domingo, 17 de junho de 2012

Peugeot terá R$ 4,8 bilhões para fábrica

15/06/2012 - Valor Econômico

A PSA Peugeot Citroën assinou um acordo com o Estado do Rio de Janeiro para usar uma linha de crédito de R$ 4,8 bilhões, que está disponível por até 50 anos, com carência de 30 anos para pagamento.

Os recursos serão usados na construção de uma segunda fábrica no Estado, ampliação das instalações já existentes em Porto Real (RJ) e desenvolvimento de produto. O anúncio foi feito nas últimas 14 linhas (“eventos subsequentes”) das demonstrações contábeis anuais publicadas pelo grupo francês no Diário Oficial do Rio de Janeiro no dia 6 de junho, véspera do último feriado.

O grupo PSA Peugeot Citroën não se pronunciou, até o fechamento desta edição, sobre a linha de crédito e sobre os resultados financeiros.

A empresa (Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda.) fechou 2011 com lucro líquido de R$ 148,3 milhões, queda de 31% em relação a 2010, e receita de vendas de R$ 6,60 bilhões, 7% acima.

O decreto do governador, datado de 13 de dezembro, foi aprovado na Assembleia Legislativa, autorizando a operação.

Segundo informou ao Valor a Secretaria do Desenvolvimento do Estado, trata-se de um incentivo financeiro previsto no chamado programa de atração de investimentos estruturantes (Rioinvest), criado em 1997, e sob o qual estão todos os grandes investimentos feitos no Rio nos últimos anos.

No caso da PSA, o incentivo prevê o financiamento de parte do ICMS que seria cobrado sobre a segunda fase de modernização do parque industrial. Na prática, segundo a assessoria da secretaria, a empresa paga 20% do valor do ICMS que incide sobre esta ampliação e financia os 80% restantes.

O programa permite usar o recurso até 50 anos, respeitando o limite de crédito equivalente ao valor do investimento a ser feito. O pagamento do financiamento se daria ao longo dos 20 anos finais do prazo, passados os 30 anos de carência. A Secretaria de Desenvolvimento informa que, na maior parte dos casos, as empresas têm antecipado o pagamento da dívida.

A montadora informa nas demonstrações contábeis que sobre o crédito utilizado incidirão juros de 1% ao ano e comissões que podem chegar a 1,5% do valor utilizado.

As características da segunda fábrica do grupo, que será erguida utilizando parte desses recursos não são detalhadas no demonstrativo. Especula-se no setor que o grupo se prepara para ter operação conjunta com General Motors, a partir da aliança mundial acertada em março, por meio da qual a GM ficou com participação de 7% no grupo francês. A montadora americana estaria, com isso, tentando reforçar presença na Europa.

Inicialmente, a parceria visa compartilhar plataformas de veículos, componentes e módulos e criar uma joint venture de compras para produtos e serviços em escala mundial, com volume total de compras de aproximadamente US$ 125 bilhões por ano.

Cada empresa continuará a comercializar seus veículos de maneira independente. Segundo informações que circularam no mercado, a América do Sul poderia ser a primeira região a ter uma fábrica compartilhada pelas duas marcas.

O grupo francês inaugurou a fábrica em Porto Real há 11 anos. A instalação é responsável pela maior parte dos automóveis e motores vendidos no Brasil e na Argentina, onde há outra fábrica do grupo.

As vendas das duas marcas no Brasil alcançaram 176 mil veículos, o que representou uma participação de 5,2% no mercado. Com 108 mil unidades vendidas em 2011, o grupo tem fatia de 13% no mercado argentino.

As poucas demonstrações financeiras publicadas pela indústria automobilística no país, que tem o quinto maior mercado de veículos do planeta, são insuficientes para dar um quadro exato da situação financeira do setor.

Mas servem, quando somados aos dados revelados nos resultados publicados no exterior, para mostrar que as operações dessa indústria na América do Sul são rentáveis. O quadro positivo na região pode, de certa forma, ajudar a compensar os tempos de vacas magras em mercados como a Europa.

Fonte: Valor Econômico, Por  Marli Olmos e Nelson Niero

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Táxi de aeroporto terá tablet para passageiros

07/06/2012 - O Estado de São Paulo

500 aparelhos serão instalados em veículos que atendem Cumbica; prefeitura de Guarulhos vai comprar equipamentos por cerca de R$ 1,3 milhões

Táxis que saem do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, passarão ainda neste ano a oferecer tablets aos passageiros durante as viagens. Os 500 aparelhos serão instalados em veículos da cooperativa Guarucoop, a única autorizada a trabalhar dentro do aeroporto.

A ideia é que os passageiros possam ter informações sobre hotéis, restaurantes e eventos. O dispositivo deve ficar preso na traseira de um dos bancos dianteiros do veículo.

