sábado, 21 de julho de 2012

Brasil lança superesportivo a etanol

18/07/2012 - Webtranspo

Protótipo Amoritz GT DoniRosset tem motor Dodge V10

O Brasil desenvolveu um novo carro de alto desempenho, o Amoritz GT DoniRosset. Da categoria dos chamados superesportivos, o modelo reforça uma tendência mundial que vem sendo observada neste segmento nos últimos anos: a busca pela redução das emissões de gases causadores do efeito estufa (GEEs) sem perda de desempenho.

O protótipo vem equipado com o mesmo motor Dodge V10, de 8,2 litros e 1.007 cavalos de potência, que equipa outro supercarro famoso, o Dodge Viper. Apresentado em maio deste ano pela empresa de design automotivo Amoritz GT, o projeto brasileiro soma-se a experiências de sucesso realizadas em países da Europa e nos Estados Unidos, onde o combustível renovável substitui total ou parcialmente a gasolina em modelos de montadoras como Nissan, Ferrari e Ford.

“Para os proprietários de veículos de alto padrão, como é o caso do Amoritz GT DoniRosset, o conceito de sofisticação incorpora a sustentabilidade e o etanol é o biocombustível que mais traduz essa ideia, já que além de ter alta octanagem, é capaz de emitir até 90% menos dióxido de carbono (C02) em relação à gasolina”, afirma Alfred Szwarc, consultor de emissões e tecnologia da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar). Para ele, adaptações desse tipo serão cada vez mais exploradas por empresas de customização automotiva, por conta da crescente conscientização ambiental entre os consumidores.

De acordo com o empresário Fernando Morita, proprietário da Amoritz GT, o veículo começou a ser desenvolvido no início de 2008 e agora depende do interesse de investidores. A expectativa é fabricar até 50 unidades sob encomenda em 2012, que serão comercializados por aproximadamente R$ 2 milhões por veículo.

terça-feira, 17 de julho de 2012

A partir de janeiro, carro novo terá de ter rastreador

15/07/2012 - AE - Agência Estado

Após cinco anos de discussões, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu as regras para tornar obrigatória a presença de kits antifurto nos veículos vendidos no País. A partir de janeiro, 20% de todos os automóveis e caminhões novos terão de ter instalados sistemas de bloqueio e rastreamento. Em agosto, serão 100% dos veículos novos. Para as motos, o prazo de adequação para o total da frota vence em janeiro de 2014.

Os sistemas deverão estar instalados nos carros. Mas será opção de cada proprietário decidir se vai ou não pagar para manter o serviço de rastreamento, que deverá ser contratado em uma empresa privada do ramo. Já o bloqueio deverá vir funcional, com a opção de ser acionado diretamente pelo proprietário.

O projeto já havia sido adiado por cinco vezes. Entre os motivos, estava a falta de definição da tecnologia usada para manter a comunicação entre o carro e a central de rastreamento. A Deliberação 128 do Contran, que determinou o novo cronograma, foi publicada há duas semanas.

Cada fabricante (ou importador) de veículo terá de homologar seu modelo no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Uma busca feita no sistema do órgão mostra que cinco fabricantes já têm seus sistemas homologados. Mas ainda não há certeza quanto ao impacto que a medida trará ao preço dos carros.

Atualmente, as empresas que oferecem esses kits os comercializam por preços que variam entre R$ 200 e R$ 500, mais cerca de R$ 50 mensais pela assinatura dos serviços de rastreamento.

Uma das justificativas para a criação da medida é a possível diminuição do número de furtos de veículos e, consequentemente, do valor dos seguros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 14 de julho de 2012

Yamaha lança primeira moto 250cc flex do mundo

13/07/2012 - G1

Veículo ganhará também novos grafismos e custará R$ 11.690. Motor desenvolve 21 cv de potência e roda com etanol e gasolina.

Apesar de o sistema flex ter sido inaugurado nas motos com a Honda, a Yamaha é a primeira a lançar motor bicombustível no segmento de 250 cm³. Nesta sexta-feira (13), a Fazer 250 Blueflex fez sua estreia no Festival do Japão, em São Paulo.

Além do inédito sistema que pode rodar com gasolina, etanol ou ambos ao mesmo tempo, a moto adotou novos grafismos. O preço sugerido pela Yamaha é R$ 11.690, nas cores prata e preta.

Segundo a fabricante, seu motor monocilíndrico de 249 cm³ alcança potência máxima de 21 cavalos a 8.000 rpm e 2,1 kgfm de torque. Com injeção eletrônica, este propuslor possui cilindro revestido de cerâmica, que ajuda a dissipar o calor.

Para auxiliar o funcionamento do sistema bicombustível, a Yamaha adicionou a luz Blueflex no painel.

