30/10/2013 - O Estado de São Paulo
Aplicativo que mistura navegador e rede social cresce pela interação em tempo real
Fernando Garcia
Waze/Divulgação
Logo do Waze
Lançado oficialmente em junho de 2012 no Brasil, o Waze é uma rede social com base nas informações sobre o trânsito no qual seus usuários ou "wazers" cadastrados interagem entre si buscando alternativas sobre uma melhor rota para escapar dos engarrafamentos e economizar tempo, ou o tempo que vai demorar para chegar no seu destino, por exemplo.
Funciona como um GPS social na qual os usuários podem consultar mapas e informações de rota que também podem ser ativados via comando de voz. Outra vantagem do sistema são as condições das ruas e estradas com atualizações em tempo real, considerando que estes dados são atualizados pelos próprios usuários facilitando a troca de informações. Cada wazer, quando ajuda o outro usuário com alguma informação sobre o trânsito, ganha uma pontuação, como em um game.
De acordo com a chefe de parceria Global do Waze, a americana Di-Ann Eisnor, o Waze é um dos aplicativos mais usados no mundo. "Desde que foi lançado nos EUA em 2009, o Waze alcançou mais de 49 milhões de usuários no mundo todo e esse número continua crescendo".
Para se ter uma ideia, só no Brasil o aplicativo tem mais de cinco milhões de usuários, ocupando a segunda posição no ranking. E com este aumento no número de usuários, já houve novos benefícios tais como mapas mais atualizados, além de um sistema de pontuação mais ativo e, por fim, a melhoria da comunicação entre a empresa e o "wazer", com uma interação maior entre o App e o usuário final. Um dos motivos da proliferação do Waze no País é a possibilidade de informar onde há pontos de fiscalização da lei seca, uma atitude irresponsável por parte dos motoristas, mas que atrai muitos fãs para a ferramenta.
Os usuários poderão baixar o aplicativo gratuitamente através das lojas virtuais dos seus aparelhos (Android, Blackberry e iOS) ou ir no site oficial http://www.waze.com/download/ e seguir as instruções intuitivas.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Eslováquia terá carro voador
24/10/2013 - Jornal do Carro
Aeromobil 2.5 fez seu primeiro voo teste e tem autonomia de até 700 quilômetros

Aeromobil/Divulgação
Aeromobil 2.5
Mais um carro voador está em fase final de testes. É o Aeromobil 2.5, criado na Eslováquia e que fez seus primeiro voo na semana passada.
O carro demorou 20 anos para ficar pronto e atualmente está na terceira versão do protótipo original. O motor que empurra o Aeromobil é um Rotax 912 que faz o carro-avião chegar a 160 km/h no asfalto e 200 km/h no ar.
Com peso de 450 kg e lugar para duas pessoas, tem autonomia 400 quilômetros no solo e de 700 quilômetros voando. Quem sabe não veremos aqui, no site do Jornal do Carro, um comparativo entre carros voadores na próxima
sábado, 19 de outubro de 2013
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Carros elétricos continuam longe do Brasil
21/07/2013 - Folha de SP
Há mais de mil pontos de recarga na Califórnia; em alguns desses locais, o reabastecimento das baterias é grátis
Em meio ao ronco de enormes motores V8, a chave do Fiat 500e é girada no contato. Surge apenas um "bip" e o carro segue em silêncio pelo campo de provas de Chelsea, no Estado americano de Michigan. O pequeno veículo elétrico estreia neste mês. A princípio, será vendido somente na Califórnia.
Na pista de testes, o marcador das baterias indica que há mais de 70% de carga. Mesmo sendo mais pesado que um 500 convencional, o Fiat elétrico acelera rápido e quieto.
A potência equivale a 111 cv, suficientes para que o 500e chegue aos 100 km/h em cerca de 10s, marca semelhante à obtida por carros compactos com motor 1.6 flex.
Os pneus de baixo atrito ajudam a melhorar a autonomia, que fica entre 140 km e 160 km em percursos combinados de cidade e estrada. A velocidade máxima é limitada a 140 km/h.
POR QUE NÃO?
Com tantas qualidades e emissão zero de poluentes, é fácil imaginar que um carrinho como o 500e teria chances de sucesso no Brasil. Contudo, há muitas questões a serem resolvidas.
"O alto custo de desenvolvimento tem um forte impacto no preço dos modelos elétricos. As baterias, por exemplo, têm valores bastante elevados", explica Ricardo Dilser, assessor técnico da Fiat.
