quinta-feira, 28 de abril de 2011

Carros elétricos chegam a Israel

28/04/2011 - Webtranspo

Venda de veículos começa em agosto

A Better Place, empresa americana especializada em difundir o uso de veículos elétricos, começará a vender carros movidos a eletricidade em agosto deste ano em Israel, a iniciativa é pioneira no país. A companhia, inclusive, já converteu o seu centro de visita ao norte de Tel Aviv em um centro de vendas. O primeiro modelo à disposição deve ser o Renault Fluence ZE.

Shai Agassi, presidente da organização, não revelou quanto custará o veículo, porém informou que o valor deve ser baixo, pois os carros elétricos pagam apenas 10% dos impostos contra 90% dos que são cobrados aos carros normais, o benefício faz parte da lei de incentivo fiscal israelense.

domingo, 10 de abril de 2011

Brasil já tem 1 carro para cada 6 habitantes

10/04/2011 - O Estado de SP, Cleide Silva

Frota chega a 32,4 milhões de veículos e tem idade média de 8 anos e 8 meses

Há um carro para cada seis habitantes no Brasil, paridade que vem diminuindo a cada ano. O fenômeno do crescimento econômico, do crédito farto - e agora mais caro - e da ascensão da classe média levou a frota brasileira a registrar aumento de 61,3% em uma década, atingindo 32,4 milhões de veículos em 2010. No mesmo período, a população aumentou 12,3%, para 190,7 milhões de pessoas.

Num cálculo mais preciso, o País tem 5,9 habitantes por veículo, incluindo na conta automóveis e comerciais leves (94% da frota total), caminhões e ônibus. Em 2000, a proporção era de 8,4 habitantes por veículo. A vizinha Argentina tem entre 4,5 e 5 habitantes por carro.

Além de maior, a frota brasileira está mais jovem, concentrada e mais lenta nas grandes metrópoles. Dos veículos em circulação, 42% têm até cinco anos de uso. Ainda circulam pelo País 1,3 milhão de veículos com mais de 20 anos, idade que as empresas consideram crítica em termos de manutenção, desempenho e emissão de poluentes.

Estudo concluído na semana passada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) mostra que a idade média da frota é de 8 anos e 8 meses. Até 2007, esse indicador estava acima de 9 anos. “A renovação é lenta porque ainda há muitos veículos antigos em circulação”, diz Antônio Carlos Bento, conselheiro do Sindipeças. Da frota total, 23% têm entre 11 e 20 anos.

Apenas cinco Estados (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul) concentram 70% dos veículos que rodam pelo território nacional. A expansão para cidades do Norte, Nordeste e Centro-oeste é um fenômeno recente.

Para realizar o estudo anual, o Sindipeças leva em conta o sucateamento que ocorre com a retirada de veículos velhos de circulação, acidentes com perda total e roubos sem recuperação, fatores que não são considerados nos dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que contabiliza frota muito superior, até porque muitos motoristas não dão baixa nos registros.

“A motorização no Brasil está ocorrendo de forma mais rápida que em outros países emergentes”, diz o diretor da consultoria Kaiser Associates, David Wong.
Vilão

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, vê a modernização da frota como positiva para segurança o meio ambiente, pois carros novos poluem menos por terem sistemas mecânicos mais modernos. A maioria dos automóveis também está saindo de fábrica com motor flex, que incentiva o uso do etanol quando está mais barato que a gasolina.

Hoje, 39% dos veículos que rodam pelo País são multicombustível, participação que era de apenas 2% em 2004. Nesse período, a frota abastecida com gasolina diminuiu de 72% para 52% e a que rodava apenas com álcool caiu de 16% para 5%. Modelos a diesel tiveram participação reduzida de 10% para 4%. O aumento da frota não é acompanhado em ritmo igual por melhorias na infraestrutura, ressalta Wong. Os constantes congestionamentos nas grandes cidades atestam a falta de transporte público e obras viárias, como a ampliação das pistas.

“O que o País precisa é aumentar o transporte de massa, principalmente para as pessoas irem e voltarem do trabalho, o que faria do automóvel uma alternativa, e não o vilão”, diz Belini.

Bento, do Sindipeças, concorda que há muito a ser feito, como estradas melhores para atender essa frota, que também é mais internacional. A frota brasileira é composta por 11,3% de veículos fabricados fora do País, contra 8,9% em 2005. “Antes, notadamente a maior parte dos carros importados vinha da Argentina, mas nos últimos anos há crescimento significativo da presença de veículos de outras origens”, explica.

Em relação a 2009, o crescimento da frota foi de 8,4%. O segmento de automóveis cresceu 7,9% (25,8 milhões), o de comerciais leves 11,3% (4,78 milhões), o de caminhões 10,1% (1,49 milhão) e o de ônibus 4,6% (331,9 mil).

Outro segmento que tem mostrado fôlego é o de motocicletas, cuja frota passou de 9,4 milhões de unidades, em 2009, para 10,6 milhões, no ano passado.

