sexta-feira, 17 de abril de 2015

Táxis elétricos no Rio evitam emissões de nove toneladas de CO2

17/04/2015 - Nissan News

Veículos elétricos também circulam em São Paulo
 
Táxis elétricos evitam emissões de poluentes
Táxis elétricos evitam emissões de poluentes
créditos: Divulgação
 
O Programa de Táxis Elétricos no Rio de Janeiro completa agora dois anos contribuindo para tornar mais limpo o ar da cidade. As 15 unidades do modelo 100% elétrico usadas no programa, que formam a maior frota de táxis elétricos da América do Sul, rodaram juntas no período cerca de 900 mil quilômetros sem emissões de poluentes – emissões zero. Assim, se comparado a um carro de porte médio com motor a gasolina rodando a mesma distância, cada táxi elétrico evitou que fosse despejado na atmosfera, por exemplo, nove toneladas de CO2.

Além de contribuir para diminuir as emissões de poluentes, o táxi elétrico também proporciona uma significativa redução das despesas com abastecimento. Em relação a um carro do mesmo porte abastecido com etanol, levando-se em consideração uma média anual de 30 mil quilômetros rodados em ambiente urbano, a economia de cada LEAF táxi, sendo recarregado usando a rede elétrica, ultrapassa os R$ 10 mil por ano se comparado com um carro a gasolina. Além disso, um carro elétrico proporciona outros ganhos aos motoristas. Por exemplo, não há manutenção de componentes como filtro de óleo, óleo do motor e outros pelo fato do motor não ser a combustão.

O programa de táxis elétricos no Rio faz parte de uma parceria que promove a mobilidade com emissão zero de poluentes na cidade e envolve a montadora Nissan, a Petrobras Distribuidora – responsável pela infraestrutura de recarga para os veículos em postos com sua bandeira –, a Prefeitura e o projeto Rio Capital da Energia. 

Ainda na capital carioca, modelos elétricos já foram usados em testes pela Polícia Militar no patrulhamento de pontos turísticos da cidade e pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro demonstrando toda a sua versatilidade em diferentes tipos de uso. Outros 10 táxis rodam em São Paulo, em um projeto semelhante ao existente no Rio.

Motoristas do app Uber recebem ameaças de taxistas nos aeroportos

16/04/2015 - o Globo, Gente Boa

MARIA FORTUNA


Motoristas do Uber, o serviço pago de carona em carrões pretos, estão deixando os passageiros no estacionamento, e não mais no desembarque dos aeroportos cariocas. É que, revoltados com o serviço que fez cair a procura pelos amarelinhos em aplicativos, os taxistas ameaçam avançar nos carros da concorrência. Dias atrás, aliás, uma carreata de taxistas parou o trânsito no Rio em protesto contra o Uber.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Brasil cai para 6º lugar no ranking global de vendas de veículos

10/04/2015 - O Estado de SP

Com queda de 22,5% nos emplacamentos de automóveis e comerciais leves no primeiro bimestre de 2015, o Brasil caiu em fevereiro de quinto para sexto lugar no ranking dos maiores mercados automotivos do mundo em vendas elaborado pela consultoria especializada Jato Dynamics.

A China se manteve em primeiro lugar, com crescimento de 13,8% das vendas no período, seguida por Estados Unidos, que registrou alta de 9,1% nos emplacamentos. O Japão, por sua vez, ficou na terceira colocação, mesmo com a queda de 16,9% nas vendas no primeiro bimestre deste ano.

Em quarto lugar, ficou a Índia, que apresentou avanço de 4% nas vendas nos dois primeiros meses de 2015. Com alta de 4,7% nos emplacamentos no período, a Alemanha ultrapassou o Brasil e conquistou a quinta colocação. Nas duas últimas posições do ranking, ficaram Grã-Bretanha e Coreia do Sul.

O levantamento elaborado pela consultoria Jato Dynamics do Brasil contempla as vendas em 30 países dos cinco continentes e inclui apenas as vendas de automóveis e comerciais leves. A exceção é a China, em que são contabilizados apenas os carros de passeio.

2014. Em 2014, quando a venda de autos e leves caiu 6,9%, o Brasil se manteve como o quarto maior mercado automotivo do mundo, mas passou a ter sua posição no ranking ameaçada pela Alemanha. Caso as previsões de queda de 10% nas vendas de algumas entidades do setor se confirmem, o País deve perder a posição em 2015.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, reconheceu nesta semana que a crise pela qual passa o setor automobilístico brasileiro, apesar de "pontual" e "conjuntural", pode provocar a queda do Brasil para quinto colocado no ranking mundial.

Na produção, o Brasil caiu de sétimo para oitavo maior mercado em 2014, segundo a Organização Internacional de Construtores de Automóveis (Oica). No ano passado, a fabricação total caiu 15,3%, fazendo com que o México passasse a liderar na América Latina como o maior fabricante do setor automotivo.