terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Cidade americana já tem recarga sem fio de carros

18/12/2012 - Jornal do Carro



Raleigh, na Carolina do Norte, Estados Unidos, será uma das primeira cidades do mundo a começar a usar carregadores de carros elétricos wireless. O projeto, chamado de Programa Apollo, juntou várias empresas do setor de energia e tecnologia para fornecer o equipamento de recarga sem fio, batizado de Evatran. Quem quiser instalar o equipamentos em casa terá que pagar US$ 4 mil (cerca de R$ 8.400).

(Confira a fan page do Jornal do Carro no Facebook: http://www.facebook.com/JornaldoCarro)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Na fronteira com a Venezuela, a farra da gasolina barata

09/12/2012 - O Estado de São Paulo



Nos 230 km entre Boa Vista e Paracaima, em Roraima, não há um só posto; com R$ 25, é possível encher o tanque no país vizinho.



SERGIO TORRES , ENVIADO ESPECIAL , SANTA ELENA DE UAIRÉN , VENEZUELA



O transporte clandestino da gasolina barata da Venezuela para o Brasil, pela fronteira com Roraima, criou no extremo norte do Brasil uma imensa área sem postos de combustíveis. Ao longo dos 230 quilômetros da estrada entre a capital Boa Vista e Pacaraima, última cidade do Estado antes do território venezuelano, não há um só posto. Também não há revendedores oficiais de combustíveis em nenhum outro ponto em trechos a pelo menos 200 quilômetros da fronteira.



Enche e volta. Carros fazem fila para atravessar fronteira

A razão desse vazio é porque, com um máximo de R$ 25, o brasileiro enche o tanque de um carro de passeio logo ao entrar na Venezuela, sem precisar passar pela aduana de lá. País produtor de petróleo, a Venezuela vende o litro da gasolina a preços que variam de R$ 0,20 a R$ 0,50. Em Boa Vista, a capital de Roraima, o litro da gasolina custa R$ 2,90. O tanque cheio, dependendo da marca do carro, pode valer até R$ 180.



A enorme disparidade de valores fez surgir em Roraima um mercado negro de venda de gasolina que causa prejuízos mensais de pelo menos R$ 5,8 milhões ao empresariado do setor, de acordo com avaliação do Sindicato dos Postos de Combustíveis de Roraima (Sindipostos-RR).



Traficantes de combustíveis vão à Venezuela, enchem o tanque, descarregam a carga do lado brasileiro em galões, retornam ao país vizinho e abastecem novamente. Repetem a operação dezenas de vezes ao longo do dia. À noite e de madrugada, a fim de fugir de um eventual patrulhamento, voltam à capital roraimense para abastecer depósitos ilegais, onde o litro é vendido por R$ 2.



A soma dos prejuízos aos cofres estadual e federal decorrentes da sonegação de tributos obrigatórios alcança R$ 1,68 milhão por mês, especialmente quanto ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), ao Programa de Integração Social (PIS) e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).



O presidente do Sindipostos-RR, Abel Mesquita Júnior, avalia que os postos de Roraima deixam de vender, por causa da concorrência da gasolina venezuelana, algo entre 1,8 milhão e 2 milhões de litros mensais de combustíveis. E não só gasolina, mas também óleo diesel.



"Acontece em Roraima um quadro inédito no País. Aumenta a frota de carros e diminui a venda de combustível. Todos os postos do interior, ao norte da capital, fecharam. Vendemos de 7 milhões a 8 milhões de litros por mês. Esse número poderia ser 25% maior, não fosse a evasão", diz o sindicalista.



Pouca fiscalização. O efetivo pequeno da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Estado de Roraima torna a situação de difícil resolução a curto prazo. Há 48 servidores na PRF local, dos quais 20 dedicados a atividades administrativas.



Os demais são divididos em equipes de plantão diário, incumbidas de patrulhar vastas áreas desertas cortadas por seis rodovias federais e dezenas de vicinais. A fronteira de Roraima com Venezuela e Guiana se estende por 1,9 mil quilômetros.



Há dias em que a equipe é formada por apenas dois patrulheiros, por causa da falta de pessoal. E há dias em que as equipes, pela precariedade do efetivo, nem vão para a estrada.



Mesmo assim, as apreensões da PRF têm crescido em Roraima. Em 2011, foram recolhidos 13.890 litros de combustível no trecho da BR-174 entre Boa Vista e a fronteira com a Venezuela. Este ano, até o início de dezembro, a soma das apreensões de gasolina já alcança os 23.568 litros.



