segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Motoristas reclamam de aumento abusivo de estacionamentos em shoppings após nova lei

09/01/2011 - O Globo

RIO - Quem usou o estacionamento de shoppings neste fim de semana teve uma ingrata surpresa quando chegou ao guichê de pagamento. Diversos estabelecimentos já alteraram a tabela de preços para se ajustar à lei, sancionada pelo governador Sérgio Cabral na sexta-feira, que proíbe a cobrança mínima de horas como condição de entrada . Sendo assim, fica determinado que o motorista pague apenas pelo período em que esteve no local, somando os valores referentes a cada meia hora de estacionamento.

O que deveria ser um negócio mais justo para o consumidor teve o efeito contrário. Os leitores do GLOBO que experimentaram a nova regra enviaram seus relatos para o Eu-repórter , a seção de jornalismo participativo do GLOBO, e afirmam: shoppings se valeram da nova lei para aumentar - e muito - o valor do estacionamento.

A internauta Denise Guichard esteve neste domingo no Norte Shopping, no Cachambi, e sentiu a diferença no bolso. Em vez dos R$ 7 que pagava até o ano passado, foram cobrados R$ 14 pelas quatro horas de estacionamento.

- O que está ocorrendo no Norte Shopping é pura falta de bom senso e excesso de ganância por parte dos administradores do seu estacionamento. O Procon deve tomar providências - escreveu ela.

Atraído pelos descontos nas lojas, Renato Ferreira da Rocha foi às compras no mesmo shopping, e também saiu insatisfeito com o novo valor do estacionamento:

- Agora, as duas primeiras horas estão custando R$ 8, mais R$ 1 por hora ou fração. Isto é um absurdo, em plena liquidação e sem aviso prévio. Levando em conta que não passamos menos de três horas no Norte Shopping, o gasto mínimo será de R$ 10, um aumento de 100% em relação ao cobrado há dois meses - calculou ele.

Em outro ponto da cidade, na Barra da Tijuca, clientes pagaram com cartões como forma de retaliação pelo aumento, relata a internauta Fernanda Ferreira:

- A ausência de anúncios, além do aumento substancial e inusitado, causou a revolta dos clientes, que tomavam um susto quando viam os valores exorbitantes no visor do guichê. No Shopping New York City Center, anexo ao Barra Shopping, vi clientes revoltados pagando a conta com cheques e cartões de crédito, como forma de protesto.

Marco Paulo Teixeira Branco compartilha da insatisfação:

- Estive no sábado no Barra Shopping e fui surpreendido ao chegar no caixa para pagar o estacionamento e ver na caixa registradora o valor de R$ 16 pelo período de cinco horas.

A lei estadual, de autoria da deputada Cidinha Campos (PDT), diz ainda que os estabelecimentos estão proibidos de cobrar multa por perda do tíquete de estacionamento. A partir de agora, será obrigatório ter o registro do horário independentemente do usuário.Este texto foi escrito com a colaboração de um leitor do Globo. 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Vendas de veículos batem recorde e superam expectativas

05/1/2011 - Informe CNT


Foto: Arquivo CNT


Os sucessivos recordes mensais de vendas alcançados pelo setor automobilístico em 2010 não poderiam ter outro resultado: o ano passado superou, em 11,91%, as vendas de veículos de 2009.

Nos últimos 12 meses, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (5) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), mais de 3,5 milhões de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) foram emplacados no país. Apenas no mês de dezembro foram 381 mil, aumento de 30,2% em relação ao mesmo período de 2009.

O segmento que registrou a maior alta no comércio foi o de caminhões: com 157.633 novas unidades em 2010, cresceu 44,43% se comparado com o ano anterior. Logo em seguida vem o de comerciais leves, com crescimento de 27,82% (677.418 veículos).

As vendas de ônibus tiveram alta de 25,32% em 2010. Mais de 28 mil unidades passaram a rodar no país. Já o comércio de automóveis cresceu 6,96%, com um total de 2.651.752 veículos comercializados.

Para o presidente da seção de transporte de cargas da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e presidente da Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística (NTC&Logística), Flávio Benatti, os dados divulgados pela Fenabrave comprovam o bom momento pelo qual passa o Brasil.

“Esse resultado reafirma a posição de crescimento e, o melhor, reafirma que o parque industrial está correspondendo à demanda. Nós não temos ouvido falar tanto assim de grandes prazos de entrega de veículos, ou seja, as montadoras estão muito atentas a esse crescimento do mercado”, destacou.

Ainda segundo Benatti, se nos anos anteriores as empresas transportadoras tiveram que trabalhar com lucros reduzidos, em 2010 foi possível realinhar os valores, garantindo a recuperação do setor, o que deve ser uma tendência neste ano: “desde que a economia dê a segurança necessária, o setor se planeja, se programa e faz os seus investimentos”, lembrou.

Motocicletas

A Fenabrave realiza um levantamento à parte sobre o emplacamento de motocicletas. De acordo com o relatório divulgado, o segmento cresceu 12,1% em 2010, totalizando mais de 1,8 milhão de novas motos. No entanto, ainda não atingiu o patamar alcançado em 2008, quando 1,92 milhão dos veículos de duas rodas foram vendidos no país.

Participação de mercado

No segmento de caminhões, a VolksWagen liderou as vendas no ano passado, ficando com 28,74% do mercado. A Mercedes Benz aparece logo depois, com 26%, e a Ford, em seguida, com 17,56%.

