17/09/2010 - Transporte Idéia
No Desafio Intermodal de São Paulo deste ano, a moto foi a primeira colocada. Um motociclista fez o percurso da Praça General Gentil Falcão, na zona sul, até a prefeitura de São Paulo, no centro, no tempo de 20 minutos e 20 segundos. Em três anos esta foi a primeira vez que a bicicleta não venceu o desafio. Ela ficou na segunda posição, com 20min56s. Entre os 27 participantes, havia gente de patins, skate, monociclo, bicicletas e até um cadeirante.
Promovido pelo Instituto CicloBR, o Desafio Intermodal 2010 de São Paulo começou às 18h15 e testou quanto tempo é gasto para se locomover na cidade de diferentes formas. O evento faz parte das atividades que promovem o Dia Mundial sem Carro, no dia 22 deste mês. Um helicóptero ia participar do desafio, mas acabou não decolando por conta do mau tempo.
O desafio vai analisar, além do tempo gasto para locomoção, o custo que cada meio de transporte gasta para se locomover e a quantidade de gás carbônico emitida. O tempo do deslocamento completo da pessoa foi computado, e não o do meio de locomoção. Também foi levado em consideração o tempo que a pessoa levou até o modal e o tempo que ele levou para estacionar o veículo.
O organizador do evento, André Pasqualini, destacou as outras opções, além do automóvel, para se locomover no meio urbano. “O resultado deixou claro que a bicicleta, patins e até o skate são mais eficientes do que o carro”.
sábado, 18 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Prefeitura do Rio vai proibir estacionamento no Centro de mais de 2 mil carros e motos na próxima quarta-feira
17/09/2010 - Agencia Brasil
A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que vai proibir o estacionamento de mais de 2 mil carros e motos em diversas ruas do centro da cidade na próxima quarta-feira, Dia Mundial Sem Carro. O volume de veículos é praticamente o dobro em relação ao ano passado, quando o Rio aderiu ao movimento.
“Vamos restringir o estacionamento de automóveis no centro da cidade. Vamos apelar para que as pessoas utilizem mais o transporte coletivo do que o transporte individual e vamos incentivar o uso de bicicletas“, disse o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Muniz.
Outra medida que entrará em vigor na próxima quarta-feira é o programa permanente Zona 30, que restringe a velocidade dos veículos. Em dez bairros da cidade os veículos só terão permissão para circular até 30 quilômetros por hora. Segundo o secretário, a medida visa ao tráfego de carros e bicicletas ao mesmo tempo sem muitos riscos de acidente.
“Estamos avançando nos investimentos em relação à melhoria da qualidade do transporte público e ao mesmo tempo estamos incentivando cada vez mais o uso da bicicleta. Em suma, é para as pessoas refletirem que há hoje uma política que privilegia um transporte mais equilibrados, mais harmônico e ambientalmente sustentável para a cidade”, disse Muniz.
De acordo com ele, a estimativa de veículos circulando na cidade, no ano passado, foi de menos 30%. A expectativa da prefeitura para este ano é que cerca de 2.100 veículos deixem de estacionar e circular no centro da cidade nesse dia.
A data comemorativa teve início em 1988 na França e é celebrada simultaneamente em todo o mundo. O objetivo é conscientizar a população sobre os danos da emissão de gases de efeito estufa e ressaltar a importância do uso sustentável dos meios de transporte.
Fonte: Agência Brasil
A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que vai proibir o estacionamento de mais de 2 mil carros e motos em diversas ruas do centro da cidade na próxima quarta-feira, Dia Mundial Sem Carro. O volume de veículos é praticamente o dobro em relação ao ano passado, quando o Rio aderiu ao movimento.
“Vamos restringir o estacionamento de automóveis no centro da cidade. Vamos apelar para que as pessoas utilizem mais o transporte coletivo do que o transporte individual e vamos incentivar o uso de bicicletas“, disse o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Muniz.
Outra medida que entrará em vigor na próxima quarta-feira é o programa permanente Zona 30, que restringe a velocidade dos veículos. Em dez bairros da cidade os veículos só terão permissão para circular até 30 quilômetros por hora. Segundo o secretário, a medida visa ao tráfego de carros e bicicletas ao mesmo tempo sem muitos riscos de acidente.
