sexta-feira, 27 de maio de 2011

Frota de carros aumenta 20 mil por mês em S

27/05/2011 - G1


Nos últimos anos, milhares de paulistanos das classes C e D realizaram o sonho de comprar um carro. Tudo graças ao aumento da renda familiar e do acesso a mais crédito. Por isso, a frota paulistana não para de crescer. Este ano, a frota de veículos só na capital paulista já chegou a mais de 7 milhões. Segundo o Detran, a frota aumenta, em média, 20 mil por mês.

O número de carros circulando na cidade de São Paulo é preocupante. Além dos congestionamentos, os veículos são responsáveis por 90% da poluição da cidade. De acordo com o professor de Economia Ambiental da UFRJ Carlos Eduardo Frikmann Young, é preciso criar algumas políticas no trânsito.

“A frota aumentou consideravelmente e as ruas não têm como expandir. Então, você vai ter que, ao mesmo tempo, criar políticas para impedir o uso do automóvel, uma situação paradoxal. Por um lado você incentiva a aquisição do automóvel e por outro lado você proíbe o seu uso.”

Francisco usou o transporte público por 12 anos, para trabalhar e estudar. Cansado de pegar o ônibus lotado e demorar até quatro horas para chegar em casa, decidiu investir em um carro próprio. Ele financiou o saldo em 36 vezes, mas diz não se arrepender. “Uma conta a mais, mas também um conforto a mais. Posso viajar, posso sair com meus filhos, não preciso depender de um ônibus.”

Segundo o especialista em tráfego Horácio Figueira, o problema na hora do transporte é que os ônibus são mais lentos. Mais paulistanos usariam o transporte público se não houvesse tanto congestionamento. “Eu preciso dar velocidade para essas linhas nos corredores e faixa exclusiva, eu preciso dar conforto e frequência. Hoje você não tem nada disso. Você não tem velocidade, não tem conforto e não tem frequência e nem confiabilidade.”

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Estado de SP é o 1º do mundo a ter padrão mais rígido de qualidade do ar

26/05/2011 - O Estado de São Paulo, Paulo Saldaña

São Paulo é o primeiro Estado do mundo a adotar padrão mais rígido de limites para poluição, em acordo com recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A mudança foi aprovada ontem pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema).

O documento, discutido e elaborado por um grupo de trabalho desde março de 2010, delimita metas de qualidade do ar mais exigentes que as vigentes hoje. Esses são os parâmetros usados para que a cidade de São Paulo, por exemplo, seja colocada em estado de alerta, atenção ou emergência por causa da poluição. Para se ter uma ideia, o nível aceitável hoje de material particulado - as chamadas partículas inaláveis, um dos poluentes mais presentes nas cidades - é três vezes superior ao padrão internacional que foi aprovado.

Esse novo paradigma da má qualidade do ar deverá ter reflexos importantes a médio prazo. Novas metas influenciarão os requisitos para empresas obterem licenças ambientais e a aplicação de medidas mais extremas nas cidades, como a interrupção de aulas e a ampliação do rodízio de veículos sempre que o nível de poluição atingir índices críticos.

"Agora temos um novo desafio", afirmou o secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, que preside o Consema. "Os padrões atuais são de 1976. E são padrões, não metas como agora. É importante que as pessoas percebam que deve haver uma mudança de comportamento e cabe ao Estado ser o indutor das alterações para atingir essas metas." Na cidade de São Paulo, 4 mil pessoas morrem por ano de doenças provocadas ou agravadas pela poluição.

Segundo a diretora de Tecnologia e Avaliação Ambiental da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Ana Cristina Pasini, esse é um passo importante para combater a poluição, mas não pode vir desacompanhado de ações para redução de emissão de poluentes - que não fazem parte do relatório. "É preciso ter um acompanhamento de políticas públicas, como transporte e energia", diz ela. "Isso torna mais transparentes as condições e a população tem de acompanhar e cobrar."

Prazo. A revisão ainda será encaminhada ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), que deve publicar um decreto com essas determinações. Antes de se alcançar os níveis finais preconizados pela OMS, outras três metas intermediárias deverão ser contempladas. Só para a primeira há prazo estabelecido: três anos. Já para as outras metas a definição de datas ocorrerá ao longo da primeira fase.

Esse foi um dos pontos mais criticados na reunião de ontem. "O primeiro nível da meta, a ser alcançado em três anos, é relativamente baixo. E é um pouco frustrante que a meta final não tenha um prazo definido", afirma a bióloga Sonia Maria Gianesella, professora da USP.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Vendas de carros recuam no Brasil

23/05/2011 - Webtranspo

SP tem queda de 1,1%; feirão pode ajudar

Chevrolet realizou mega-feirão nos últimos dias 15 e 16 de maio

O mercado automotivo do País começou a dar sinais negativos após as medidas do governo em conter a inflação. As vendas de automóveis na primeira quinzena de maio registrou uma retração de 6,62%, com relação ao mesmo período de abril. De acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), houve um comércio de 107.483 unidades no Brasil.

