sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Kombi chega a 1,5 milhões de unidades produzidas

25/11/2011 - Jornal do Carro

Primeiro veículo da Volkswagen fabricado no Brasil, a Kombi chegou à marca de 1,5 milhões de unidades produzidas na fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).
Lançada no Brasil em 1957, teve 370 unidades emplacadas no primeiro ano de produção. Vinte anos depois, alcançou o marco de 500.000 unidades comercializadas.
A Kombi foi idealizada na década de 40 por um holandês chamado Ben Pon, que pretendia juntar o conjunto mecânico do Fusca em um veículo leve de carga.

O veículo está disponível em quatro versões: Standard (9 passageiros), Furgão (2 ou 3 passageiros), Lotação (12 passageiros) e Escolar (15 passageiros).

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Projeto de Lei incentiva a popularização de microcarros

24/11/2011 - Jornal Agora

A popularização de veículos pequenos e ambientalmente corretos é o mote do Projeto de Lei 339/2011, de autoria do deputado estadual Adilson Troca
Troca: "RS pode servir de exemplo ao Brasil"
créditos: Divulgação

Ele dispõe sobre a concessão de incentivos fiscais e creditícios aos proprietários de carros de até 2,8 metros de comprimento, movidos por tração elétrica e com capacidade para até duas pessoas. O deputado busca incentivar a demanda por microcarros levando em consideração três pontos fundamentais: sustentabilidade, segurança e mobilidade urbana.
 
A iniciativa estabelece a isenção de IPVA nos primeiros 12 meses para veículos enquadrados nos padrões estabelecidos e alíquota de 0,5% após este período. Para incentivar a produção dos carros em solo gaúcho, o projeto fixa o índice de ICMS em 6%.
 
Adilson Troca explica que os veículos pequenos com tração elétrica irão reduzir o volume de gases emitidos, melhorando a qualidade do ar nos grandes centros urbanos. Outro ponto destacado é a melhoria na mobilidade urbana, pois estes carros ocupam pouco espaço em estacionamentos e no trânsito. "Nossa intenção é trazer o tema para debate. O Rio Grande do Sul pode servir de exemplo para o Brasil com uma legislação inovadora e ambientalmente correta", defende o deputado.
 
A Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável aprovou a realização de uma audiência pública para discutir o projeto. Deverão participar dos debates representantes das Secretarias de Desenvolvimento, Fazenda, Infraestrutura, Meio Ambiente, Esporte, Agência Gaúcha de Desenvolvimento, Fepam, Detran, Fiergs, e montadoras de veículos entre outros.
 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Capital desiste de motofaixas. Atuais podem acabar
Prefeitura diz que pistas exclusivas, como as da Rua Vergueiro e da Avenida Sumaré, provocaram aumento no número de acidentes

BRUNO RIBEIRO , DIEGO ZANCHETTA - O Estado de S.Paulo
A cidade de São Paulo não vai ter mais nenhuma motofaixa como as da Rua Vergueiro e da Avenida Sumaré e cogita retirar as duas faixas existentes. Isso porque, em vez de reduzir os acidentes, as vias exclusivas fizeram o número de colisões e atropelamentos com motos crescer. A informação foi dada ontem pelo secretário municipal de Transportes, Marcelo Cardinale Branco, na Câmara Municipal.

"Os resultados não são os que nós esperávamos. Como não ocorreu redução de acidentes, houve um aumento, hoje não temos mais nenhum desenho de motofaixa sendo feito", afirmou o secretário. A Secretaria Municipal dos Transportes diz estar finalizando um balanço do total de acidentes nessas vias para decidir se vai manter as motofaixas ou retirá-las. Mas projetos em novas vias - como na Marginal do Tietê, local em que uma faixa chegou a ser estudada - já estão descartados.

As motofaixas eram, desde o início de 2008, a principal aposta para tentar reduzir o número de mortes com motociclistas. No Plano de Metas 2009-2012, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) chegou a assegurar a criação de oito delas. A meta foi reduzida para três no ano passado, com a criação da faixa na Vergueiro.

Mas, para 2012, último ano do atual governo, não existe nenhum investimento previsto.

Mesmo após a inauguração das duas faixas exclusivas, os acidentes com os motociclistas vêm aumentando na capital. Em 2010, houve uma elevação de 11,7% no número de motoqueiros mortos, o que interrompeu uma tendência de queda verificada em 2009. Apesar das motos serem apenas 12% da frota de veículos, os motoqueiros são 35% das pessoas que morrem no trânsito paulistano todos os anos.

"O que é preciso é que os motociclistas leiam o Código de Trânsito Brasileiro e saibam que não são super-homens. Eles agem como se fossem veículos de emergência, sempre com a preferência", diz o engenheiro de trânsito Horácio Figueira.

Fim dos cobradores. O secretário também descartou o fim dos cobradores, mesmo com o fato de o bilhete único ser utilizado em 80% dos pagamentos nos coletivos de São Paulo. "Os sindicatos nos procuraram e nós garantimos que não há nenhuma possibilidade de esses trabalhadores perderem seus empregos", disse Branco. Ele afirmou, porém, que os cobradores poderiam ser deslocados para outras funções.