Para o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, a situação de Roraima "é tão absurda que fica difícil tentar enquadrar os formiguinhas (os traficantes que circulam de um lado para o outro da fronteira)".



"Roraima é como se fosse uma área fora do mapa do comércio nacional de combustíveis. O preço da gasolina na Venezuela é irreal, talvez seja o mais barato do mundo. Já procuramos as autoridades brasileiras, mas nada de efetivo aconteceu. Fizemos nosso papel. Esse quadro inviabiliza o comércio legal", afirma Vaz.



Caroteiros e tanqueiros. Há dois tipos de contrabandistas de combustíveis em Roraima. Os chamados caroteiros trazem a gasolina em recipientes plásticos de até 60 litros, galões conhecidos na região como carotes. Costumam usar carros de passeio e caminhonetes para transportar a maior quantidade possível de carotes. Chegam a tirar todos os bancos do veículo a fim de trazer o máximo possível de gasolina.



Os carros usados pelos caroteiros são, geralmente, de marcas antigas, velozes e espaçosos, como Santana e Monza, por exemplo. Têm vidros negros, para impedir a visualização da carga. Os caroteiros preferem não entrar com os recipientes na Venezuela. Optam por deixá-los em esconderijos na Reserva Indígena São Marcos, atravessada pela BR-174 e próxima à fronteira. Daí a necessidade de ir e voltar à Venezuela até ter gasolina suficiente para encher todos os carotes disponíveis.



Já os tanqueiros, segundo tipo de contrabandistas, acondicionam a gasolina em tanques adicionais de caminhões e carros maiores adaptados. Como os caroteiros, retiram os bancos dos veículos, especialmente os traseiros, a fim de abrir espaço para os tanques adicionais.

domingo, 9 de dezembro de 2012

O adeus ao volante nos deslocamentos diários

09/12/2012 - O Globo



Motoristas vendem seus carros e adotam metrô, táxi, bicicleta e caminhada no dia a dia



O neurologista Oscar Bacelar fala ao celular no táxi, entre a sua casa e o consultório: quando chego, posso me dedicar mais às demandas do dia, afirma ele Custódio Coimbra / O Globo



RIO - Carro? Nem pensar, garantem Oscar, Veronica, Ieda, PH, Mônica e Flávia. Eles fazem parte de um grupo que decidiu vender seus automóveis, passando a andar de táxi, metrô, bicicleta e a pé nos deslocamentos diários. A opção não é motivo de arrependimento: todos comemoram os ganhos financeiros e de qualidade de vida.



Morador da Barra, o neurologista Oscar Bacelar só vai de táxi para os consultórios na própria Barra, em Botafogo e na Tijuca. Ele aproveita bem o tempo de percurso: faz ligações, responde a e-mails e até olha resultados de exames.



Quando chego ao consultório, posso me dedicar mais às demandas do dia conta.



As vantagens vão além. Oscar constatou que, mesmo no quesito despesa, andar de táxi sai mais barato. A cada semana, ele gasta R$ 200 nos três dias em que vai aos consultórios.



Manter um carro é caro. Têm seguro, estacionamento, multas. Automóvel também não é investimento. Com a depreciação, um carro de R$ 60 mil, em dois anos, vale R$ 30 mil. Perdem-se R$ 15 mil por ano, mais de R$ 1 mil por mês.



Ao longo deste ano, o médico escreveu seu último livro (Uma gota é um pingo) durante viagens de táxi. O livro de frases, de cem páginas, foi lançado há duas semanas.



Escrevia no iPhone e mandava, por e-mail, para mim mesmo conta.



Oscar tomou a decisão de vender um dos carros há dois anos. O outro fica para a família: para levar as crianças à escola, fazer compras e sair nos fins de semana.



Moradora do Leblon, a gestora cultural Flávia Faria Lima vendeu seu automóvel há um ano e meio. Também só viu vantagens:



Se computarmos o que gastamos com manutenção, IPVA e guardadores, andar de táxi é mais prático e econômico.



Para viagens curtas, Flávia tem a solução:



A gente aluga ou vai no carro de amigos.



Poucas vagas, custo de manutenção alto, engarrafamentos e estresse no trânsito. Esses foram os motivos que levaram a diretora de produção e cineasta Veronica Menezes, de 40 anos, a vender o carro. Ela dirigiu dos 18 aos 39 anos:



Quem sente falta? Falta de quê?



Menos tempo entre a casa e o trabalho



Veronica foi se libertando do carro gradativamente. O processo começou em 2005, quando ela se mudou da Tijuca para o Leme.



Vivia na Tijuca. Trabalhava e estudava na Zona Sul. Morava dentro do carro. Quando me mudei, passei a usar o carro só para trabalhos na Barra. Com o tempo, fui recusando serviços distantes, para ter mais qualidade de vida.



