segunda-feira, 31 de maio de 2010

Uma pequena grande ideia


31/5/2010
O Globo

Essa pode ser a nova alternativa para os saturados sistemas de transporte das grandes cidades. Desenvolvido pelo escritório do arquiteto Jaime Lerner, batizado de Dock Dock, o menor carro do mundo tem dois lugares, é movido à energia elétrica e pode ser recarregado por conexão direta em pontos como terminais de ônibus e pólos comerciais.
   
No conceito do arquiteto, o mini veículo poderá ser alugado por um preço proporcional ao tempo de utilização pelo usuário, que poderá devolvê-lo em estações de aluguel espalhadas pela cidade. O pagamento, nos planos de Lerner, seria feito com cartões magnéticos.
   
O Dock Dock foi idealizado para centros e não ultrapassa os 20 quilômetros por hora.
   
O brinquedinho será apresentado amanhã durante a Feira Challenge Bibendum - evento promovido pela indústria automotiva voltado para iniciativas auto-sustentáveis - no Riocentro. E na quinta-feira, o veículo estará num uma carreata organizada pelo evento no Aterro do Flamengo, às 10h30m.
   
O objetivo de Lerner e comercializar o produto para prefeituras de municípios com mais de 500 mil habitantes. No Brasil são 40 cidades, de acordo com ele.
   
- Estamos conversando com prefeituras de algumas capitais e cidades no Brasil, Estados Unidos e Europa para lançamento de 100 protótipos no segundo semestre - adiantou o arquiteto.
   
O carrinho tem 1,70 metros de comprimento, 1,20 metros de largura atrás, 1 m de largura na frente.

sábado, 29 de maio de 2010

A vez dos elétricos



Alcides Freire 
alcides@opovo.com.br

29 Mai 2010 - 01h57min
 O Leaf, um carro de motorização totalmente elétrica, será vendido mundialmente a US$ 40.640 (Divulgação)
O primeiro Inventário Nacional de Emissão Atmosférica por Veículos Automotores Rodoviários, produzido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), traz índices alarmantes. O relatório, anunciado pelo então ministro Carlos Minc, traz índices que apavoram em muitos aspectos. O primeiro deles é que o setor de transporte é o que mais causa impacto na qualidade do ar, e o segmento rodoviário é responsabilizado por 90% das emissões de poluentes, CO2(dióxido de carbono) principal vilão pelo aumento do efeito estufa. 

Outro dado importante que denuncia o relatório é a ``falência do sistema público de transporte``. Enquanto 16,8 bilhões de passageiros usam o transporte público, 17 bilhões usam transporte particular (carros e motos). Os vilões da poluição são os veículos individuais que emitem 1,5 (83%) milhão de toneladas de CO (monóxido de carbono) e 34 mil (2%) de toneladas de CO, emitidos pelo transporte público. 

Diante deste cenário, o MMA resolveu melhorar os índices referentes à poluição e conquistar melhores resultados. Com isso, promete anunciar nos próximos meses o aumento da proporção de biodiesel. Adicionar esta produção, ao diesel comum, saindo do atual B-5 (5% de biodiesel) passando para B-10 ou até o B-15 (15% de biodiesel do diesel comum), o que reduziria ainda mais a emissão de poluentes. 

São Paulo resolveu sair na frente e criar possibilidades para tornar viável o uso de veículo elétrico na capital e reduzir sua contribuição para aumentar o efeito estufa. Para isso, fora chamado o presidente-executivo da Renaul-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, que discutiu a viabilidade do projeto. Ghons saiu da reunião com uma certeza: ``sem incentivo de governos, para o consumidor não haverá comercialização em massa do elétrico``. 

O executivo ressaltou ainda que ``para o carro elétrico ficar popular, precisa de uma boa equação econômica. Apoios de governo para não ficarem nicho de mercado e nossas prioridades são locais onde governos ajudem os consumidores a comprarem o carro elétrico``. Com estas declarações, Ghons, impõe as condições para a Renault-Nissan vender carros elétricos no Brasil. 

