amaro, Chácara Inglesa, Itaim Bibi e Vila Mariana, na zona Sul, Tremembé, zona Norte e Vila Prudente, zona Leste.
Após 90 dias, veículo vai a leilãoMeio ambiente

O abandono de carros dificulta o trânsito na maioria das ruas e gera problemas ambientais. De acordo com o supervisor de uso do solo, além da poluição visual, um veículo parado por muito tempo acaba soltando vários tipos de óleos e resíduos tóxicos no solo.

Trânsito é questão de saúde pública

Webtranspo 19/08/2010 

Irritação, mau humor e dores musculares. Estes são os reflexos na saúde mais visíveis causados pelas várias horas perdidas em grandes congestionamentos. Entretanto, outros males podem ser ocasionados pelas complicações no trânsito.
Segundo o médico ortopedista Rubens Rodrigues, “a permanência no carro, por mais de 60 minutos, sobrecarrega a musculatura e a estrutura óssea da região lombar das costas, provocando lombalgias”.
Além disso, de acordo com especialistas, “os movimentos repetitivos para mudar as marchas podem causar tendinite nos punhos ou bursite (inflamação) na região dos ombros. Já nos membros inferiores, o simples ato de frear, acelerar e pressionar a embreagem diversas vezes podem desgastar as articulações dos tornozelos ou ocasionar dores nas pernas”.
Quando o assunto são os sintomas psicológicos, o médico Dirceu Rodrigues Alves, diretor de comunicação da Abramet (Associação Brasileira de Medicina do Tráfego), no artigo “Agonia no Trânsito”, destaca os principais problemas.
“O estresse provocado pela lentidão ou engarrafamento faz com que se perca o controle dos impulsos, ocorrendo a queda de serotonina (conhecido como hormônio da felicidade), que por sua vez reduz os neurotransmissores controladores do comportamento explosivo”.
E prossegue: “com esta perda, podemos agir impulsivamente, além de ações agressivas, como violência verbal, gestual e física. O que, aliás, é hoje muito comum no trânsito”.
Soluções
Para reduzir os impactos sobre a saúde, médicos indicam pequenas ações que podem auxiliar no bem estar do condutor. “Faça uma pausa de alguns minutos. Saia do carro e estique as pernas. Se não for possível, realize movimentos lentos e graduais com o pescoço, para a esquerda e direita, que colaboram para a lubrificação da articulação da região cervical; além disso evite movimentos bruscos com as pernas e tente adaptar o modo de sentar”, aconselha Rodrigues.
Outra dica é tentar relaxar. Para isso, ouvir música pode ser uma boa pedida. Um estudo realizado pela Universidade do Sul do Alabama, nos Estados Unidos, testou os efeitos calmantes das canções.
A pesquisa fez com que 56 voluntários ouvissem músicas relaxantes após uma situação de tensão. Depois, os mesmos indivíduos passaram por uma experiência semelhante, mas, dessa vez, sem ouvir qualquer som. Resultado: na primeira vez, a maioria das pessoas demonstrou maior tranquilidade.
“É preciso se lembrar que todos no trânsito estão dividindo os mesmos problemas e por isso são parceiros e não inimigos”, finaliza o médico.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Limoeiro fabricará carro elétrico

11/8/2010 - Diário do Nordeste


Em 90 dias, estará pronto o projeto arquitetônico da fábrica que produzirá, em escala industrial, o primeiro carro elétrico cearense. A informação é do engenheiro e pesquisador Elifas Gurgel do Amaral, que mantém em circulação pelas ruas de Fortaleza um protótipo montado sobre a plataforma de um automóvel Gol modelo 2009. Esse veículo é movido por um conjunto de 40 baterias de última geração de íons de lítio, com vida útil de 10 anos. Pelo telefone, falando de Brasília, onde se encontrava ontem, Elifas revelou que sua unidade industrial será localizada em Limoeiro do Norte, em um terreno de 10 hectares a ser doado pela Prefeitura Municipal. Sexta-feira, 13, ele se reunirá com os economistas Raimundo Porto e Célio Fernando, da BSA Consultoria, que será a responsável pela elaboração do "business plan" (podem chamar-me também de engenharia financeira). Ele terá ainda reunião com o presidente do Sindicato da Indústria de Autopeças do Ceará, Raimundo Leitão, a quem exporá o projeto do carro elétrico cearense, indicando as áreas de interesse das empresas associadas ao Sincopeças. O projeto de Elifas Gurgel do Amaral terá o apoio financeiro do Banco do Nordeste e, de quebra, o do Governo do Ceará, que, além do tradicional cardápio de incentivos fiscais, já anunciou, pela voz do governador Cid Gomes, a decisão de adquirir os primeiros 100 veículos fabricados aqui.