No mercado de ônibus, mais da metade dos veículos vendidos em 2010 foi produzida pela Mercedes Benz (50,23%). A VolksWagen ficou com 26,36% de participação, seguida pela Marcopolo (13,33%).



Participação de mercado - caminhões


Volkswagen 

28,74%


Mercedes Benz 

26%


Ford 

17,56%


Volvo 

9,71%


Scania 

9,7%


Iveco 

7,63%


Outros 

0,66%



Participação de mercado - ônibus


Mercedes Benz 

50,23%


Volkswagen 

26,36%


Marcopolo 

13,33%


Scania 

3,51%


Agrale 

2,68%


Volvo 

1,99%


Outros 

1,9%

Fonte: Fenabrave/ balanço de 2010


Áudio
Ouça reportagem: Vendas de caminhões sobem 44%. De ônibus, 25%


Aerton Guimarães
Redação CNT

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Nova possibilidade para combustível verde

30/12/2010 - por Equipe GreenNation

A última edição da revista científica “Science” trouxe uma notícia animadora. Cientistas dos EUA e da Suíça estão trabalhando para recriar o processo realizado pelas plantas ao converter CO2 e água em carboidratos e oxigênio na presença de clorofila e luz do Sol.

É isso mesmo, os cientistas criaram uma fotossíntese artificial. A máquina utilizada para realizar essa façanha tem aproximadamente o tamanho de um computador e promete novas soluções para combustíveis sustentáveis no futuro.

Segundo a revista Science, o aparelho criado pelos pesquisadores captura radiação solar na sua parte superior e H2O (água) e CO2 (gás carbônico) nas laterais. No interior da máquina, em altas temperaturas, a radiação solar e os gases capturados reagem com Cério- um elemento químico bastante usado pela indústria. A máquina, então, expele oxigênio, hidrogênio e monóxido de carbono.

Um dos autores da pesquisa, Aldo Steinfeld, do Instituto Paul Scherrer (Suíça), explica que a boa notícia é que “A dissociação termoquímica da água e do gás carbônico é um caminho atraente para a produção de combustível solar eficientemente e em altas taxas no futuro”.

Outras tentativas de reproduzir a fotossíntese das plantas já foram realizadas por cientistas, mas o resultado até então não havia sido tão favorável. Segundo os pesquisadores responsáveis, a máquina já está pronta para aplicações realistas.

É esperar para ver, mais uma possibilidade no caminho do consumo sustentável.

fontes: Science; Folha.com

Neste ano, DF registra 20 acidentes com motocicletas por dia

06/01/2011 - DFTV 1ª Edição

Pista molhada e imprudência são as maiores causas de acidente entre os motociclistas. Nesta época de chuvas o risco de acidente sobre duas rodas é bem maior.



Ricardo é prevenido. É só começar a chover e ele para a moto e pega no baú o "kit chuva". “Estou indo para mais um dia de trabalho”, afirma. 

Chuva e moto não é uma boa combinação. O risco de acidentes sobre duas rodas é bem maior no período chuvoso. Segundo o Sindicato dos Motoboys, os acidentes aumentam em média 10%. Os bombeiros já registraram este ano 83 acidentes com moto nas vias do DF. Por sorte ninguém morreu, mas é preciso ter cuidado para evitar o pior. 

“Andar com pneu careca pode ter o risco de escorregar, andar sem seta ninguém vai saber que você vai virar e bater em você”, afirma o motoboy Rafael Pierre. 

A equipe de reportagem convidou o presidente do Sindicato dos Motociclistas Profissionais, Reivaldo Alves, para dar as dicas de como pilotar na chuva sem correr risco. 

No Setor Comercial Norte, a equipe encontrou uma moto que estava com o pneu traseiro completamente careca. “É um perigo muito grande, ainda por cima nesse período chuvoso. O motociclista tem que trocar os pneus com grande urgência, pois ele está colocando a vida dele em risco”, diz Reivaldo. 

O capacete também merece um cuidado especial. “Na chuva o motociclista não tem condição de pilotar com os óculos protetores, ele vai ter que andar com a viseira fechada e o capacete tem que ter entrada de ventilação”, explica Reivaldo. 

A roupa adequada também é importante. “É a calça e a jaqueta de plástico. Mas é importante ele comprar o kit com uma faixa de iluminação na parte de trás do casaco para os outros condutores ter uma melhor visibilidade”, diz. 

Os sacos plásticos nos pés não são uma boa alternativa. “O saco plástico não é uma boa opção. Pois na hora que ele for passar a marcha ou frear o pé pode escorregar”, explica. 

Atualmente o DF tem mais de 134 mil motos o que corresponde a 11% da frota de veículos. O sindicato oferece curso teórico e prático para a segurança dos motociclistas.

Um dos principais problemas para o motociclista nesse período chuvosos são as poças que acumulam grande quantidade de água e são um risco. “Pode acontecer de uma poça ter um buraco muito grande e o motociclista pode cair. O que aconselho é que o motociclista diminua a velocidade no período chuvoso”, completa Reivaldo. 

O curso oferecido pelo Sindicato dos Motoboys, em parceria com o Ministério do Trabalho, dura 32 dias. O motociclista recebe orientações sobre pilotagem, primeiros-socorros, legislação e meio ambiente. 

O curso é de graça. Outras informações no telefone: 3349-4861 

Maria Fernanda / Rafael Sobrinho