O projeto do carro elétrico Renault-Nissan resultou no Leaf. Segundo Gosn, o custo foi de 4 bilhões de euros para desenvolver o projeto e deve ser lançado comercialmente este ano. E em grande escala comercial a partir de 2012. O carro elétrico, com emissão de poluente zero, já nasceu conquistando governantes das principais potências econômicas do mundo. O Japão, por exemplo, dá desconto em pedágios e estacionamentos. Já nos Estados Unidos, o desconto de US$ 7.500, aparece na forma de impostos. 

Esta seria a única maneira para o elétrico competir com outros carros que usam combustível fóssil, pois a produção destes modelos ainda é muito cara. Fabricado no Japão, França e EUA, o Leaf, um carro de motorização totalmente elétrico, será vendido mundialmente a US$ 40.640. 

A capacidade da montadora franco-japonesa, de produção deste modelo, no Japão, será de 50 mil unidades já no primeiro ano. O mercado, logicamente, irá determinar e impor ritmos diferentes à montadora. A japonesa conta ainda com o apoio das fábricas das Américas e Europa para ampliar a produção e atingir metas até 2012. 

Outras montadoras como as gigantes Toyota, GM e a grande maioria das grandes montadoras já têm modelos testados, prontos, rodando nas grandes e congestionadas cidade mundiais, podendo ser elétricos "puros" ou ainda híbridos. 

O Leaf e todos os outros veículos elétricos têm números apaixonantes, principalmente para definir custos de consumo. A recarga da bateria não ultrapassa US$ 3, de acordo com dados da Renault-Nissan, e, com este valor abastecido, terá autonomia de 160 quilômetros. Tudo no mais absoluto silêncio, com todo o respeito ao meio ambiente e muito charme para desfilar pelas ruas. 


CARRO CONCEITO 
Dotado de uma tecnologia híbrida específica, o carro-conceito Hypnos da Citroën mostrar a preocupação ecológica da marca. A arquitetura da corrente de tração híbrida diesel proposta se destaca pela implantação de um motor elétrico no eixo traseiro. 

RECALL DO KA 
O recall do Ford Ka envolve 166.460 unidades. A ação envolve todas as unidades do novo Ka fabricadas entre 2008 e 31 de janeiro de 2010 com chassi até o número AB203702). Os carros passarão por inspeção e modificação na fixação do chicote elétrico. 

CHANA MOTORS 
Após três anos de operações no Brasil com participação apenas no segmento de comerciais leves, a fabricante chinesa Chana Motors anuncia o lançamento de Benni Mini, Benni e Alsvin. 

Mini carro será apresentado ao mercado em evento no Riocentro

PEQUENA GRANDE IDEIA


Publicada em 28/05/2010 às 23h51m
Gabriel Mascarenhas - O Globo - 28/095/2010
    DOCK DOCK: dois lugares e movido à energia elétrica, poderá ser alugado em grandes cidades / Divulgação
    RIO - Um carro pequeno, ecológico e de uso público. Essa pode ser a nova alternativa para os saturados sistemas de transporte das grandes cidades. Desenvolvido pelo escritório do arquiteto Jaime Lerner, batizado de Dock Dock, um dos menores carros do mundo tem dois lugares, é movido à energia elétrica e pode ser recarregado por conexão direta em pontos como terminais de ônibus e pólos comerciais.
    No conceito do arquiteto, o mini veículo poderá ser alugado por um preço proporcional ao tempo de utilização pelo usuário, que poderá devolvê-lo em estações de aluguel espalhadas pela cidade. O pagamento, nos planos de Lerner, seria feito com cartões magnéticos. O Dock Dock foi idealizado para centros e não ultrapassa os 20 quilômetros por hora.
    O brinquedinho será apresentado neste domingo durante a Feira Challenge Bibendum - evento promovido pela indústria automotiva voltado para iniciativas auto-sustentáveis - no Riocentro. E na quinta-feira, o veículo estará num uma carreata organizada pelo evento no Aterro do Flamengo, às 10h30m.
    O objetivo de Lerner e comercializar o produto para prefeituras de municípios com mais de 500 mil habitantes. No Brasil são 40 cidades, de acordo com ele.
    - Estamos conversando com prefeituras de algumas capitais e cidades no Brasil, Estados Unidos e Europa para lançamento de 100 protótipos no segundo semestre - adiantou o arquiteto.
    O carrinho tem 1,70 metro de comprimento, 1,20 metro de largura atrás, 1 m de largura na frente.