Quando o usuário liga a moto, é necessário esperar a luz Blueflex se apagar para engatar a marcha. Caso engate com a luz acessa, a moto se deligará automaticamente.

No restante, a motocicleta continua a mesma. Seu tanque é de 19,2 litros e conta com freios a disco na dianteira e na traseira. O chassi é do tipo berço duplo, enquanto as suspensões possui bengalas telescópicas na dianteira e monoamortecedor na traseira.

Fonte: G1, Por Rafael Miotto

sexta-feira, 13 de julho de 2012

No interior de SP, frota de carros cresce o dobro da capital

11/07/2012 - O Estado de São Paulo

Enquanto ritmo de crescimento na capital vem caindo, no interior frota ainda tem potencial para aumentar. 

A frota de veículos no interior do estado e na Grande São Paulo já cresce mais que o dobro do que na capital paulista, informa o jornal O Estado de S.Paulo. O ritmo de crescimento paulistano vem caindo nos últimos quatro anos, conforme dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). De acordo com especialistas, enquanto a cidade de São Paulo não comporta mais carros, no interior há potencial para a frota crescer.
 
Em maio, dado mais recente, o número de veículos motorizados chegou a 23.520.527 em todo o estado, dos quais 7.274.917 na capital. No período de um ano, houve acréscimo de 213.291 veículos na capital - crescimento de 3% - e de 1.159.526 fora de São Paulo - 7,6% mais. Só para comparar, o crescimento da população na capital é de 0,56% e no estado, de 1,6% ao ano.
 
São José do Rio Preto lidera, proporcionalmente, o ranking de motorização, com 309.483 veículos (dados do Denatran de abril) para 408.435 habitantes (IBGE 2010), o que dá 1,31 habitante/automóvel.
 
A cidade tem 1,5 mil km de vias pavimentadas, mas o trânsito se concentra na região central. E o congestionamento não respeita mais horários. "Antigamente, a gente sabia que havia um horário de pico e tentava evitá-lo, mas hoje não tem mais isso. O trânsito fica pesado o dia todo e, quando chega o horário do rush da tarde, algumas avenidas praticamente param", diz o vendedor Marcos Augusto Ribeiro, morador de Catanduva, que trabalha em Rio Preto. "De uns anos para cá, tenho evitado visitar alguns clientes, principalmente no centro. Estou optando por fazer pedidos por telefone mesmo."
 
A prefeitura identificou 25 pontos de gargalo no tráfego. No início do ano, a Secretaria de Trânsito anunciou investimentos para sincronizar os semáforos, mas a medida deu pouco resultado. Um dos motivos é que a cidade recebe milhares de veículos de cidades vizinhas, cujos motoristas procuram Rio Preto para trabalhar, fazer compras ou buscar atendimento médico, uma vez que a cidade é referência em saúde.
 
Um dos problemas é a saída da Rodovia Washington Luís (SP-310) para a Avenida Alberto Andaló. O acesso entre as vias é insuficiente para receber tantos veículos, que param em fila na rodovia. A prefeitura já estuda com o governo do estado uma maneira de construir uma alça para facilitar o trânsito local.
 
Queixas
Segunda colocada no ranking de motorização, Araçatuba tem 135.008 veículos para 181.618 habitantes - 1,34 habitante/veículo - e já convive com o trânsito complicado. Há dez anos, a proporção era de 2,37 moradores por carro. Valinhos e Águas de São Pedro, com 1,38 morador por veículo, também registram problemas de mobilidade. Destino turístico, Águas tem 1.945 carros para 2.703 habitantes. Já Ribeirão Preto registra 1,39 habitante/veículo e tem no trânsito dos horários de pico uma das principais causas de reclamações dos moradores.
 
Cidades como Rio Claro e Jundiaí (1,41 morador por veículo), Indaiatuba e Birigui (1,44), Araraquara (1,48), Atibaia (1,49) e Americana (1,50) também têm maior proporção de carros por habitante do que a capital (1,54).
 
Capital como modelo
Para solucionar os problemas viários que vêm surgindo, municípios têm recorrido a experiências já testadas em São Paulo. A Urbes, empresa municipal de trânsito de Sorocaba, por exemplo, anunciou em junho a intenção de instalar duas faixas exclusivas para ônibus, para reduzir o tempo das viagens. Nessa cidade, com frota de 321.333 veículos, o motorista enfrenta congestionamentos em todos os horários do dia, apesar de o tráfego de caminhões estar restrito à área urbana.
 