Em duas semanas, deve ser concluído o processo de licitação, que está sendo realizado pela Secretaria Municipal de Transportes de Guarulhos. De acordo com a estimativa da Guarucoop, o investimento será de aproximadamente R$ 1,3 milhão.

"Haverá também um canal de comunicação direto com a prefeitura de Guarulhos e os clientes ainda poderão avaliar o serviço oferecido", contou o presidente da cooperativa, Edmilson Sarlo Americano, por meio de nota.

O aparelho é um diferencial para compensar o preço de se optar pelo táxi na volta de Guarulhos a São Paulo, já que há opções mais baratas. A linha de ônibus comum que liga o terminal à Estação Tatuapé do Metrô (Linha 3-Vermelha), por exemplo, custa R$ 4,30. O ônibus executivo que liga o aeroporto a algumas estações e pontos da região central de São Paulo sai por R$ 35.

Já os táxis no aeroporto ficaram mais caros neste mês. Houve um reajuste de 9,85% no preço das corridas. Com isso, uma viagem do aeroporto para Pinheiros, na zona oeste, passou para R$ 130,23 - antes, o mesmo trajeto era feito com R$ 118,55. Para o Morumbi, na zona sul, o preço é de R$ 155 - ante os R$ 141,99 cobrados anteriormente. No entanto, os taxistas continuam sendo proibidos de cobrar bandeira 2 (mais cara, usada nos feriados e à noite).

Crimes. Táxis da cooperativa costumam ser alvo de criminosos. Nos últimos três meses do ano passado, a Guarucoop sofreu 40 roubos. Em dezembro, a polícia divulgou que prendeu dois líderes de uma quadrilha responsável pelos crimes.

Carro elétrico chega a São Paulo como táxi

05/06/2012 - Folha.com, Felipe Nóbrega

Dois táxis elétricos começam a circular na cidade de São Paulo a partir de segunda-feira (11). Os veículos, que não emitem poluentes e são abastecidos em tomadas de 220 volts, fazem parte de um programa piloto que irá avaliar a viabilidade desse tipo de automóvel no país.

Divulgação

Até outubro, a frota de táxis verdes da capital contará com 10 Leaf, o 1º elétrico comercializado em larga escala no mundo
Até outubro, mais oito Nissan Leaf serão incorporados à frota de "táxis verdes" da capital paulista. Com a missão de divulgar a tecnologia, os carros ficarão inicialmente localizados no ponto entre a avenida Paulista e a rua da Consolação.

Segundo a Adetax (Associação das Empresas de Táxis de Frota do Município de São Paulo), a corrida não terá tarifa diferenciada. A única restrição será quanto ao trajeto, que não poderá ultrapassar o míni-anel viário da cidade.

A preocupação deve-se ao fato de o carro elétrico ter menor autonomia que um modelo a gasolina, por exemplo. Uma recarga de oito horas permite ao Leaf rodar apenas cerca de 160 km.

Com preço unitário estimado em R$ 200 mil, o automóvel japonês foi cedido aos taxistas pela montadora, que planeja pleitear junto ao governo isenções de impostos para viabilizar a comercialização dos elétricos.o

quinta-feira, 14 de junho de 2012

SP recebe primeiros táxis elétricos 05/06/2012 - Webtranspo Cidade é a primeira da América Latina a ter esse projeto - Nissan LEAF foi o primeiro veículo 100% elétrico comercializado em larga escala no mundo A cidade de São Paulo recebeu, nesta terça-feira (5), os dois primeiros táxis elétricos que fazem parte do programa piloto para avaliar a viabilidade desses veículos na capital paulista, que é a primeira cidade da América Latina a ter um projeto neste sentido. Até o fim do ano, mais oito novos carros serão inseridos na frota paulistana. O acordo para o projeto foi assinado em junho de 2011 entre a Prefeitura de São Paulo, a Aliança Renault-Nissan, a AES Eletropaulo e a Adetax (Associação das Empresas de Táxi de Frota do Município de São Paulo). As duas primeiras unidades que desembarcaram na capital paulista são do modelo Nissan LEAF, primeiro veículo 100% elétrico comercializado em larga escala no mundo. A fase prática do projeto terá início no dia 11 de junho, quando os carros vão circular nas ruas da cidade. Os veículos ficarão no ponto localizado entre a Avenida Paulista e a Rua da Consolação, à disposição de qualquer pessoa que tiver interesse nos serviços de transporte com emissão zero, e circularão em um circuito pré-definido dentro do mini Anel Viário da cidade de São Paulo. “A Nissan é a fabricante que está na vanguarda mundial da tecnologia de veículos elétricos. Ao participarmos esse programa do Táxi Elétrico em São Paulo, reafirmamos nossa missão mundial de promover uma vida mais amigável com a natureza e com o planeta sem comprometer o conforto da mobilidade urbana. Com mais este passo, reforçamos também nosso compromisso com desenvolvimento do Brasil, oferecendo um veículo com inovação e qualidade japonesa de emissão zero de poluentes”, afirma François Dossa, vice-presidente de Administração e Finanças da Nissan do Brasil. Para que seja feita a recarga dos modelos, 15 pontos de energia vão ser instalados em diferentes endereços. Por enquanto, a autonomia dos veículos é de 160 quilômetros e o carro necessita de seis horas para completar a carga. Até o fim do ano, serão implantados pontos de recarga rápidos, de apenas 30 minutos.  