A bicicleta e, eventualmente, o táxi são os atuais meios de transporte de Veronica:



É ótimo pedalar e ouvir musica. É ruim chegar suada no trabalho. Quando está muito quente, também é chato. Mas é melhor do que ficar engarrafada e procurando vaga.



Depois da venda do carro, Veronica passou a ter uma vida mais saudável:



Durmo melhor, bebo menos, os amigos e os programas mudaram. Até parei de fumar.



Designer de interiores, Mônica Nobre voltou a morar no Rio há dez anos, após um período trabalhando em São Paulo. Nos anos seguintes a seu retorno, quando começou a namorar o atual marido e o via reclamando do trânsito da cidade, dizia:



Você fala assim porque não conhece o trânsito de São Paulo.



Há três anos, Mônica se convenceu de que o tráfego do Rio estava prestes a se comparar ao de São Paulo. Foi, então, que decidiu vender o carro. Agora, anda a pé, de bicicleta ou de táxi.



Não quero mais carro. É uma encrenca.



Mônica achou que se acostumaria:



Senti um desapego. O trânsito vai ficar cada vez mais uma loucura. Estou superfeliz. Atendo a meus clientes sem carro e não tenho estresse.



Locutor da rádio Nativa FM, mesmo com estacionamento no local de trabalho, no bairro da Saúde, Paulo Henrique de Góes, o PH, há seis meses vendeu o carro e aderiu a um novo costume. Morador de Copacabana, pega o metrô até a estação Central. De lá, segue de ônibus.



Aos 47 anos, PH tinha carro desde os 21. O locutor concluiu que estava sustentando uma família. Tinha prestação de R$ 800, R$ 300 de garagem, gasolina, manutenção e IPVA. Ele fez as contas e viu que, de abril deste ano a fevereiro de 2013, vai economizar pelo menos R$ 10 mil.



Um casal pode passar uma semana em Nova York se andar de metrô e ônibus por um ano no Rio comenta o locutor.



O ganho de PH foi também de tempo:



Por causa dos engarrafamentos, levava 40 minutos de casa até o trabalho. Hoje, gasto 25.



Ex-funcionária da Secretaria de Comércio Exterior, Ieda Fernandes se aposentou há dois anos e meio. Além de deixar de morar em Brasília de segunda a sexta-feira, Ieda se mudou da Tijuca para Copacabana.



Gastava R$ 7 mil por ano com o carro que trouxe de Brasília. Em abril, decidi vendê-lo. Agora, ando a pé, de metrô ou de táxi. Do jeito que o transito está, não vale a pena ter carro diz Ieda. Só estava usando para lavar e emplacar. Quando vendi, meu carro tinha quatro anos e somente 8.500 quilômetros rodados.



Na Zona Sul, Ieda faz tudo a pé. Quando quer viajar, tem a opção de usar o automóvel do marido. Ela tem carteira de habilitação desde os 24 anos e adora dirigir. Mas garante que não está sentindo a menor falta do carro:



Na Zona Sul, você quase não usa carro. Temos muita condução e estacionar é horrível.



Bonde das bicicletas para o trabalho



A funcionária pública Maysa Blay não vendeu o carro, mas usá-lo para ir trabalhar, no Centro, nunca esteve nos planos. Automóvel, só para sair à noite e nos fins de semana. Há dois anos, Maysa deu um passo adiante: trocou o ônibus pela bicicleta no trajeto de casa, em Laranjeiras, para o trabalho. Com isso, reduziu a duração do trajeto de 40 para 15 minutos.



Economizo tempo. A cidade está saturada de carros. A bicicleta é mais saudável para as pessoas e a cidade.



Há três semanas, Maysa viu que era hora de criar o bond-bike, através de seu perfil no Facebook. Moradores da Zona Sul se encontram no Largo do Machado, às 7h45m, de segunda a sexta-feira, e formam o bonde das bicicletas. Seguem para o trabalho, no Centro, pedalando.



Não passamos despercebidos pelos motoristas com que cruzamos pela rua, às vezes, parados em engarrafamentos diz Maysa.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Produção de veículos no Brasil deve cair pela 1ª vez em dez anos

07/12/2012 - Folha de São Paulo



A produção anual de veículos no Brasil vai cair pela primeira vez em dez anos, segundo projeção da Anfavea (associação das montadoras) divulgada nesta sexta-feira (7).



Depois de sustentar uma previsão de alta de 2% até o mês passado, a entidade agora projeta para 2012 um recuo de 1,5% na produção.