    sexta-feira, 28 de maio de 2010

    Chinesa traz novo veículo ao Brasil



    Modelo Cielo é o segundo carro da Chery no País
    Empresa espera comercializar aproximadamente mil unidades neste ano
    A fabricante chinesa Chery acaba de apresentar ao mercado brasileiro seu segundo modelo a ser comercializado em território nacional. O Cielo – nome dado por meio de concurso cultural que contou com a participação de clientes – chega nas versões hatchback e sedan.
    Conforme informações da companhia, o veículo - líder de vendas da marca na China - faz sua estreia para brigar no segmento de carros médios, na faixa de até R$ 50 mil. A empresa destaca que o modelo terá força no mercado pois vem completo de fábrica: vidros e travas elétricas, direção hidráulica e ar condicionado.
    Além disso, o Cielo – assim como todos os modelos comercializados pela Chery Brasil – possui três anos de garantia total e Chery Assistance.
    O carro estará disponível com motor 1.6 a gasolina, com força de 119 cavalos. Com quatro cilindros, duplo comando de válvulas e distância entre eixos de 2550mm (tanto hatchback quanto sedan), o motor permite uma velocidade máxima de 170 quilômetros por hora.
    Além de todas as características básicas, o Chery Cielo traz ainda funções agregadas, incluindo alarmes de chave em ignição, porta aberta e alerta de quilometragem para revisão programada.
    Com tantos componentes, a empresa aposta no sucesso de vendas do veículo no mercado brasileiro. “É um modelo com excelente custo-benefício. Já é o nosso carro chefe na China e acredito que devemos ter o mesmo resultado por aqui. Esperamos comercializar aproximadamente mil unidades ainda esse ano”, aponta Luis Curi, CEO Chery Brasil

    quinta-feira, 27 de maio de 2010

    Biogás e álcool podem ser boas fontes de energia para carro elétrico brasileiro



    27/05/2010 - Transporte Idéia
    O presidente da Comissão de Assuntos de Energia e Meio Ambiente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Henry Joseph, disse que biocombustíveis como o etanol e o biogás estão sendo analisados como fontes para geração de energia de um futuro motor elétrico. Ao participar da 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, Joseph disse que o desafio é fazer com que o motor elétrico gere a própria energia que irá consumir. As informações são da “Agência Brasil”.
    O álcool combustível e o biogás são possíveis fontes, segundo ele, por terem grande quantidade de hidrogênio, capaz de gerar energia elétrica. “O ideal é gerar energia elétrica junto com a movimentação do veículo, ou seja, o carro vai andando e produzindo energia. Tanto o etanol quanto o biogás são produtos com grande quantidade de hidrogênio, que é o que se procura quando se quer gerar energia elétrica através de células de combustível”, explicou.
    Joseph disse que há viabilidade técnica no aproveitamento do etanol e do biogás porque quando o hidrogênio passa por uma célula gera energia elétrica. Ele defendeu que seja articulado um centro que reúna as frentes de trabalho sobre o motor elétrico e as pesquisas desenvolvidas nas universidades e na indústria – uma forma, segundo ele, de concentrar financiamento e conhecimento.
    Na terça-feira, o governo iria anunciar uma política de incentivo para a produção do carro elétrico brasileiro. Mas, depois de convocar empresários e técnicos, o Ministério da Fazenda cancelou o evento. A justificativa é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quis conhecer melhor o projeto antes do anúncio de qualquer política de investimento na tecnologia.

    quarta-feira, 26 de maio de 2010

    Elétricos: recarga chega em SP



    Empresa portuguesa instala postos no Estado
    Empresa pretende expandir a rede no Estado

    Após iniciativa pioneira com a implantação da primeira rede de abastecimento elétrico no Brasil, no Estado do Espírito Santo, a EDP no Brasil, empresa do Grupo EDP Energias de Portugal, inaugura uma rede dedicada de abastecimento para veículo elétrico em São Paulo. A iniciativa inédita no Estado teve os três primeiros postos instalados na cidade de Guarulhos, área de concessão da EDP Bandeirante.