Mesmo nos Estados Unidos, o 500 elétrico custa caro: US$ 32,6 mil, que equivalem a R$ 72,7 mil. É o dobro do preço da versão a gasolina na Califórnia.
Por isso, a Fiat não tem planos de trazer essa opção do compacto ao Brasil. Pelas regras tributárias atuais, o modelo chegaria às lojas do país custando cerca de R$ 150 mil.
"Há quinze anos, um monitor LCD de computador custava oito vezes mais que hoje. Porém, com o ganho de escala, os preços são gradativamente reduzidos. Esse movimento precisa ser acompanhado por incentivos fiscais", diz Ricardo Guggisberg, diretor do Salão de Veículos Elétricos promovido pela ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos).
Além da questão tributária --os 25% de alíquota de IPI que incide sobre os carros elétricos é superior às taxas de todas as categorias de veículos a combustão--, há o problema da infraestrutura.
A Califórnia foi escolhida para a estreia do 500e por oferecer incentivos fiscais a esse tipo de veículo e possuir uma rede com mais de mil pontos de recarga das baterias. Em alguns locais, o reabastecimento é grátis. Em outros, paga-se o equivalente a R$ 4 por hora.
Dessa forma, a vida com um elétrico fica bem mais simples.
Poucos modelos "verdes" estão à venda no país
A BMW divulgou recentemente os dados de seu novo compacto elétrico, o i3. A marca confirmou à Folha que pretende lançar o veículo no Brasil em 2014.
Hoje, o modelo 100% elétrico mais atual nas ruas de São Paulo é o Nissan Leaf --dez unidades fazem parte do Projeto Piloto de Táxi Elétrico. Entretanto, ainda não há previsão de venda do carro nas lojas da marca.
Os únicos carros com sistemas "verdes" de propulsão à venda no país são os híbridos Toyota Prius (R$ 120 mil) e Lexus CT 200h (R$ 149 mil), que combinam o motor a gasolina a outro, elétrico. Em agosto, a Ford lançará a nova geração do Fusion Hybrid.
Há mais de mil pontos de recarga na Califórnia; em alguns desses locais, o reabastecimento das baterias é grátis
Em meio ao ronco de enormes motores V8, a chave do Fiat 500e é girada no contato. Surge apenas um "bip" e o carro segue em silêncio pelo campo de provas de Chelsea, no Estado americano de Michigan. O pequeno veículo elétrico estreia neste mês. A princípio, será vendido somente na Califórnia.
Na pista de testes, o marcador das baterias indica que há mais de 70% de carga. Mesmo sendo mais pesado que um 500 convencional, o Fiat elétrico acelera rápido e quieto.
A potência equivale a 111 cv, suficientes para que o 500e chegue aos 100 km/h em cerca de 10s, marca semelhante à obtida por carros compactos com motor 1.6 flex.
Os pneus de baixo atrito ajudam a melhorar a autonomia, que fica entre 140 km e 160 km em percursos combinados de cidade e estrada. A velocidade máxima é limitada a 140 km/h.
POR QUE NÃO?
Com tantas qualidades e emissão zero de poluentes, é fácil imaginar que um carrinho como o 500e teria chances de sucesso no Brasil. Contudo, há muitas questões a serem resolvidas.
"O alto custo de desenvolvimento tem um forte impacto no preço dos modelos elétricos. As baterias, por exemplo, têm valores bastante elevados", explica Ricardo Dilser, assessor técnico da Fiat.
Mesmo nos Estados Unidos, o 500 elétrico custa caro: US$ 32,6 mil, que equivalem a R$ 72,7 mil. É o dobro do preço da versão a gasolina na Califórnia.
Por isso, a Fiat não tem planos de trazer essa opção do compacto ao Brasil. Pelas regras tributárias atuais, o modelo chegaria às lojas do país custando cerca de R$ 150 mil.
"Há quinze anos, um monitor LCD de computador custava oito vezes mais que hoje. Porém, com o ganho de escala, os preços são gradativamente reduzidos. Esse movimento precisa ser acompanhado por incentivos fiscais", diz Ricardo Guggisberg, diretor do Salão de Veículos Elétricos promovido pela ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos).
Além da questão tributária --os 25% de alíquota de IPI que incide sobre os carros elétricos é superior às taxas de todas as categorias de veículos a combustão--, há o problema da infraestrutura.
A Califórnia foi escolhida para a estreia do 500e por oferecer incentivos fiscais a esse tipo de veículo e possuir uma rede com mais de mil pontos de recarga das baterias. Em alguns locais, o reabastecimento é grátis. Em outros, paga-se o equivalente a R$ 4 por hora.
Dessa forma, a vida com um elétrico fica bem mais simples.