Em Jundiaí, a prefeitura vai abrir licitação para a construção de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Enquanto isso, Limeira pretende restringir o tráfego no anel viário, a rota mais congestionada da cidade. 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Veja o novo carro de R$ 25 mil que a VW vai fazer no Brasil

12/07/2012 - R7

O BNDES autorizou um empréstimo para a Volkswagen no Brasil no valor de R$ 342 milhões nesta semana. O motivo de tanto dinheiro é para iniciar a produção nacional do Up! (assim mesmo, com exclamação). Ele chega emm 2014 para ficar no lugar do Gol G4 e ser o Volks mais barato do Brasil. Se interessou? Então veja nas próximas imagens tudo sobre o "Fusca moderno"

domingo, 8 de julho de 2012

O carros são os grandes vilões da poluição atmosférica de São Paulo.

02/07/2012 - Via Trólebus

 Segundo estudo da Unifesp, 90% dos materiais emitidos no ar vem justamente dos carros, como se não bastasse a responsabilidade deles sobre os congestionamentos. O percentual sobre o uso do automóvel caiu: Nos anos de 1980 eram 70% da população, hoje, são apenas 55%.
Os ônibus são ainda uma das melhores soluções para a poluição. Um ônibus comum, que mede pouco mais de 12 metros de comprimento, transporta o equivalente a 40 carros de passeio, que ocupariam mais de 160 metros para o mesmo serviço. Em um corredor exclusivo, o potencial do transporte pode ser potencializado com o aumento da velocidade. Agora se a tecnologia for limpa, como os trólebus os ganhos são imbatíveis.
A pesquisa foi feita em dois dias que ocorreram greves de metrô em 2003 e 2006. Foram analisados os dias de paralisação e comparados com três dias antes e três dias depois. Para que os dados fossem mais confiáveis, eles foram comparados com os “dias de controle” que captam variações meteorológicas.

sábado, 7 de julho de 2012

Famosos contam como é viver em SP sem carro

05/07/2012 - R7

Livro Como Viver em São Paulo Sem Carros será lançado nesta quinta-feira (5)
 
Livro que mostra como andar em SP sem usar carro é lançado nesta quinta-feira (5)
 
Doze personagens, entre eles famosos, revelam suas façanhas de como é possível se virar a pé ou de bicicleta na maior cidade do Brasil. No livro Como Viver em São Paulo Sem Carro, que será lançado nesta sexta-feira (5) na capital paulista, eles apontam trajetos inusitados com boas dicas de lazer, cultura e gastronomia para quem quer usufruir o melhor de São Paulo sem se estressar com o trânsito caótico da cidade. 

Pedestre “convicta há anos”, a autora de novelas Maria Adelaide Amaral é uma das personagens que ilustram o livro. Em seu depoimento, ela conta que gosta de criar circuitos variados, para evitar a monotonia. Já a apresentadora de televisão Rita Lobo afirma ter procurado “conciliar trabalho, casa, escola dos filhos, tudo no mesmo bairro”. 

O ex-jogador e ídolo do São Paulo Raí conta que, para evitar o trânsito caótico de São Paulo, passou a apostar na bicicleta como meio de transporte alternativo.

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— O que fazemos quando o trânsito está parado? Espera tudo parar para parar [de usar carro] também? Eu decidi pedalar. 

O livro foi idealizado pelo empresário Alexandre Lafer Frankel, de 34 anos, que há anos trabalha com o conceito de mobilidade urbana sustentável. Os textos são do jornalista Leão Serva e as fotos do fotógrafo Claudio Edinger. 

O livro tem 81 páginas e pode ser comprado nas principais livrarias da cidade. 

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Cresce número dos que usam bike
Pesquisa 
A publicação traz ainda dados de uma pesquisa de opinião pública inédita, realizada pelo instituto Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas), sobre mobilidade urbana. No estudo, 65% dos paulistanos dizem estar propensos a mudar suas residências para locais perto do trabalho, desde que mantido o mesmo padrão de vida. O estudo também mostra que para a mesma porcentagem da população, 65%, o trânsito é considerado o pior problema da cidade.

domingo, 1 de julho de 2012

Junho já é o melhor mês do ano

30/06/2012 - Jornal da Tarde

A indústria automobilística encerra o mês com vendas de aproximadamente 350 mil veículos novos, o melhor resultado do ano e o melhor junho da história. O número é 22% maior que o de maio e 15% acima do obtido em igual mês de 2011.
Com esse desempenho, o setor neutraliza boa parte da queda que acumulava no ano. Até maio, as vendas registravam redução de 4,8% ante o resultado dos cinco primeiros meses de 2011.
Agora, a queda acumulada no semestre é de 1,3%, com um total de 1,7 milhão de veículos. O dado de junho é creditado pelas montadoras à redução IPI, em vigor desde 22 de maio.
Até quinta-feira, o total de licenciamentos estava em 331 mil unidades. Como a média de registros nos últimos dias do mês foi de 20 mil carros, a previsão era de atingir 350 mil veículos vendidos. Existe a expectativa de que o desempenho seja repetido em julho.