“Estamos avançando nos investimentos em relação à melhoria da qualidade do transporte público e ao mesmo tempo estamos incentivando cada vez mais o uso da bicicleta. Em suma, é para as pessoas refletirem que há hoje uma política que privilegia um transporte mais equilibrados, mais harmônico e ambientalmente sustentável para a cidade”, disse Muniz.
De acordo com ele, a estimativa de veículos circulando na cidade, no ano passado, foi de menos 30%. A expectativa da prefeitura para este ano é que cerca de 2.100 veículos deixem de estacionar e circular no centro da cidade nesse dia.
A data comemorativa teve início em 1988 na França e é celebrada simultaneamente em todo o mundo. O objetivo é conscientizar a população sobre os danos da emissão de gases de efeito estufa e ressaltar a importância do uso sustentável dos meios de transporte.
Fonte: Agência Brasil
Empresário Eike Batista diz que Brasil terá fábrica nacional de carros elétricos em 2014
17/09/2010
O país terá uma frota de veículos elétricos nacionais circulando pelas ruas em 2014. O anúncio foi feito pelo empresário Eike Batista. A planta será construída ao lado do Super Porto do Açu, em São João da Barra, no norte fluminense, a um custo inicial de US$ 1 bilhão. Eike afirmou que vai buscar financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ressaltou que a composição acionária da nova empresa será majoritariamente brasileira.
A produção inicial será de 100 mil veículos, totalmente movidos por baterias elétricas, com tecnologia japonesa e europeia. Eike estimou que, há espaço no mercado brasileiro para uma nova fábrica de veículos.
“A gente está enxergando que, nos próximos dez anos, o Brasil vai consumir 8 milhões de automóveis por ano. Então, tem espaço para gente nova, tem espaço para a indústria nacional, até pelo carinho que o brasileiro teria em comprar um carro bem feito. Vai ser uma empresa nacional, com know-how estrangeiro”, disse Eike, durante a Exposição Rio Oil & Gas, que reúne as principais empresas de petróleo e gás do mundo.
O presidente da EBX, considerado o oitavo homem mais rico do mundo, frisou que os carros elétricos representam uma tendência definitiva. Segundo ele, as baterias serão de tecnologia japonesa e o restante do veículo – para cinco passageiros e autonomia de 160 quilômetros – terá concepção e design europeu e brasileiro.
“O negócio do carro elétrico é irreversível. A pessoa que gasta R$ 200 por mês em combustível, num carro elétrico, botando ele na tomada à noite, vai gastar menos que R$ 20. O problema hoje ainda é que o custo inicial da compra do carro está caro, mas o preço das baterias está despencando. Tem uma revolução acontecendo nessa área”.
Entre as facilidades do complexo de Açu para abrigar o projeto, Eike citou a sinergia entre o complexo portuário que está sendo construído, pela empresa LLX, de sua propriedade, duas siderúrgicas, de capital estrangeiro, e uma usina termelétrica, além da existência de estradas de ferro e rodovias para escoamento da produção.
“Só pela logística do Açu, a gente ganha US$ 200 por automóvel, o que é muito dinheiro. Os incentivos naturais estão na eficiência da logística. Vão atracar no Porto do Açu os maiores navios contêineiros, a um custo imbatível. Em qualquer país do mundo, você tem que pensar que o mix de algo montado no país possa ser até 50% vindo de fora. Se você agrega os outros 50% de indústria nacional, mais mão-de-obra, você acaba tendo 70% do coeficiente do país. É isso que a gente quer. A indústria brasileira de autopeças, assim que a gente passa de 20 mil unidades [de veículos], ela se instala em volta”.
Eike não disse quantos empregos terá, mas informou que cada vaga gerada em uma montadora gera 15 empregos nas empresas da cadeia. O empresário espera entrar com projeto de financiamento no BNDES dentro de 12 meses e que o banco terá interesse em apoiar a iniciativa.
O empresário afirmou que este será o primeiro carro brasileiro, depois da experiência do empresário João Augusto Gurgel, nos anos 70 e 80, que chegou a produzir 43 mil veículos 100% nacionais. “Este é o meu conceito”. Perguntado onde Gurgel havia falhado, Eike respondeu: “O Gurgel quis conceber um carro do zero. Na época ele usava motor Volkswagen. Aí ele foi desenvolver um motor próprio, uma caixa de mudança própria e entrou em uma seara complicada”.