    Segundo a empresa, o projeto de mobilidade elétrica integra a política de inovação do Grupo, que lançou o “Programa de Inovação EDP 2020”, colocado em prática neste ano. “A relação dos consumidores com a energia elétrica vai se alterar profundamente nesta década. A mobilidade elétrica é um dos novos paradigmas que vai entrar nas nossas vidas. Como empresa de energia, precisamos estar estruturalmente preparados para estes novos modelos de negócio”, explica Pita de Abreu, diretor-presidente da EDP no Brasil.
    Segundo a empresa, a proposta é estender a ação para outras cidades da área de concessão da EDP Bandeirante, localizadas no Vale do Paraíba, Alto do Tietê e Litoral Norte. Em Guarulhos, os pontos escolhidos para receber a instalação das estações de abastecimento foram a Secretaria de Segurança, no Centro da Cidade, o Bosque Maia e a Lagoa dos Patos.
    O prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida, explica que é um importante acontecimento para a cidade.
    “Para Guarulhos, é uma honra receber os primeiros postos de abastecimento elétrico do Estado de São Paulo. O Poder Público precisa valorizar cada vez mais as parcerias com a iniciativa privada para tentar reduzir os impactos da poluição sobre nosso planeta”, declarou Sebastião Almeida, prefeito da cidade.

    Reabastecimento
    Conforme explicou a EDP, o reabastecimento da bateria de um veículo elétrico é feito em uma tomada elétrica normal, com tensão de 127 volts, semelhante a de um aparelho eletrônico.
    “O investimento em mobilidade elétrica também ajuda na redução da emissão de gases poluentes na atmosfera. Ao substituir uma motocicleta de 125 cilindradas por uma bicicleta elétrica, por exemplo, deixamos de emitir 85 CO2g/Km na atmosfera”, ressalta Miguel Setas, vice-presidente de Distribuição da EDP no Brasil, ao falar sobre o ganho à Guarda Municipal ao utilizar as bicicletas elétricas doadas pela empresa para a patrulha na cidade.

    Indústria vai colaborar para elaboração de política de incentivo à produção do carro elétrico



    26/05/2010
    O governo pretende ampliar os estudos sobre os incentivos para a produção comercial do carro elétrico brasileiro, confirmou o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini. Depois de anunciar que iria apresentar um conjunto de sugestões sobre a criação do regime automotivo do carro elétrico, o Ministério da Fazenda voltou atrás e cancelou a solenidade de apresentação a empresários e técnicos do setor.
    Segundo a assessoria de imprensa do ministério, o anúncio foi cancelado a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que quer conhecer melhor o projeto. Belini considerou natural que o governo queira adiar o anúncio e dar continuidade aos estudos sobre o carro elétrico brasileiro. “Vamos continuar conversando para, provavelmente, formular uma política mais ampla. Não saímos frustrados. Não é uma questão de dias ou semanas que vai frustrar nossas expectativas”, disse.
    O presidente da Anfavea entende que as discussões devem se aprofundar porque envolvem uma nova política energética para os veículos do Brasil num período longo, para os próximos 50 anos. Ele negou que, em encontro que teria hoje com a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, discutiria o aumento da alíquota do imposto para a importação de carros. “Não teve [essa discussão]. No caso da ministra da Casa Civil, é eu me apresentar a ela porque eu não me apresentei a ela. Não tem nada disso”, informou.

    quinta-feira, 20 de maio de 2010

    Governo prepara programa para incentivar uso de carros elétricos


    20/5/2010
    O Estado de S.Paulo

    O governo pretende lançar na próxima semana um programa de incentivo ao desenvolvimento de veículos elétricos no País. Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, que faz parte de um grupo criado no fim de 2009 para discutir a questão, o programa trará recomendações ao governo no sentido de viabilizar o desenvolvimento da tecnologia e disseminar seu uso.
       