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=829339

Motos “aposentam” jegues no sertão de Pernambuco


16/08/2010 - Transporte Ideia

No primeiro semestre deste ano, 23.221 motocicletas foram licenciadas pelo Detran no sertão de Pernambuco, contra 12.502 carros. A paisagem, que antes era dominada por jegues e carros, agora chama a atenção pelo colorido das motos. As informações são do jornal “O Globo”.

Em Serra Talhada, município que fica a 418 quilômetros de Recife, a população de 85 mil habitantes conta com 10.739 motos. Isso sem falar nas “cinquentinhas”, motos menores que não exigem documentação dos órgãos oficiais. Esta é a maior frota do sertão pernambucano e a 12ª do estado.

Com o aumento do uso das motos, os jegues vêm perdendo espaço e acabam se tornando um problema para o poder público. Os animais, sem donos, se espalham e atrapalham o trânsito das cidades e das rodovias federais.

O problema está ficando tão sério que a prefeitura de Serra Talhada já busca 400 vagas de laçador para o próximo concurso. No caso da região, o responsável irá laçar os jumentos. “A lei exige concurso, que será aberto. Não sei os critério que a empresa encarregada usará para contratar os laçadores, que são homens do mato, normalmente analfabetos”, explica o prefeito Carlos Evandro.

sábado, 14 de agosto de 2010

No Brasil, carros poderão vir com limitador de velocidade


13/08/2010

Está em análise na Câmara um projeto do deputado Pompeo de Mattos, que torna obrigatória a instalação de limitadores de velocidade que impeçam o veículo de ultrapassar os 140 km/h. O texto altera o Código de Trânsito Brasileiro para incluir o item entre os equipamentos de segurança exigidos, como cinto de segurança.
A exigência seria incorporada aos novos projetos de automóveis a partir do primeiro ano após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) elaborar as especificações técnicas. A partir do quinto ano posterior a essa definição, os automóveis zero quilômetro de modelos já existentes também deverão ter o dispositivo.
Pompeo de Mattos lembra que, de acordo com estudo da Universidade de Adelaide, na Austrália, a cada 5 km/h de aumento de velocidade o risco de acidente é duplicado. “O excesso de velocidade é responsável por cerca de 1/3 dos acidentes que envolvem vítimas fatais”, destaca.
A proposta passará ainda pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara e Agência Rio

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Kasinski abre fábrica de motos elétricas



Primeira unidade brasileira foi instalada no RJ
Executivos da Kasinski anunciam unidade fluminense

Nesta terça-feira, 10, representantes da Kasinski anunciaram que, até o fim deste ano, uma planta fabril da marca para a produção de motos e bicicletas elétricas será inaugurada no interior do Rio de Janeiro.
Segundo o Governo do Rio, a instalação da fábrica da Kasinski vai gerar 150 empregos diretos, em princípio, e estimulará a migração de novas empresas para a região.
A fábrica, denominada CR Zongshen E Power (CRZ-E), produzirá sete modelos, entre bicicletas, scooters e motocicletas elétricas. Inicialmente, o empreendimento está estimado em R$ 20 milhões.
A unidade industrial será a primeira beneficiada do decreto estadual que prevê incentivos para o setor de fabricação de veículos elétricos de duas rodas. Em 28 de julho, Sérgio Cabral, governador do Rio, assinou o decreto que prevê a concessão de tratamento tributário especial para a indústria de bicicletas e motocicletas elétricas e para o comércio atacadista de peças para estes veículos.
O benefício estabelece a redução de 18% para 4% no ICMS para as indústrias do segmento e de 2% para o comércio atacadista de peças para motocicletas e nas vendas para outros estados de peças de uso exclusivo em bicicletas elétricas.
Produção
A produção inicial, segundo a empresa, está estimada em dez mil unidades por mês de toda a linha até o início de 2011. Ainda neste mês, a fabricante deverá anunciar qual será a cidade que receberá a fábrica.
“Dentro da estratégia mundial do grupo estamos dando aqui no País, no Rio de Janeiro, o primeiro passo para a instalação e criação de uma empresa voltada exclusivamente para a fabricação de veículos elétricos. Visitamos algumas regiões e municípios do estado. Ontem estivemos em Sapucaia e gostamos muito do que vimos, que além de incentivos, a prefeitura já nos ofereceu um galpão para a instalação imediata da unidade enquanto adiantamos a construção de fábrica definitiva, prevista para ser concluída no primeiro semestre de 2011”, declarou Cláudio Rosa, presidente da Kasinski.