Eike ressaltou que o veículo elétrico também deverá receber incentivos por conta de questões ambientais, pois não polui e praticamente não produz ruído. Ainda sem nome determinado, ele sugeriu que a fábrica poderia se chamar FBX, de “Fábrica Brasileira de Automóveis”, mais a letra X, que aparece em todas suas empresas.
Fonte: Agência Brasil
O país terá uma frota de veículos elétricos nacionais circulando pelas ruas em 2014. O anúncio foi feito pelo empresário Eike Batista. A planta será construída ao lado do Super Porto do Açu, em São João da Barra, no norte fluminense, a um custo inicial de US$ 1 bilhão. Eike afirmou que vai buscar financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ressaltou que a composição acionária da nova empresa será majoritariamente brasileira.
A produção inicial será de 100 mil veículos, totalmente movidos por baterias elétricas, com tecnologia japonesa e europeia. Eike estimou que, há espaço no mercado brasileiro para uma nova fábrica de veículos.
“A gente está enxergando que, nos próximos dez anos, o Brasil vai consumir 8 milhões de automóveis por ano. Então, tem espaço para gente nova, tem espaço para a indústria nacional, até pelo carinho que o brasileiro teria em comprar um carro bem feito. Vai ser uma empresa nacional, com know-how estrangeiro”, disse Eike, durante a Exposição Rio Oil & Gas, que reúne as principais empresas de petróleo e gás do mundo.
O presidente da EBX, considerado o oitavo homem mais rico do mundo, frisou que os carros elétricos representam uma tendência definitiva. Segundo ele, as baterias serão de tecnologia japonesa e o restante do veículo – para cinco passageiros e autonomia de 160 quilômetros – terá concepção e design europeu e brasileiro.
“O negócio do carro elétrico é irreversível. A pessoa que gasta R$ 200 por mês em combustível, num carro elétrico, botando ele na tomada à noite, vai gastar menos que R$ 20. O problema hoje ainda é que o custo inicial da compra do carro está caro, mas o preço das baterias está despencando. Tem uma revolução acontecendo nessa área”.
Entre as facilidades do complexo de Açu para abrigar o projeto, Eike citou a sinergia entre o complexo portuário que está sendo construído, pela empresa LLX, de sua propriedade, duas siderúrgicas, de capital estrangeiro, e uma usina termelétrica, além da existência de estradas de ferro e rodovias para escoamento da produção.
“Só pela logística do Açu, a gente ganha US$ 200 por automóvel, o que é muito dinheiro. Os incentivos naturais estão na eficiência da logística. Vão atracar no Porto do Açu os maiores navios contêineiros, a um custo imbatível. Em qualquer país do mundo, você tem que pensar que o mix de algo montado no país possa ser até 50% vindo de fora. Se você agrega os outros 50% de indústria nacional, mais mão-de-obra, você acaba tendo 70% do coeficiente do país. É isso que a gente quer. A indústria brasileira de autopeças, assim que a gente passa de 20 mil unidades [de veículos], ela se instala em volta”.
Eike não disse quantos empregos terá, mas informou que cada vaga gerada em uma montadora gera 15 empregos nas empresas da cadeia. O empresário espera entrar com projeto de financiamento no BNDES dentro de 12 meses e que o banco terá interesse em apoiar a iniciativa.
O empresário afirmou que este será o primeiro carro brasileiro, depois da experiência do empresário João Augusto Gurgel, nos anos 70 e 80, que chegou a produzir 43 mil veículos 100% nacionais. “Este é o meu conceito”. Perguntado onde Gurgel havia falhado, Eike respondeu: “O Gurgel quis conceber um carro do zero. Na época ele usava motor Volkswagen. Aí ele foi desenvolver um motor próprio, uma caixa de mudança própria e entrou em uma seara complicada”.
Eike ressaltou que o veículo elétrico também deverá receber incentivos por conta de questões ambientais, pois não polui e praticamente não produz ruído. Ainda sem nome determinado, ele sugeriu que a fábrica poderia se chamar FBX, de “Fábrica Brasileira de Automóveis”, mais a letra X, que aparece em todas suas empresas.
Fonte: Agência Brasil
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Venda de veículos no Brasil deve dobrar em 15 anos, diz ministro
13/09/2010
O número de veículos vendidos anualmente no país deve dobrar até 2025. A previsão é do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, que participou da abertura do congresso anual da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), realizado em São Paulo.