Poucos modelos "verdes" estão à venda no país
A BMW divulgou recentemente os dados de seu novo compacto elétrico, o i3. A marca confirmou à Folha que pretende lançar o veículo no Brasil em 2014.
Hoje, o modelo 100% elétrico mais atual nas ruas de São Paulo é o Nissan Leaf --dez unidades fazem parte do Projeto Piloto de Táxi Elétrico. Entretanto, ainda não há previsão de venda do carro nas lojas da marca.
Os únicos carros com sistemas "verdes" de propulsão à venda no país são os híbridos Toyota Prius (R$ 120 mil) e Lexus CT 200h (R$ 149 mil), que combinam o motor a gasolina a outro, elétrico. Em agosto, a Ford lançará a nova geração do Fusion Hybrid.
domingo, 13 de outubro de 2013
A incrível cidade com 22 mil habitantes e somente 1 carro
12/10/2013 - Folha de SP
Não há barulho de motor, fumaça de escapamento nem congestionamentos nas cidades de Chaves e Afuá, vizinhas na Ilha de Marajó (PA). O número de automóveis conta-se em uma mão.
Os municípios ocupam os últimos lugares no ranking que mede a proporção de carros por habitantes do país.
Lá só se chega de barco ou avião e a maior parte da população vive na zona rural. O principal meio de transporte utilizado é a velha bicicleta.
Segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), há apenas um carro registrado em Chaves, que tem 22 mil habitantes.
"Aqui as vias são feitas para o povo transitar", conta o pecuarista Pedro de Souza Leandro, 63, dono de uma picape que é utilizada somente metade do ano. "Há um período em que tudo alaga e não dá para andar."
Em Afuá (36,5 mil habitantes), até as motos são banidas. Segundo o Denatran, há três delas registradas.
"As ruas são de madeira ou concreto, suspensas e medem apenas três metros. Carro aqui não anda, mas não temos barulho nem poluição", diz o prefeito Eliudo Pinheiro (PP), que cumpre sua agenda a pé.
A próxima meta, diz, é cadastrar as bicicletas e implantar sistema de sinalização. "Para ter carro aqui, teríamos que construir uma cidade nova. Acho melhor não."
TODOS DE CARRO
Com apenas 15 km² e uma população predominantemente de classe média, São Caetano do Sul (Grande SP), por outro lado, é a cidade com maior proporção de carros por habitante --para cada 1,6 habitante, há um veículo licenciado.
O resultado pode ser explicado pela alta renda da população, que soma mais de 156 mil habitantes, na estimativa do IBGE, e é a primeira colocada no IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) de 2013.
"O crescimento populacional nos últimos dez anos, com inúmeros novos empreendimentos verticais, fez com que o trânsito piorasse", diz Leandro Prearo, gestor do instituto de pesquisa da Universidade Municipal de São Caetano do Sul.
Segundo dados da prefeitura, a frota da cidade aumentou 50% nos últimos 15 anos.
O secretário de Mobilidade Urbana, Odair Mantovani, diz que o principal problema da cidade é servir de passagem entre São Paulo e outros municípios do Grande ABC.
A autônoma Roseli Badanai circula por São Caetano do Sul todos os dias, a trabalho ou para ajudar a família. "É trânsito o dia inteiro", diz.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Tuk-tuk começa a ser vendido no Brasil
09/10/2013 - Jornal do Carro
Veículo comum na Ásia chega ao País em três versões de configuração
Epitácio Pessoa/Estdão
Motocar MTX 150
Não é preciso mais viajar até a Tailândia para andar em um Tuk-tuk, veículo motorizado que usa uma moto como força motriz e pode levar até duas pessoas. No Salão Duas rodas a empresa Motocar está apresentando a sua linha de modelos baseada no transporte tailandês.
Os veículos já estão a venda e têm até preço. O com capacidade para duas pessoas é vendido por R$ 10.500 e é impulsionado por uma moto de 150 cm3, como motor monocilíndrico quatro tempos. Além dos dois ocupantes, ainda pode levar até 25 kg de carga.
Fora a de passageiros, a Motocar ainda vende duas versões de carga, a MCF200, uma espécie de picape, e a MCA 200, um furgão. Nos dois, a capacidade é de até 350 kg. As três versões são montadas em Manaus (AM).
Veículo comum na Ásia chega ao País em três versões de configuração
Epitácio Pessoa/Estdão
Motocar MTX 150
Não é preciso mais viajar até a Tailândia para andar em um Tuk-tuk, veículo motorizado que usa uma moto como força motriz e pode levar até duas pessoas. No Salão Duas rodas a empresa Motocar está apresentando a sua linha de modelos baseada no transporte tailandês.