Canal T1

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Nacionais perdem espaço para importados
SEX, 08 DE ABRIL DE 2011 10:08 ESCRITO POR REDAÇÃO WEBTRANSPO: ELIANE LEITE / FOTO: DIVULGAÇÃO 0 COMENTÁRIOS

Competitividade em baixa no mercado brasileiro

JAC Motors recém-chegada ao mercado brasileiro trabalha para conquistar sua "fatia" dos consumidores

Os importados estão “tirando a vez” das montadoras nacionais no mercado brasileiro. Conforme dados revelados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) nesta quinta-feira, 7, a participação dos veículos estrangeiros cresceu de 5,1%, em 2005, para 22% neste ano (considerando o primeiro trimestre). Na mesma ocasião, as exportações despencaram de 30,7% (em 2005) para 14,5% no último trimestre.

De janeiro a março último, o número de veículos importados licenciados no Brasil foi de 182 mil unidades, 28,5% maior que no mesmo período do ano passado; quando foram comercializadas 142 mil unidades.

No quadro de exportação o déficit é de 62 mil veículos. No primeiro trimestre deste ano foram enviados ao mercado internacional 120 mil unidades. Em 2010, considerando o mesmo período em questão, o saldo ficou negativo em 20 mil veículos, com a exportação de 122 mil unidades e importação de 142 mil.

Segundo a Anfavea, a razão da alta no licenciamento de importados é a entrada de montadoras estrangeiras no País. Para Cledorvino Belini, que preside a entidade, o problema principal dessa alta é a perda de competitividade do mercado interno.

“O aumento dos importados no mercado nacional faz parte do jogo. A questão é que devemos ter também competitividade para exportar”, salientou. Segundo ele, em 2005, o mercado brasileiro exportava mais de 900 mil unidades, hoje esse número é de 67.764 (números de março), considerando os automóveis, caminhões e ônibus.

Para ele, isso demonstra a valorização do real. No entanto, o mercado precisa reagir sobre esta questão. “Apresentaremos ao governo um estudo no qual mostraremos um caminho para que o setor possa fazer crescer a competitividade no mercado interno e os índices de exportação”, observou.
 

Tags:exportaçãoimportaçãoimportadosmercado brasileiro
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domingo, 3 de abril de 2011

UE quer eliminar carros a diesel e gasolina até 2050

29/03/2011 - Agência Brasil

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), propôs nesta segunda-feira que, até 2050, todos os carros a diesel e a gasolina sejam eliminados das cidades do 27 países que integram o bloco. O comissário de Transportes do bloco, Siim Kallas, também elaborou planos para migrar para o transporte ferroviário metade das chamadas jornadas de distância média – a partir de 300 quilômetros – feitas atualmente por automóveis.

Kallas sugeriu ainda corte de 40% nas emissões de carbono promovidas pelo transporte de cargas e o maior uso de combustíveis verdes na aviação. As metas fazem parte do relatório Transporte 2050, apresentado pela Comissão Europeia em Bruxelas.

De acordo com Kallas, o objetivo final do plano de metas é cortar em 60% as emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa originárias do setor de transportes e reduzir a dependência do petróleo importado. Para isso, a União Europeia necessitará de uma rede mais ampla e funcional de corredores de transporte, incluindo conexões de trem entre os principais aeroportos do bloco, e a modernização e a integração do sistema de controle do tráfego aéreo.

A União Europeia informou que pretende se tornar líder mundial em segurança de transportes aéreos, ferroviários e marítimos. Segundo Kallas, as medidas não pretendem coibir a mobilidade dos viajantes europeus. “A crença de que você precisa reduzir a mobilidade para combater a mudança climática não é verdadeira”, disse o comissário.

Kallas acrescentou que “podemos quebrar a dependência de petróleo do setor de transportes sem sacrificar nossa eficiência ou comprometer a mobilidade. A liberdade de viajar é um direito básico de nossos cidadãos. Reprimir isso não é uma opção”.

Porém, as propostas da Comissão Europeia já são alvo de críticas. O ministro adjunto britânico dos Transportes, Norman Baker, rejeitou a ideia de banir os carros nos centros urbanos. “É correto que a União Europeia estabeleça metas de alto nível para a redução das emissões de carbono, mas não é correto que ela diga como isso deveria ser feito nas cidades”, disse ele.

Baker defende a adoção de outras medidas, como a promoção de veículos elétricos e de bicicletas, em vez da restrição aos automóveis. Para Richard Dyer, da organização não governamental Friends of the Earth, as propostas de Kallas são bem-vindas, mas falta esclarecer quais investimentos em transporte público serão feitos para concretizá-las.

“Abandonar carros movidos a combustíveis fósseis é uma boa [medida], mas, apesar dos anúncios que rendem boas manchetes de jornais, falta ambição aos planos [da União Europeia] de redução de emissões”, disse.

Venda de veículos no Brasil bate recorde no primeiro trimestre

01/04/2011 - Agencia T1

As vendas no Brasil de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus somaram 306.171 unidades em março. O crescimento é de 11,6% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram vendidas 274.154 unidades.

Com isso, o primeiro trimestre do ano fechou com recorde histórico: foram 825.206 unidades comercializadas, alta de 4,7% sobre os três primeiros meses de 2010, com 788.010 unidades.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (1º) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Março deste ano só não superou o do ano passado — houve queda de 14,4% —, porque foi o último mês com desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no valor dos carros. O resultado surpreendeu o setor. Para o presidente da Fenabrave, Sergio Reze, as taxas e prazos atraentes no financiamento, promoções constantes no setor e a expansão da renda e do mercado de trabalhoé o que mantém o setor aquecido.