O ministro disse que um estudo encomendado pelo governo federal aponta que, em 15 anos, serão comercializados, anualmente, no Brasil, 6,8 milhões de carros, motos, caminhões e tratores. Estimativas da Fenabrave apontam que, neste ano, serão 3,4 milhões.
Miguel Jorge afirmou que as demandas interna e externa de veículos impulsionarão o crescimento das vendas. Segundo ele, no Brasil e nos países que compõem o grupo dos Bric (Rússia, Índia, China, além do Brasil), a frota é composta por mais carros antigos do que em países desenvolvidos, e o índice de carros por habitante é menor.
“Cerca de 60% da frota do Brasil têm menos de dez anos de fabricação. No Japão, são 83%”, explicou Miguel Jorge. “Os Bric também têm frotas velhas e, por isso, têm condição de puxar a demanda por automóveis.”
O ministro afirmou, entretanto, que a redução da carga tributária que incide sobre os veículos é vital para que montadoras brasileiras possam competir por esta demanda com fábricas de outros países. Ele afirmou que, no país, até 30% do preço de um carro são formados por impostos, o dobro da média mundial.
“Um veículo no Brasil pode custar o dobro do que custa na Índia, com um peso muito grande dos tributos nesta diferença”, declarou Miguel Jorge. Ainda, de acordo com ele, o número de vendas de veículos no país poderia ser, aproximadamente, 50% maior caso os impostos fossem menores e os juros dos financiamentos também.
“Nós aumentaríamos as vendas em cerca de 1,8 milhão de unidades se os impostos fossem reduzidos para algo como 16% e se os juros dos financiamentos caíssem de 24% para 16% ao ano.”
Fonte: Agência Brasil
O número de veículos vendidos anualmente no país deve dobrar até 2025. A previsão é do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, que participou da abertura do congresso anual da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), realizado em São Paulo.
O ministro disse que um estudo encomendado pelo governo federal aponta que, em 15 anos, serão comercializados, anualmente, no Brasil, 6,8 milhões de carros, motos, caminhões e tratores. Estimativas da Fenabrave apontam que, neste ano, serão 3,4 milhões.
Miguel Jorge afirmou que as demandas interna e externa de veículos impulsionarão o crescimento das vendas. Segundo ele, no Brasil e nos países que compõem o grupo dos Bric (Rússia, Índia, China, além do Brasil), a frota é composta por mais carros antigos do que em países desenvolvidos, e o índice de carros por habitante é menor.
“Cerca de 60% da frota do Brasil têm menos de dez anos de fabricação. No Japão, são 83%”, explicou Miguel Jorge. “Os Bric também têm frotas velhas e, por isso, têm condição de puxar a demanda por automóveis.”
O ministro afirmou, entretanto, que a redução da carga tributária que incide sobre os veículos é vital para que montadoras brasileiras possam competir por esta demanda com fábricas de outros países. Ele afirmou que, no país, até 30% do preço de um carro são formados por impostos, o dobro da média mundial.
“Um veículo no Brasil pode custar o dobro do que custa na Índia, com um peso muito grande dos tributos nesta diferença”, declarou Miguel Jorge. Ainda, de acordo com ele, o número de vendas de veículos no país poderia ser, aproximadamente, 50% maior caso os impostos fossem menores e os juros dos financiamentos também.
“Nós aumentaríamos as vendas em cerca de 1,8 milhão de unidades se os impostos fossem reduzidos para algo como 16% e se os juros dos financiamentos caíssem de 24% para 16% ao ano.”
Fonte: Agência Brasil
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Produção de veículos cresce 17,5% no ano no país e bate novo recorde
8/9/2010
Folha.com
A produção de veículos no país cresceu 17,5% no acumulado dos oito primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período em 2009, atingindo a fabricação de 2,406 milhões de unidades e batendo novo recorde. A maior marca até então (2,324 milhões) havia sido contabilizada em 2008.
De acordo com os dados divulgados pela Anfavea (associação das montadoras) nesta quarta-feira, em agosto foram produzidos 329.092 automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, com incremento de 3,4% ante julho e 11,5% no confronto com igual intervalo em 2009, ano que teve o desempenho afetado pelo agravamento da crise econômica mundial.