    A inserção do carro elétrico foi tema de um dos painéis do XXII Fórum Nacional, realizado no Rio. Foi consenso entre os participantes que o Brasil está atrasado em relação a países desenvolvidos. Em dezembro, o governo criou um grupo de trabalho com representantes dos ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, de Ciência e Tecnologia, do Meio Ambiente e das montadoras para iniciar as discussões sobre a questão.
       
    Segundo Barbosa, uma das ideias do grupo é seguir, no mercado automotivo, modelo de benefício fiscal concedido a geladeiras com menor consumo de energia. "Vamos instalar um sistema de etiquetagem compulsória de veículos, indicando o consumo de cada um", informou. A partir dessa classificação, os carros terão tabelas diferenciadas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Hoje, o carro elétrico tem alíquota superior a outras categorias (25%).
       
    A ideia é promover uma redução gradativa de IPI, até que chegue ao mesmo nível dos veículos bicombustíveis ou até menor, disse Barbosa. Ele frisou, porém, que o movimento deve ser feito em ritmo lento, para evitar inundação do mercado por carros importados. "Tem de ser num ritmo que incentive a produção nacional", explicou.
       
    Nesse sentido, o programa que será anunciado na semana que vem vai propor também investimentos em pesquisa e desenvolvimento, com a criação de um centro de tecnologia automotiva, com função semelhante à que tem a Embrapa na busca por novas tecnologias agropecuárias. O governo também quer incentivar o desenvolvimento de um motor híbrido com eletricidade e biocombustíveis.
       
    Outra proposta será usar as compras governamentais para criar demanda pelos veículos híbridos. Nesse caso, a medida deverá envolver governos estaduais e municipais, que são os responsáveis pelo transporte público. Uma última proposta é a inclusão da tecnologia no planejamento energético nacional, que terá de pensar soluções de infraestrutura para atender a nova demanda.
       
    Neste último quesito, Barbosa lembrou que o crescimento do consumo de energia é pequeno. Estudos da hidrelétrica de Itaipu indicam que, se 10% dos carros brasileiros fossem movidos a energia elétrica, a demanda adicional de energia seria de 0,2%. São necessários, porém, pontos de abastecimento com voltagem superior a 220 volts para que o carregamento das baterias não dure muito tempo.
       
    Ajuda governamental. Em visita ao Brasil no mês passado, o presidente mundial da Renault/Nissan, Carlos Ghosn, assinou convênio com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, para estudos de viabilidade de infraestrutura para carros elétricos.
       
    Ghosn disse que nenhum país conseguirá adotar a tecnologia sem ajuda governamental. Os países que apostam nessa tecnologia já estão anunciando subsídios às empresas e aos consumidores.
       
    Os Estados Unidos, por exemplo, vão disponibilizar 22,2 bilhões para pesquisa e desenvolvimento para carros elétricos, além de descontos aos compradores. A França anunciou US$ 2,2 bilhões para projetos e a Alemanha, 600 milhões.

    sexta-feira, 14 de maio de 2010

    Brasil passa EUA e se torna 5º maior produtor de automóveis



    14/05/2010 - Transporte Idéia
    O Brasil se tornou o quinto maior produtor de automóveis do mundo. Com 2.576.628 de unidades fabricadas em 2009, a indústria do país superou a produção dos Estados Unidos (EUA), que ficou na sexta posição, com 2.249.061 unidades. As informações são da Organisation Internationale des Constructeurs (Oica).
    A queda no desempenho dos EUA é justificado pelo maior consumo de veículos comerciais leves e pela crise financeira. Apesar da colocação brasileira, a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos (Anfavea) ainda considera que o volume de produção é baixo, porque o Brasil é o quarto maior consumidor do mundo.
    O líder do ranking em 2009 foi a China, com 10,3 milhões de unidades, seguido pelo Japão, com 6,8 milhões, Alemanha, com 4,9 milhões e a Coreia do Sul, com 3,1 milhões.