De acordo com a federação, a exigência de maiores garantias dos bancos para compra a longo prazo, o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em 1,5% e a maior alta dos juros básicos favoreceram a contenção da demanda.

Maior região consumidora de carros, o Estado de São Paulo também registrou queda nas vendas, ainda que menor que a média mensal. Segundo o Sincodiv-SP (Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos), o desempenho caiu 1,1% nos primeiros quinze dias e, a exemplo do restante do País, o resultado foi influenciado pelas medidas governamentais.

Segundo a entidade, a soma das vendas de automóveis e comerciais leves nesta primeira metade de maio atingiu 43.103 unidades contra 44.658 no mesmo período do mês anterior. Com relação à primeira metade de maio de 2010 ocorreu um crescimento de 28,4%. O desempenho de São Paulo representou 30,8% do volume nacional.

Feirões

Para ampliar suas vendas, as montadoras realizam os chamados feirões de fábrica, no qual o consumidor tem a oportunidade de encontrar carros novos a preços diferenciados e juros um pouco abaixo do praticado atualmente pelo mercado. A ação, que geralmente ocorre nos fins de semana, tem sido uma boa ferramenta na estratégia comercial das empresas.

Um exemplo dessa iniciativa foi dado pela Chevrolet que realizou um mega-feirão de fábrica nos últimos dias 15 e 16 de maio. De acordo com a montadora, a ação que ofereceu taxas de juros atrativas, foi estendida para toda a rede de concessionárias no território nacional.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Classe C vai gastar mais para alimentar o carro do que para alimentar a família.

17/05/2011 - Mobilidade Sustentável



Carros e motos já aparecem como prioridade de consumo na nova classe média brasileira , esta tendência foi apontada numa pesquisa divulgada em outubro de 2010 pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) revelava que até fevereiro de 2011 cerca de 30% das pessoas da Classe C planejavam comprar um carro. Um apontamento feito pela Data Popular mostrou que o aumento do valor dos veículos e a busca por modelos mais sofisticados faz com que a Classe C invista até 70% a mais para aquisição do automóvel. Além disso, cresceu também os gastos com seguro, manutenção e acessórios. Para se ter uma idéia a nova classe média do Sul é a mais motorizada no país sendo que cerca de 67% das famílias têm automóvel, contra 49% das do Norte e do Centro-Oeste. 

Teoricamente a Classe C gastaria mais para alimentar um carro do que para alimentar a família e se carro foi financiado o comprometimento poderia representar quase 70% da sua renda.

Vamos imaginar que a média de consumo de combustível de um carro popular seja 12 km/ litro de gasolina dentro da cidade de SP sem contar com as horas paradas no trânsito.

Uma pessoa que circula 20 km por dia apenas para trabalhar vai percorrer 4.800 km por ano e vai desembolsar cerca de R$ 1.000,00 apenas com combustível. 

Se somarmos outras despesas de um carro popular zero km, vamos ter mais ou menos os seguintes gastos por ano, sem contar custos de manutenção e aumento do combustível.

1.000,00 gasolina
1.500,00 seguro
2.400,00 estacionamento
1.200,00 IPVA

Chegaríamos a um custo de R$ 508,00 por mês para alimentar o carro quase que um salário mínimo ( R$ 545,00) 

Segundo o IBGE as classes sociais são divididas por faixa salarial:
classe A (entre R$ 6,6 mil e R$ 11 mil); 
classe B (entre R$ 2,2 mil e 3,8 mil); 
classe C (R$ 1,1 mil); 
classe D (R$ 570) e 
e classe E (R$ 300).

Sem uma política de transportes públicos adequada, iremos “produzir” uma bolha insustentável de endividamento na classe C muito acima do razoável . O que acontece quando a inadimplência aumenta? O número de consumidores que não honraram suas dívidas aumentou 21,4% no primeiro trimestre do ano, em relação ao mesmo período de 2010. Na comparação com fevereiro, houve um crescimento de 3,5% em março. Em relação ao mês de março de 2010, o aumento foi de 14,4%, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor.

O aumento das vendas de automóveis nesta classe é insustentável e trará graves implicações para economia e desenvolvimento da cidade. 

O que evitaria esta catástrofe? O aumento do Juros ou uma política de desenvolvimento social que possibilite levar para os bairros mais afastados , trabalho, saúde e lazer, evitando grandes deslocamentos?