05/06/2012 - Webtranspo

Cidade é a primeira da América Latina a ter esse projeto -

Nissan LEAF foi o primeiro veículo 100% elétrico comercializado em larga escala no mundo

A cidade de São Paulo recebeu, nesta terça-feira (5), os dois primeiros táxis elétricos que fazem parte do programa piloto para avaliar a viabilidade desses veículos na capital paulista, que é a primeira cidade da América Latina a ter um projeto neste sentido. Até o fim do ano, mais oito novos carros serão inseridos na frota paulistana.

O acordo para o projeto foi assinado em junho de 2011 entre a Prefeitura de São Paulo, a Aliança Renault-Nissan, a AES Eletropaulo e a Adetax (Associação das Empresas de Táxi de Frota do Município de São Paulo).

As duas primeiras unidades que desembarcaram na capital paulista são do modelo Nissan LEAF, primeiro veículo 100% elétrico comercializado em larga escala no mundo. A fase prática do projeto terá início no dia 11 de junho, quando os carros vão circular nas ruas da cidade.

Os veículos ficarão no ponto localizado entre a Avenida Paulista e a Rua da Consolação, à disposição de qualquer pessoa que tiver interesse nos serviços de transporte com emissão zero, e circularão em um circuito pré-definido dentro do mini Anel Viário da cidade de São Paulo.

“A Nissan é a fabricante que está na vanguarda mundial da tecnologia de veículos elétricos. Ao participarmos esse programa do Táxi Elétrico em São Paulo, reafirmamos nossa missão mundial de promover uma vida mais amigável com a natureza e com o planeta sem comprometer o conforto da mobilidade urbana. Com mais este passo, reforçamos também nosso compromisso com desenvolvimento do Brasil, oferecendo um veículo com inovação e qualidade japonesa de emissão zero de poluentes”, afirma François Dossa, vice-presidente de Administração e Finanças da Nissan do Brasil.

Para que seja feita a recarga dos modelos, 15 pontos de energia vão ser instalados em diferentes endereços. Por enquanto, a autonomia dos veículos é de 160 quilômetros e o carro necessita de seis horas para completar a carga. Até o fim do ano, serão implantados pontos de recarga rápidos, de apenas 30 minutos.

 

Prefeitura apresenta primeiros carros elétricos a circular em São Paulo

05/06/2012 - O Estado de São Paulo

Cronograma do projeto prevê apenas dez carros em operação até o fim do ano; frota atual é de cerca de 30 mil veículos

Bruno Ribeiro - O Estado de S.Paulo

Helvio Romero/AE
Kassab na apresentação dos carros elétricos
A Prefeitura de São Paulo apresentou na manhã desta terça-feira, 5, os dois primeiros táxis elétricos que vão circular na cidade. São os primeiros modelos em operação na América Latina.

Os ganhos ambientais do projeto serão tímidos, pelo menos nos próximos anos. Embora esses veículos não emitam gases poluentes, o cronograma do projeto prevê apenas dez carros em operação até o fim do ano, sem nenhuma expectativa para substituição total da frota de táxi da cidade, que é de cerca de 30 mil veículos.

Com o projeto, a prefeitura toma partido a favor da montadora japonesa Nissan – e de outras fabricantes de carros elétricos que enfrentam uma pesada carga tributária, inviabilizando o comércio desse tipo de veículo no Brasil. A expectativa da montadora é que, com os táxis como “vitrine” para divulgar os ganhos ambientais do carro elétrico, seja mais fácil convencer o governo federal a reduzir as taxas e retirar outras barreiras burocráticas que impedem o comércio desses veículos no País.

Cada táxi elétrico custou cerca de R$ 200 mil, mas eles serão usados em regime de comodato entre a Nissan e duas empresas de frota de táxi da cidade . Segundo a fabricante, no exterior, eles chegam a ser vendidos por US$ 25 mil (ou pouco mais de R$ 50 mil).

Testes. Os táxis elétricos têm autonomia de 160 quilômetros e demoram, hoje, seis horas para terem a bateria recarregada. Um táxi comum, com motor a combustão, roda, em média, 200 quilômetros por dia na cidade – e consome meio tanque de combustível.

A AES Eletropaulo, que faz parte da parceria responsável pelo projeto, promete instalar até outubro, quando os outros carros chegarem, pontos de recarga rápida, onde a bateria poderá ser abastecida em 30 minutos.

Os modelos ficarão em teste no ponto da esquina entre a Avenida Paulista e a Rua da Consolação.