Essa quantidade representa o segundo maior resultado mensal da série histórica, ficando atrás apenas de março (339,7 mil) e logo à frente de maio (323,9 mil).
Já as exportações tiveram acréscimo de 73,2% no acumulado do ano, totalizando 489.236 veículos. Considerando apenas agosto, as vendas para o mercado externo (65.436) tiveram queda de 1,5% na comparação com o mês passado e expansão de 42,8% em relação a agosto de 2009.
O número de empregados nas montadoras somou ao final do mês passado 114.793 trabalhadores, superando o patamar contabilizado em julho (114.317). Levando em conta também os funcionários em fabricantes de máquinas agrícolas, a indústria empregava 132.978 pessoas, também acima dos 132.011 registrados no mês anterior.
VENDAS
As vendas de veículos novos no país apresentaram expansão de 21,2% em agosto, no confronto com o mesmo intervalo no ano passado, batendo o recorde para o mês com o emplacamento de 312,8 mil unidades. Já no confronto com julho, os licenciamentos cresceram 3,5%.
No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, também foi contabilizada uma nova marca, com o emplacamento de 2,195 milhão de veículos, o que representa um acréscimo de 10,1% sobre igual período em 2009, que detinha o recorde até então.
FINANCIAMENTO
Apesar da expansão nas vendas, impulsionada pela oferta de crédito, a taxa de inadimplência na carteira de CDC (Crédito Direto ao Consumidor) para aquisição de veículos pelos consumidores recuou pelo 13º mês consecutivo, atingindo 3,4% em julho, de acordo com o último levantamento da Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras), que engloba todo o mercado.
A análise considera atrasos acima de 90 dias. Em julho do ano passado, a taxa havia sido de 5,3%, ainda como reflexo do agravamento da crise.
Segundo a pesquisa, a taxa média de juros praticada pelos bancos ficou em 1,81% ao mês em julho, com elevação no confronto com junho (1,78%), mas recuo na comparação com o mesmo mês no ano passado (2,01%).
Folha.com
A produção de veículos no país cresceu 17,5% no acumulado dos oito primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período em 2009, atingindo a fabricação de 2,406 milhões de unidades e batendo novo recorde. A maior marca até então (2,324 milhões) havia sido contabilizada em 2008.
De acordo com os dados divulgados pela Anfavea (associação das montadoras) nesta quarta-feira, em agosto foram produzidos 329.092 automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, com incremento de 3,4% ante julho e 11,5% no confronto com igual intervalo em 2009, ano que teve o desempenho afetado pelo agravamento da crise econômica mundial.
Essa quantidade representa o segundo maior resultado mensal da série histórica, ficando atrás apenas de março (339,7 mil) e logo à frente de maio (323,9 mil).
Já as exportações tiveram acréscimo de 73,2% no acumulado do ano, totalizando 489.236 veículos. Considerando apenas agosto, as vendas para o mercado externo (65.436) tiveram queda de 1,5% na comparação com o mês passado e expansão de 42,8% em relação a agosto de 2009.
O número de empregados nas montadoras somou ao final do mês passado 114.793 trabalhadores, superando o patamar contabilizado em julho (114.317). Levando em conta também os funcionários em fabricantes de máquinas agrícolas, a indústria empregava 132.978 pessoas, também acima dos 132.011 registrados no mês anterior.
VENDAS
As vendas de veículos novos no país apresentaram expansão de 21,2% em agosto, no confronto com o mesmo intervalo no ano passado, batendo o recorde para o mês com o emplacamento de 312,8 mil unidades. Já no confronto com julho, os licenciamentos cresceram 3,5%.
No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, também foi contabilizada uma nova marca, com o emplacamento de 2,195 milhão de veículos, o que representa um acréscimo de 10,1% sobre igual período em 2009, que detinha o recorde até então.
FINANCIAMENTO
Apesar da expansão nas vendas, impulsionada pela oferta de crédito, a taxa de inadimplência na carteira de CDC (Crédito Direto ao Consumidor) para aquisição de veículos pelos consumidores recuou pelo 13º mês consecutivo, atingindo 3,4% em julho, de acordo com o último levantamento da Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras), que engloba todo o mercado.
A análise considera atrasos acima de 90 dias. Em julho do ano passado, a taxa havia sido de 5,3%, ainda como reflexo do agravamento da crise.