Os veículos já estão a venda e têm até preço. O com capacidade para duas pessoas é vendido por R$ 10.500 e é impulsionado por uma moto de 150 cm3, como motor monocilíndrico quatro tempos. Além dos dois ocupantes, ainda pode levar até 25 kg de carga.
Fora a de passageiros, a Motocar ainda vende duas versões de carga, a MCF200, uma espécie de picape, e a MCA 200, um furgão. Nos dois, a capacidade é de até 350 kg. As três versões são montadas em Manaus (AM).
Ford celebra cem anos da primeira linha de montagem
08/10/2013 - Jornal do Carro
Montadora deve inaugurar mais 14 fábricas nos próximos dois anos, incluindo uma só de motores na Bahia
A Ford celebrou nesta segunda-feira os 100 anos da primeira linha de montagem de veículos em série, invenção de Henry Ford que provocou uma profunda revolução nos meios de produção. A nova técnica simplificou a montagem dos 3.000 componentes do Ford T, distribuindo-a em 84 etapas executadas por grupos de trabalhadores, enquanto uma correia puxava o chassi dos veículos ao longo da linha.
Com isso, o tempo de montagem de cada veículo caiu de 12 horas para apenas 90 minutos, enquanto o preço final do modelo foi de US$ 850 para US$ 300 - algo fundamental para que o carro atingisse as massas. Em 1927, foram vendidos 15 milhões de Ford T em todo o mundo - metade de todos os automóveis somados na época. Seis anos antes, a Ford estreava sua primeira linha de montagem brasileira, no bairro paulistano do Bom Retiro.
De lá para cá, a Ford expandiu sua estrutura industrial mundo afora e, hoje, fabrica cerca de 16 veículos por minuto - o ano de 2013 deve encerrar com 6 milhões de unidades. Nos próximos dois anos, serão inauguradas 14 fábricas, incluindo uma só de motores em Camaçari (BA), já em 2014, e outras na China, Rússia, Índia, Tailândia e Romênia. Até 2017, a meta é produzir quatro modelos diferentes em cada uma de suas plantas.
O tempo não para, e outras tecnologias estão sendo desenvolvidas para aprimorar o processo produtivo. Uma delas é a F3T (Ford Freeform Fabrication Technology), sistema para moldar peças de metal de baixo volume com rapidez, que promete reduzir os custos e o tempo de produção de peças estampadas para protótipos de dois a seis meses para três dias úteis. Outra é o uso da robótica no controle de qualidade do produto, verificando imperfeições na superfície da pintura dos veículos.
Montadora deve inaugurar mais 14 fábricas nos próximos dois anos, incluindo uma só de motores na Bahia
A Ford celebrou nesta segunda-feira os 100 anos da primeira linha de montagem de veículos em série, invenção de Henry Ford que provocou uma profunda revolução nos meios de produção. A nova técnica simplificou a montagem dos 3.000 componentes do Ford T, distribuindo-a em 84 etapas executadas por grupos de trabalhadores, enquanto uma correia puxava o chassi dos veículos ao longo da linha.
Com isso, o tempo de montagem de cada veículo caiu de 12 horas para apenas 90 minutos, enquanto o preço final do modelo foi de US$ 850 para US$ 300 - algo fundamental para que o carro atingisse as massas. Em 1927, foram vendidos 15 milhões de Ford T em todo o mundo - metade de todos os automóveis somados na época. Seis anos antes, a Ford estreava sua primeira linha de montagem brasileira, no bairro paulistano do Bom Retiro.
De lá para cá, a Ford expandiu sua estrutura industrial mundo afora e, hoje, fabrica cerca de 16 veículos por minuto - o ano de 2013 deve encerrar com 6 milhões de unidades. Nos próximos dois anos, serão inauguradas 14 fábricas, incluindo uma só de motores em Camaçari (BA), já em 2014, e outras na China, Rússia, Índia, Tailândia e Romênia. Até 2017, a meta é produzir quatro modelos diferentes em cada uma de suas plantas.
O tempo não para, e outras tecnologias estão sendo desenvolvidas para aprimorar o processo produtivo. Uma delas é a F3T (Ford Freeform Fabrication Technology), sistema para moldar peças de metal de baixo volume com rapidez, que promete reduzir os custos e o tempo de produção de peças estampadas para protótipos de dois a seis meses para três dias úteis. Outra é o uso da robótica no controle de qualidade do produto, verificando imperfeições na superfície da pintura dos veículos.
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