Por Lincoln Paiva

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Até 15 km por dia, táxi é mais barato do que carro

15/05/2011 - Folha de São Paulo

A aposentada Sônia Cacace, 69, abdicou do conforto do carro particular pela praticidade do táxi há dois anos.

"Como rodo pouco, o custo para manter um automóvel sai mais caro. Minhas oito colegas também fizeram o mesmo. Hoje, nem o trânsito caótico me estressa tanto", relata Cacace, que diz aproveitar melhor o tempo ocioso no banco do passageiro.

A pedido da Folha, Samy Dana, professor de finanças pessoais da Fundação Getúlio Vargas, comparou os custos anuais para manter um carro e para andar de táxi.

Os cálculos do professor da FGV mostram quando é vantagem vender o carro e ir (ou ligar) para o ponto.

Para quem roda até 15 km por dia entre ida e volta (do trabalho, por exemplo), o táxi sai (1%) mais barato do que manter um veículo de R$ 40 mil (preço médio dos carros novos vendidos no país).

O custo anual para rodar aproximadamente 5.500 km com carro particular é de cerca de R$ 17.300. Isso quando o dono arca com combustível e todas as taxas, como inspeção, seguro e estacionamento. A depreciação do veículo também está inclusa_o Datafolha calcula que o carro perde 7% do valor ao ano.

"Considerei ainda que o valor de um carro médio aplicado renderia R$ 300 por mês. Isso custearia quase uma semana de táxi em trajetos curtos", calcula Dana.

Quando a comparação é feita com um modelo "popular", de R$ 25 mil e com motor 1.0, que é mais econômico, o táxi só compensa para quem roda até 10 km por dia.

Nesse caso, o custo anual para percorrer 3.600 km seria de R$ 12.463_R$ 10 a menos do que com o carro.

Isso porque a tarifa de táxi na capital paulista é cara, apontam especialistas. Custa quase o dobro da de Buenos Aires, por exemplo.

Em São Paulo, além dos R$ 4,10 iniciais, paga-se mais R$ 2,50 por quilômetro rodado. Após as 20h e aos domingos, esse valor aumenta 30%.

Mesmo assim, o arquiteto de informação Avi Alkalay, 37, resolveu vender o segundo carro. "A cidade não comporta mais esse luxo."

A naturóloga Fernanda Leme, 27, desistiu de seu carro particular para aderir ao táxi após a Lei Seca, de 2008.

"Passei a usar táxi para ir às baladas e vi que era vantajoso, porque os estacionamentos estão muito caros."

Coletivo

Para o especialista em engenharia de tráfego Sérgio Ejzemberg, tanto faz usar táxi ou carro --porque o veículo individual vai ocupar o mesmo espaço na rua.

A solução mais adequada é o transporte coletivo, como o metrô. "As pessoas só desistirão do carro quando houver um transporte coletivo decente --com o mínimo de conforto", diz.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Táxi é mais barato que carro particular

10/05/2011 - Webtranspo

Frota paulista supera a de Paris e Nova York

São Paulo possui uma frota de 32.046 táxis

Às 9h na manhã desta terça-feira, 10, São Paulo registrou congestionamento em 105,02 quilômetros de ruas e avenidas, o que representou 12,1% do total de 868 quilômetros de vias monitoradas pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). O para e anda na capital paulista somado ao alto preço da gasolina e etanol está fazendo com que as pessoas repensem a utilização do transporte individual na cidade.

Uma alternativa ao automóvel privado segundo o Cefipe (Centro de Estudos de Finanças Pessoais e Negócios) poderia ser a utilização de táxi como meio de transporte. De acordo com um estudo realizado pela entidade, o serviço poderia fazer com que a pessoa economizasse R$ 900 por mês. O levantamento analisou todos os gastos referentes a um veículo no valor de R$ 40 mil, ou seja, impostos, manutenção, seguro, combustível, depreciação e até rendimento caso o dinheiro estivesse aplicado, a conclusão foi de que um automóvel particular custaria R$ 1.900, enquanto que as corridas de táxi sairiam por R$ 1 mil mensais.

Um dos argumentos da pesquisa é de que R$ 40 mil investidos na bolsa renderiam no mínimo R$ 265, enquanto um automóvel neste valor desvalorizaria ao menos 1% por mês, o que representa R$ 400.

No entanto, Ricardo Auriemma, presidente da Adetax (Associação das Empresas de Táxi de Frota do Município de São Paulo) faz algumas ressalvas sobre esta pesquisa. “Esta economia depende fundamentalmente da distância diária percorrida pelo usuário. A vantagem do táxi poderia ser ainda maior com a redução dos índices de congestionamento no trânsito. Basicamente, o usuário deve comparar o custo de ir e voltar do trabalho todos os dias com táxi e o custo de se fazer o mesmo trajeto com um carro particular. O custo do táxi provavelmente será menor na maioria das vezes”, afirma.