Rio terá a primeira fábrica de veículos elétricos do país



11/08/2010 - Transporte Idéia

O estado do Rio de Janeiro vai receber a primeira fábrica de veículos movidos com energia elétrica do Brasil. O anúncio foi feito nesta última terça-feira pela CR Zongshen E-Power (CRZ-E) que vai operar com a marca Kasinski na fabricação de motocicletas e bicicletas. A tecnologia é pioneira no setor de duas rodas no Brasil e a fábrica vai gerar, no primeiro momento, 150 empregos diretos.
De acordo com o presidente da Kasinski, Claudio Rosa Junior, o investimento será de R$ 20 milhões, e a fábrica será construída em 6 mil metros quadrados. É o primeiro investimento do estado beneficiado pelo recém-criado decreto que prevê a concessão de incentivos para esse tipo de indústria.
A empresa já tem uma fábrica em Manaus cuja capacidade de produção gira em torno de 110 mil unidades por ano. Rosa afirmou que a Kasinski estudou durante seis meses a possibilidade de implantar a unidade no estado, e que está satisfeito com as condições oferecidas pelo município de Sapucaia, no centro fluminense. A expectativa é de começar a produção já no primeiro semestre de 2011. Ele afirma que a empresa espera um lucro anual de R$ 30 milhões.
“A nossa empresa não vai só atender o mercado brasileiro. Nós temos como expectativa utilizar o pólo industrial do Brasil para o fornecimento de todo o mercado [do continente] americano. E são produtos que hoje já são fabricados pela China e exportados para esses países. A partir do momento que tivermos escala de produção, nós pararemos de fornecer por lá e passaremos a fornecer só pelo Brasil”, afirmou Rosa.
O presidente da empresa anunciou um primeiro investimento na fabricação de sete modelos. Serão dois modelos de bicicletas, dois de scooters, uma scooter maior para levar mais de uma pessoa, outra scooter intermediária e uma moto elétrica de alta performance. A moto será oferecida como alternativa para empresas de entrega.
A empresa estuda parcerias para distribuir os produtos entre empresas que utilizam motos, como vigilância de condomínios, estacionamentos e serviços de entregas. Ele anuncia que já existem parcerias com 120 concessionárias e espera terminar o ano com 200 parceiras para venda dos produtos.
Por ser pioneira no Brasil, a tecnologia torna o produto mais caro, pois cerca de 70% dos componentes são importados do Canadá, da China e Coréia. Apesar do custo final da produção da unidade sair mais alto, a Kasinski afirma que irá subsidiar os preços para que tenham o mesmo valor que o similar movido à combustão.
Rosa ressaltou que a adaptação para esse tipo de veículo não é difícil, já que ele segue as mesmas normas de licenciamento dos convencionais, mas a autonomia é um problema. Uma bateria de lítio com carga completa pode garantir até 60 quilômetros de percurso. Para recarregá-la basta ligar numa tomada comum por, pelo menos, seis horas.
A Kasinski está negociando com concessionárias de energia elétrica e com empresas de distribuição e comercialização de combustíveis a possibilidade de implantar nos postos máquinas de recarga expressa que efetuariam a carrega num intervalo entre 45 minutos e uma hora. A empresa também estuda a implantação de uma metodologia pouco comuns de troca de baterias usando cartão de recarga nos postos.
O secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Julio Bueno, destacou o pioneirismo da iniciativa, a geração de empregos e o empenho do governo numa alternativa de transporte não poluente. “Estamos recebendo uma linha de produtos que tem muito a cara do Rio de Janeiro, que é a bicicleta, a vida ao ar livre, saudável. E tem a questão da sustentabilidade”, disse Bueno.
Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Achar Táxi Amigão é cada vez mais difícil






Dos 37 pontos visitados pela reportagem, 24 estavam vazios ou serviam de estacionamento; 234 motoristas já deixaram o programa