Segundo a pesquisa, a taxa média de juros praticada pelos bancos ficou em 1,81% ao mês em julho, com elevação no confronto com junho (1,78%), mas recuo na comparação com o mesmo mês no ano passado (2,01%).
Cresce número de domicílios com carros e motos no país, segundo IBGE
9/9/2010 - CNT Informe
Foto: Rodrigo Soldon
Redução de IPI, renda maior, economia em plena ascensão. Todos esses fatores, juntos, fizeram com que mais de 37% dos estimados 58,6 milhões de domicílios brasileiros contassem, em 2009, com pelo menos um automóvel, segundo o IBGE. É o que revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nessa quarta-feira (8).
Já os domicílios com motocicleta representam 16,2% do total. Na comparação com o ano anterior, os números subiram 1 e 1,5%, respectivamente. Na Região Norte, a situação se inverte: a maior parte (20,9%) dos domicílios têm motos e 18%, carros.
A Região Sul do país possui a maior porcentagem de domicílios com carro: 54,5%. Logo em seguida aparece o Sudeste, com 45,5% e o Centro-Oeste com 41,1%. No Nordeste, 17,8% dos domicílios contam com algum carro.
A consequência desse aumento não é novidade. “À medida que se entendeu que automóveis/motos para todos seria uma democrática’ distribuição das benesses da modernidade, o modelo começou a mostrar suas contradições: aumento da acidentalidade, congestionamentos e poluições, demonstrando o quanto ele é econômica, ambiental e socialmente insustentável”, afirma o chefe do Laboratório de Ensino e Aprendizagem em Transportes da Universidade de Brasília, Victor Pavarino.
Produção e vendas em alta
Também nessa quarta, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou dados que revelam um crescimento de 3,4% da produção de veículos em agosto, se comparado com o mês de julho, o que corresponde a mais de 329 mil fabricados. No acumulado do ano, o segmento de automóveis e comerciais leves teve alta de 15,2%, o de caminhões 70,3% e o de ônibus, 39,2%.
Para conseguir suportar a crescente quantidade de veículos nas ruas, o governo investe em obras de expansão, que para Victor Pavarino são apenas medidas paliativas. “Expandir a infraestrutura, como se tem feito, somente atrairá mais demanda de veículos. No médio prazo as vias duplicadas estarão congestionadas de novo”, acredita.
Para Flávio Dias, pesquisador do Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes da Universidade de Brasília (Ceftru/UnB), é necessário investir no transporte coletivo de qualidade. “É preciso mudar a forma como o usuário do transporte coletivo é tratado, oferecer mais conforto e, claro, com isso, os custos ficarão maiores. No entanto, não é preciso aumentar a tarifa, e sim, subsidiá-la, como acontece com o metrô”, defende Dias.
Aerton Guimarães
Redação CNT
http://www.sistemacnt.org.br/portal/webCanalNoticiasCNT/noticia.aspx?id=98588341-5abd-4034-81aa-7dd5021a40fe
Foto: Rodrigo Soldon
Redução de IPI, renda maior, economia em plena ascensão. Todos esses fatores, juntos, fizeram com que mais de 37% dos estimados 58,6 milhões de domicílios brasileiros contassem, em 2009, com pelo menos um automóvel, segundo o IBGE. É o que revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nessa quarta-feira (8).
Já os domicílios com motocicleta representam 16,2% do total. Na comparação com o ano anterior, os números subiram 1 e 1,5%, respectivamente. Na Região Norte, a situação se inverte: a maior parte (20,9%) dos domicílios têm motos e 18%, carros.
A Região Sul do país possui a maior porcentagem de domicílios com carro: 54,5%. Logo em seguida aparece o Sudeste, com 45,5% e o Centro-Oeste com 41,1%. No Nordeste, 17,8% dos domicílios contam com algum carro.
A consequência desse aumento não é novidade. “À medida que se entendeu que automóveis/motos para todos seria uma democrática’ distribuição das benesses da modernidade, o modelo começou a mostrar suas contradições: aumento da acidentalidade, congestionamentos e poluições, demonstrando o quanto ele é econômica, ambiental e socialmente insustentável”, afirma o chefe do Laboratório de Ensino e Aprendizagem em Transportes da Universidade de Brasília, Victor Pavarino.