Algumas pessoas já substituíram o veículo particular pelo serviço em alguns momentos. “Como posso ir a pé para meu trabalho e em meu prédio não tem garagem, seria muito caro manter um veículo para este ficar parado em estacionamento. Quando vou ao supermercado pego um táxi para trazer as compras”, afirmou Milena Miziara, jornalista.

Desde 1996, São Paulo conta com uma frota de 32.046 táxis comuns, a maior do Brasil, o que corresponde a aproximadamente um veículo deste tipo para cada 305 habitantes. Segundo Auriemma , este número tem sido mantido há 15 anos para que não haja mais táxi do que moradores e afirma que por vezes o serviço parece não dar conta da demanda pelo congestionamento da cidade e não pela falta de taxistas. A cidade tem uma frota maior que, por exemplo, Nova Iorque e Paris.

Outro ponto que o executivo ressalta é que a capital paulista possui táxis novos e que há cursos para especialização dos profissionais que atuam na área. Porém, ele admite que a demanda aumentou devido ao aquecimento no mercado turístico.

Táxi não é solução

Durante a inauguração da estação Butantã da linha amarela do Metrô, Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, afirmou que São Paulo precisaria de no mínimo o dobro dos atuais 70 quilômetros de linhas férreas para suprir a demanda de passageiros de transporte público e melhorar a mobilidade urbana.

Embora a cidade tenha um déficit no transporte público, Auriemma afirma que o táxi não deve ser visto como uma alternativa aos coletivos. "O aumento de tarifas do metrô e dos ônibus não favorece os táxis. Não podemos, numa cidade como São Paulo, depender deste tipo de serviço como transporte de massa e sim tê-los como algo complementar. Entendemos que a cidade precisa de muitos investimentos no sistema metroviário. Sendo assim, reiteramos que o táxi é essencial para o transporte da cidade, exatamente porque dá suporte aos meios de transporte de massa", ressalta.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Petrobras vai ampliar a participação na produção do etanol, diz Lobão

06/05/2011 - Agência Brasil


BRASÍLIA – A Petrobras vai aumentar a participação da estatal na cadeia de produção de etanol. A empresa é hoje responsável por 5% de toda produção do país e pretende aumentar essa parcela para 15% até o fim do governo de Dilma Rousseff. A informação foi dada hoje (6) pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, após se reunir com a presidenta no Palácio da Alvorada. O objetivo do governo é que a Petrobras possa, cada

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Rio estuda implantação de estações para aluguel de carros elétricos

03/05/2011 - O Estado de São Paulo, Tiago Rogero

Ideia, segundo Paes, é semelhante à do sistema de aluguel de bicicletas; projeto já existe em Paris

RIO - A exemplo de Paris, o Rio de Janeiro estuda a implantação de estações para a locação de carros elétricos. A prefeitura publicou nesta terça-feira no Diário Oficial um chamamento público para que empresas interessadas em participar se manifestem. Enquanto na capital francesa as estações para alugar e recarregar os automóveis devem ser inauguradas até o fim de 2011, no Rio o projeto ainda é embrionário.

Segundo o prefeito Eduardo Paes, o objetivo é atrair empresas que possam, neste primeiro momento, planejar a implantação. "Não tenho condições de, dentro da prefeitura, destacar alguém só para isso." Paes disse que, no ano passado, foi procurado em três ocasiões por diferentes empresas propondo o sistema de aluguel de carros elétricos, "mais econômicos e menos danosos ao meio ambiente."

A partir desta terça-feira, os interessados têm um prazo de 30 dias para manifestar interesse. Já os projetos devem ser entregues à prefeitura em até seis meses. "Vamos deixar os grupos privados modelando isso, verificando a viabilidade econômica, possibilidade física", disse.

A ideia, segundo Paes, é semelhante à do sistema de aluguel de bicicletas, o Pedala Rio, da prefeitura. Também inspirado em um modelo de Paris, o programa, lançado em 2009, chegou a ser suspenso por três meses devido ao desaparecimento de 56 bicicletas em apenas duas semanas. Hoje, opera com escala básica - 60 bicicletas, já foram 150 -, em 19 estações nos bairros de Ipanema, Leblon, Gávea, Copacabana, Leme e Lagoa, todos na zona sul.

Em Paris, são cerca de 1.800 estações e 20 mil bicicletas, e o serviço atende também aos 30 municípios dos arredores. Segundo o gerente do Pedala Rio, Leandro Araújo, a Serttel, empresa responsável pela operação do programa, está negociando com a prefeitura a construção de outras 31 estações até o fim do ano. O processo, de acordo com Paes, está "bem encaminhado."