10 de agosto de 2010 | 0h 00 - O Estado de SP

Os carros do Programa Táxi Amigão estão sumindo das ruas paulistanas oito meses após a Prefeitura lançar o projeto. Entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado passado, a reportagem visitou os 37 pontos do serviço no centro e em bairros nobres da cidade. Vinte e quatro deles estavam vazios ou serviam de estacionamento para veículos comuns. Outros três, em Moema, no Itaim-Bibi e na Vila Madalena, deixaram de existir.
O Amigão começou a valer em 4 de dezembro de 2009 e tem o objetivo de incentivar motoristas a não dirigirem embriagados. Ele prevê a redução de 30% na tarifa das corridas nas noites de sexta-feira, sábado e véspera de feriados. Para verificar o funcionamento dos pontos, a reportagem entrevistou trabalhadores de estabelecimentos comerciais próximos a eles e permaneceu pelo menos 10 minutos em cada endereço.
"Só para um taxista aqui. Ele fica meia hora e vai embora", disse o manobrista Jhonattan Augusto de Oliveira, de 18 anos. Ele se referia ao ponto no início da Alameda dos Pamaris, em Moema, zona sul. O quadro era semelhante na Rua Canário. "Nunca vi esse Táxi Amigão", disse o atendente Gilson dos Reis Santos, de 35 anos.
Na Rua Doutor Virgílio de Carvalho Pinto, em Pinheiros, zona oeste, as vagas do ponto eram preenchidas por um Golf preto e uma caçamba. O problema se repetia na Rua Vupabussu. "Nunca tem (Táxi Amigão). A maioria dos clientes pede táxi e tenho de ir até a Av. Pedroso de Morais para chamar ", reclama Almenes Santana, de 29 anos, porteiro do restaurante Le Petit Trou.
No Itaim-Bibi, zona sul, o que deveria ser um ponto de Táxi Amigão na Rua Joaquim Floriano, 123, virou estacionamento de carros particulares. A placa foi roubada há duas semanas, segundo um guardador de carros. "É um ponto inútil. Nunca para táxi aqui. Como não tem fiscalização, alguns motoristas estacionam", disse o rapaz, que não quis se identificar.
Perto dali, na Rua Manuel Guedes, o ponto era utilizado por um taxista que não aderiu ao programa. "Não tem posto de gasolina amigão, mecânico amigão, pneu amigão. O cara vai para o bar, paga R$ 7 numa lata de cerveja e quer economizar com táxi?", reclamou o motorista, sem se identificar.
Nos pontos, era comum flagrar táxis sem a identificação do Amigão: o luminoso verde e os adesivos fixados no para-brisa e no vidro traseiro. A maioria dos motoristas alegou ter esquecido de ambos.
A Secretaria Municipal de Transportes informou que 234 taxistas saíram do programa, todos motoristas de frota. Ao deixarem as empresas, eles são desligados do Amigão. Hoje, há 2.569 taxistas credenciados. No total, são 80 pontos.

COMO FUNCIONA
Horário
O desconto é oferecido por taxistas credenciados das 20h às 6h às sextas-feiras, sábados e vésperas de feriados.
Identificação
Os táxis cadastrados no programa circulam com o luminoso
verde e o símbolo do Amigão no para-brisa e no vidro traseiro.
Tarifa
Deve ser cobrado o valor da bandeira 1: R$ 2,10 por quilômetro rodado. Nos táxis comuns vale a tarifa da bandeira 2, de R$ 2,73 por quilômetro rodado.

Retorno financeiro não se concretizou, dizem taxistas
Para taxistas, a adesão não deu o retorno financeiro esperado pois não há demanda suficiente para compensar o desconto.
"Não há divulgação. A Prefeitura criou um programa que ninguém conhece", observa o taxista Amauri Félix de Araújo, de 45 anos. "Financeiramente, não está mais valendo a pena", diz Sérgio Ricardo Custódio, de 47 anos.
Os motoristas dizem que a Prefeitura não cumpriu promessas como a prioridade em sorteio de alvarás. A Secretaria Municipal de Transportes (SMT) afirmou que prometeu o sorteio de vagas em 62 pontos, e não de alvarás.
"O taxista só vai dar o desconto se tiver vantagem. E o cliente não cobra porque não acredita no programa", diz Lucila Lacreta, diretora do Movimento Defenda São Paulo. 