Produção de veículos cresce 10,5% em novembro

Indústria automotiva prevê crescimento de 4% em 2013



Entre janeiro e novembro, foram produzidos 3,083 milhões de veículos no Brasil, número 2,1% inferior ao do mesmo período do ano passado.



As montadoras fabricaram 301,7 mil unidades em novembro, 5,3% a menos do que em outubro, mas 10,5% a mais do que no mesmo mês de 2011.



Em dezembro, as fábricas devem elevar o nível de produção. Algumas empresas já anunciaram a suspensão das férias coletivas, tradicionalmente previstas para meados de dezembro.



O intuito é fazer frente à demanda de um mercado ainda aquecido pelo IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido.



VENDAS



Apesar da queda na produção, o setor deve registrar mais um ano com recorde de vendas e crescimento bem superior ao PIB (Produto Interno Bruto). A expectativa da Anfavea é terminar o ano com alta de 4,9% nas vendas, ante crescimento estimado em cerca de 1% para toda a economia brasileira.



Em novembro, as vendas caíram 3% na comparação com 2011, afetadas principalmente pelos feriados e pela antecipação das compras em outubro, quando acabaria o benefício do IPI reduzido --ele foi prorrogado pela segunda vez até 31 de dezembro.



No acumulado do ano, porém, as vendas registram alta de 4,8% (3,442 milhões de unidades).



A expectativa é que o fenômeno da corrida dos consumidores às concessionárias se repita no último mês do ano devido ao fim do IPI e à injeção do 13º salário na economia, resultando em um mês com forte volume de vendas.



"Temos que trabalhar para chegar nesses números. Não é só fazer a projeção", diz o presidente da entidade, Cledorvino Belini. Ele descarta uma nova prorrogação do IPI reduzido a partir de janeiro. Para 2013, a previsão é que os negócios cresçam 4% ante 2012.







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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Aplicativo busca cliente para dividir valor de táxi

06/12/2012 - O Estado de S.Paulo

Não bastasse a fila de táxis nos aeroportos de São Paulo, o preço da corrida geralmente assusta de tão alto. Para tentar minimizar os dois problemas, o da espera e o do custo, os engenheiros de computação Helder Ribeiro, de 28 anos, e Murilo Pereira, de 24, criaram um aplicativo para smartphone Me Leva, que facilita na hora de encontrar alguém para rachar o táxi.

Funciona assim: o programa solicita dados do voo como número, hora e aeroporto de chegada, além de perguntar qual o seu destino na cidade depois de desembarcar. Faz uma busca para saber quem mais está saindo de um voo naquele horário e indo para o mesmo lugar que você. A partir daí, é só marcar o encontro dos passageiros. No começo, vai atender apenas quem chega ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, mas a ideia é expandir para Congonhas, Santos Dumont, Galeão e Brasília. O download do aplicativo será gratuito.

O download do aplicativo será gratuito e o serviço deve começar no dia 15 de dezembro. Ribeiro e Pereira também pretendem lançar uma versão web, que pode ser acessada de qualquer computador com internet. Para isso, querem uma base de dados de 5 mil usuários cadastrados antes do dia 15 - hoje, são pouco mais de mil. O site para o cadastramento é meleva.com.

"Fizemos uma conta para saber qual a chance de duas pessoas chegarem ao aeroporto no mesmo horário e racharem táxi sem esperar muito", diz Ribeiro, que usou dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. / ARTUR RODRIGUES E NATALY COSTA


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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

JAC Motors enterra carro em lançamento de fábrica na BA

26/11/2012 - O Estado de São Paulo



O 1° JAC trazido para o País ficará 20 anos enterrado com bilhetes de funcionários, que serão lidos em 2032



Tiago Décimo, Agência Estado



SALVADOR - Um veículo modelo J3 vermelho, placa JAC-0003, registrada em São Paulo, foi enterrado em uma caixa de concreto, nesta segunda-feira, no terreno onde a JAC Motors vai construir sua primeira fábrica no Brasil, em Camaçari (BA), na região metropolitana de Salvador.



A ação fez parte do lançamento da pedra fundamental do empreendimento, que deve receber investimentos de US$ 600 milhões e tem previsão de inauguração no fim de 2014. A expectativa é que a unidade produza 100 mil carros por ano em seus 650 mil metros quadrados de área construída. No terreno, de 6,5 milhões de metros quadrados, haverá também uma escola de ensino básico. A unidade deve gerar 3,5 mil vagas de trabalho.