Produção e vendas em alta
Também nessa quarta, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou dados que revelam um crescimento de 3,4% da produção de veículos em agosto, se comparado com o mês de julho, o que corresponde a mais de 329 mil fabricados. No acumulado do ano, o segmento de automóveis e comerciais leves teve alta de 15,2%, o de caminhões 70,3% e o de ônibus, 39,2%.
Para conseguir suportar a crescente quantidade de veículos nas ruas, o governo investe em obras de expansão, que para Victor Pavarino são apenas medidas paliativas. “Expandir a infraestrutura, como se tem feito, somente atrairá mais demanda de veículos. No médio prazo as vias duplicadas estarão congestionadas de novo”, acredita.
Para Flávio Dias, pesquisador do Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes da Universidade de Brasília (Ceftru/UnB), é necessário investir no transporte coletivo de qualidade. “É preciso mudar a forma como o usuário do transporte coletivo é tratado, oferecer mais conforto e, claro, com isso, os custos ficarão maiores. No entanto, não é preciso aumentar a tarifa, e sim, subsidiá-la, como acontece com o metrô”, defende Dias.
Aerton Guimarães
Redação CNT
http://www.sistemacnt.org.br/portal/webCanalNoticiasCNT/noticia.aspx?id=98588341-5abd-4034-81aa-7dd5021a40fe
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Vendas de veículos crescem 10,14% de janeiro a agosto
02/09/2010 - Agencia Brasil
As vendas de veículos cresceram 10,14% no acumulado dos oito meses do ano em comparação ao mesmo período de 2009, totalizando 3.410.604 unidades, segundo balanço divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em agosto, o aumento foi de 4,5% em comparação a julho, com a comercialização de 482.379 veículos.
O presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, atribuiu os resultados do setor à conjuntura econômica. “O desempenho do setor automotivo reflete o bom momento da economia. O país está crescendo. As promoções e os financiamentos também estão atrativos, com custos menores e fluxo abundante de recursos.”
As vendas de caminhões foram as que tiveram a maior alta no acumulado desde o início do ano. O crescimento de janeiro a agosto deste ano em relação a 2009 foi de 54,44%, o que significou a comercialização de 98.836 de unidades. De julho para agosto, no entanto, o setor apresentou queda de 9,71%, com a venda de 13.265 de caminhões.
Os veículos comerciais leves registraram aumento de 8,5% nos oito meses do ano, com a venda de 2.077.521 unidades. Enquanto no mês passado foram comercializados 296.609 veículos comerciais leves, o que representou uma elevação de de 3,99% em relação a julho.
As motos tiveram um aumento de 8,76% nas vendas no período de janeiro a agosto em relação aos mesmos meses de 2009. Neste ano, foram comercializada 1.137.631 unidades. Na comparação do mês passado com julho, o crescimento foi de 7,17%, totalizando 158.518 unidades de duas rodas.
Fonte: Agência Brasil
As vendas de veículos cresceram 10,14% no acumulado dos oito meses do ano em comparação ao mesmo período de 2009, totalizando 3.410.604 unidades, segundo balanço divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em agosto, o aumento foi de 4,5% em comparação a julho, com a comercialização de 482.379 veículos.
O presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, atribuiu os resultados do setor à conjuntura econômica. “O desempenho do setor automotivo reflete o bom momento da economia. O país está crescendo. As promoções e os financiamentos também estão atrativos, com custos menores e fluxo abundante de recursos.”
As vendas de caminhões foram as que tiveram a maior alta no acumulado desde o início do ano. O crescimento de janeiro a agosto deste ano em relação a 2009 foi de 54,44%, o que significou a comercialização de 98.836 de unidades. De julho para agosto, no entanto, o setor apresentou queda de 9,71%, com a venda de 13.265 de caminhões.
Os veículos comerciais leves registraram aumento de 8,5% nos oito meses do ano, com a venda de 2.077.521 unidades. Enquanto no mês passado foram comercializados 296.609 veículos comerciais leves, o que representou uma elevação de de 3,99% em relação a julho.
As motos tiveram um aumento de 8,76% nas vendas no período de janeiro a agosto em relação aos mesmos meses de 2009. Neste ano, foram comercializada 1.137.631 unidades. Na comparação do mês passado com julho, o crescimento foi de 7,17%, totalizando 158.518 unidades de duas rodas.
Fonte: Agência Brasil
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