Propagandas de carro terão que veicular frases educativas a partir de outubro



10/08/2010 Transporte Idéia

A partir do dia 4 de outubro, todas as propagandas de empresas automobilísticas terão de conter mensagens educativas de trânsito. A determinação está na Portaria 470 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que estabelece também as frases a serem veiculadas.
Segundo o diretor do Denatran, Alfredo Peres, as empresas de publicidade e de veículos tinham interesse no cumprimento da regra. “A indústria [automobilística] e as agências publicitárias estavam preocupadas que não houvesse um detalhamento da forma como isso seria feito e ficaram com receio de serem penalizadas por não estarem cumprindo a lei”, disse, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
As determinações do Denatran foram baseadas nas propostas de três instituições: Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap) e Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Entre elas, estão o tamanho das frases e o tempo em que devem permanecer no ar.
O Denatran disponibilizou seis frases para que as agências de publicidade usem nas campanhas: Respeite a sinalização de trânsito; Faça revisões em seu veículo regularmente; Cinto de segurança salva vidas; No trânsito somos todos pedestres; Capacete é a proteção do motociclista; e Transporte com segurança, use a cadeirinha. As empresas podem usar apenas uma delas em todas as propagandas. Anualmente, o órgão deve publicar entre três e seis novas mensagens.
A Lei 12.006/2009 estabeleceu também as punições para as empresas que descumprirem as determinações. As sanções incluem advertência por escrito, suspensão de qualquer propaganda do produto por até 60 dias, e multa de R$ 1 mil a R$ 5 mil, cobrada do dobro até o quíntuplo, em caso de reincidência. Além dos órgãos que constituem o Sistema Nacional de Trânsito (SNT), o Conar também pode aplicar as multas.
Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Novo chinês chega ao mercado brasileiro



Com Face, Chery quer conquistar público jovem
Modelo será comercializado por R$ 31.900

Com o objetivo de comercializar seis mil unidades de um único veículo em apenas seis meses, a marca chinesa Chery acaba de apresentar sua aposta para o mercado brasileiro: o novo modelo compacto Face.

Para conquistar este segmento dos compactos e atingir sua meta de comercialização, a Chery terá um trabalho duro pela frente. De acordo com a empresa, seus principais concorrentes no segmento serão os modelos Volkswagen Fox e Renault Sandero, ambos bastante consolidados no Brasil.

“Consideramos nosso novo carro extremamente competitivo e acreditamos que ele responderá por 60% das nossas vendas anuais já em 2010”, garante Luis Curi, CEO da marca no País.

Questionado sobre o porquê de tanta confiança, o executivo revela que “mesmo levando em consideração todos os itens de série do novo veículo da marca no Brasil o preço de venda será até 40% menor que de seus concorrentes”. O Face será comercializado no País por R$ 31.900.

Entretanto, uma desvantagem frente aos modelos de outras marcas é que o carro, ao menos por enquanto, é movido apenas a gasolina. “No meio de 2011 devemos apresentar este compacto em versão flex-fuel”, destaca.

Detalhes

Concebido em apenas três anos por designers italianos – sendo investido US$ 150 milhões no projeto -, o novo Face vem completo de fábrica (com ar condicionado e direção hidráulica; CD Player MP3 com entrada USB; rodas de liga leve; alarme antifurto; sensor de ré; freios ABS; airbag duplo; e luzes de neblina), além de contar com três anos de garantia.

“O projeto pode ser considerado muitoVeículo foi desenvolvido por designers italianos mais ‘ocidentalizado’ que nossos outros veículos. Nosso objetivo é conquistar o público jovem com o design inovador”, destaca Curi.

Segundo a marca, dotado de um motor de 1.300 cilindradas, 16 válvulas e 84 cavalos de potência, o veículo obtém maior torque e maior potência mesmo em baixas velocidades, em acelerações curtas.

Outro diferencial do novo modelo da Chery no Brasil é ABS+EBD como item de série, algo inédito em veículo desta categoria no País. Conforme anunciado, o ABS ajuda a manter o controle da direção reduzindo o travamento das rodas durante uma frenagem difícil em superfícies mais escorregadias. Já o EBD, regula a força da frenagem aplicada proporcionalmente nas rodas do automóvel.
Quanto à pós-venda, a marca garante que o custo de manutenção será de 10% a 15% menor em relação aos principais concorrentes. Além disso, a companhia garante que as peças serão fáceis de encontrar já que a rede de concessionárias da marca deve saltar de 30 para 70 unidades até o término deste ano.
Logística

Assim como os outros dois veículos trazidos pela marca ao Brasil (Tiggo e Cielo), o novo Face chegará em território nacional pelo Porto de Vitória, no Espírito Santo. Entretanto, de olho no potencial da região Nordeste do País, a companhia não descarta a possibilidade de importar o modelo pelo complexo portuário de Suape, no Pernambuco.

“Quando tivermos uma demanda considerável, de aproximadamente três mil unidades, para esta localidade avaliaremos o uso de Suape para nossas operações”, afirma Curi.
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  • A repórter viajou a convite da fabricante