Segundo o presidente da montadora no País, Sérgio Habib, dentro do carro enterrado foram colocadas cerca de 2 mil mensagens, de funcionários e clientes da empresa, além de fotografias e objetos de uso cotidiano, como um telefone celular, um computador, lâminas de barbear e refrigerantes.



"Estamos fazendo uma cápsula do tempo, que será aberta em 20 anos", diz o empresário. Ele explicou que o prazo de duas décadas foi decidido depois de uma negociação com o governador baiano, Jaques Wagner. "Eu queria fazer 50 anos, mas concordamos que a chance de estarmos aqui na abertura depois de tanto tempo não era muito grande. E queremos participar desse momento."

O veículo escolhido para ser enterrado foi o primeiro J3 que chegou ao Brasil, ainda na fase de testes do modelo. Segundo Habib, o carro está com 243 mil quilômetros rodados e foi dirigido por diversos funcionários da empresa, além de dez taxistas - que transmitiram suas opiniões sobre o carro para o desenvolvimento de melhorias.



Carro popular



Segundo Habib, o primeiro modelo que será fabricado na unidade está em fase de desenvolvimento. "Está fechado que será um hatch, com preços entre R$ 30 mil e R$ 42 mil, bem ao gosto do mercado local (nordestino e baiano)", disse.



Entre os presentes no evento, estavam Wagner, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, o embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, e o presidente mundial da JAC, An Jin. "Quero agradecer o carinho com que as famílias brasileiras receberam a JAC Motors", disse o executivo chinês, lembrando que o Brasil respondeu por quase metade dos veículos exportados pela montadora no ano passado (24 mil de 66 mil carros). "Temos confiança de que o mercado brasileiro continuará em forte crescimento."



Já o governador Jaques Wagner disse esperar que a Bahia se transforme na principal entrada de investimentos produtivos da China no Brasil. "Já temos mais uma montadora chegando (a Foton, que anunciou uma fábrica de veículos comerciais leves, orçada em US$ 300 milhões, também em Camaçari), mas estamos trabalhando essa parceria em outras áreas, como no agronegócio no oeste do Estado, que deve receber um grande investimento chinês em breve para processamento de soja."





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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Táxi ícone de Londres está próximo do fim

11/11/2012 - Folha de São Paulo

RODRIGO RUSSO
DE LONDRES

Os tradicionais táxis pretos, considerados um dos principais símbolos de Londres, correm o risco de não mais serem produzidos.

A Manganese Bronze, que os fabricava desde 1948, declarou no fim de outubro que não tem condições financeiras para prosseguir com os negócios. Já é administrada pela PricewaterhouseCoopers, uma das maiores auditorias no mundo.

Apesar de ser o último ano em que obteve resultado positivo, foi em 2007 que a crise na companhia dos "black cabs" começou. No mês de outubro, a empresa teve de fazer um recall de segurança de 400 carros.

Do início de 2012 até 11 de outubro, quando as ações pararam de ser negociadas, a companhia havia perdido dois terços de seu valor.

Após uma negociação sem sucesso com a chinesa Geely, segunda maior acionista da empresa, a Manganese Bronze não resistiu. Agora espera que a PwC consiga encontrar interessados em continuar a produção dos famosos táxis.

Procurada pela Folha, a direção da London Taxi Company, braço da Manganese, disse que não comentaria os problemas porque já não tem mais poder sobre a situação. Anteriormente, executivos da empresa disseram não saber se a produção de táxis seria retomada -uma ameaça a seus quase 300 funcionários.

VANS

Nos últimos anos, o modelo tradicional de táxis pretos, espaçoso e confortável para os passageiros, começou a ser ameaçado pela entrada de veículos no estilo van no mercado, no fim de 2008.

A Mercedes-Benz produz um concorrente, o Vito, e diz ter alcançado 40% da frota de Londres, estimada em 22 mil carros. A Peugeot também tem um modelo desenvolvido para taxistas, e a Nissan ingressará no mercado londrino no ano que vem.

A imprensa britânica lamenta a situação da companhia e a possibilidade de um ícone da cidade, homenageado na cerimônia de encerramento da Olimpíada de Londres, desaparecer.

Em artigo na revista "Spectator", o jornalista Martin Vander Weyer pede que a indiana Tata assuma os negócios, assim como fez com a Jaguar Land Rover, e torne os táxis novamente um sucesso.

Um dos blogs do jornal "Guardian" afirma que os táxis são o mais emblemático meio de transporte da cidade -embora seus preços sejam altos- e que têm um ar de gentileza e discrição ímpar.

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Sargenta Pimenta (2456)(02h01) há 3 horas
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Isto é ridículo... como têm coragem de querer acabar com uma identidade da cidade?
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