sábado, 18 de maio de 2013

Táxi com tablet e internet sem fio grátis chega a SP


18/05/2013 - Folha de SP

A Prefeitura de São Paulo apresentou ontem os dez primeiros táxis da cidade que terão tablet e wi-fi grátis à disposição dos passageiros.

O objetivo é ampliar o número para 500 nos próximos dois meses e chegar a 3.500 até a Copa de 2014. A frota de táxis da cidade é de 33,5 mil.

Os aparelhos fazem parte de um projeto do Ministério do Esporte, que credenciou a empresa Comtecno para fornecer os aparelhos.

Segundo João Carlos Passos, diretor da empresa, não há dinheiro público envolvido. Taxistas e passageiros também não pagam. A verba vem de patrocinadores.

Ele afirma que o investimento na instalação dos tablets é de R$ 300 por táxi, mais R$ 280 por mês para pagar a conexão 3G.

Os primeiros tablets são do modelo Samsung Galaxy. Eles foram instalados dentro de um gabinete metálico preso ao táxi e contam com aplicativos como o da SPTuris (empresa de turismo da prefeitura), Waze, Google Tradutor e UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

"Um chinês que chegar ao aeroporto e não souber uma palavra de português, vai poder digitar no tradutor e se comunicar", afirmou o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto.

O passageiro também pode usar uma conexão wi-fi de 15 minutos, que pode ser renovada livremente, para usar a internet no seu própio celular ou tablet.

Na apresentação, o secretário disse que poderá usar os aparelhos de GPS instalados na frota de táxis para monitorar o trânsito.

Segundo Tatto, a ideia é usar os dados para medir a velocidade média nas vias.

Capital deve ter 'poupatempo' para taxistas e motoboys

DE SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo planeja criar uma espécie de "poupatempo" para agilizar os procedimentos burocráticos exigidos na regularização de taxistas e motoboys.

A ideia é reunir diversos órgãos em um só local para acabar com a necessidade de profissionais do transporte fazerem vários deslocamentos para apresentarem os documentos necessários.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Etanol de segunda geração se prepara para entrar no mercado


17/05/2013 - Jornal da Globo

Em uma disputada corrida tecnológica, o Brasil aparece no seleto grupo de países com chances de descobrir o jeito certo de fabricar, a um custo competitivo, o etanol de segunda geração, também chamado de etanol celulósico.

"O Brasil, em termos de pesquisa, está no mesmo nível que outro país europeu ou americano, ou o Japão. Em muitos casos, a gente, inclusive, está à frente, porque nós temos a melhor planta, que é a cana”, afirma Marcos Buckeridge, pesquisador do Instituto de Biociências da USP.

Hoje, as usinas de cana produzem etanol a partir da fermentação da sacarose, presente no caldo da cana. É esse açúcar da cana que vira álcool combustível. A diferença para a segunda geração de etanol é que este pode ser fabricado a partir da celulose presente em qualquer parte da planta, como a folha, a palha ou até mesmo o bagaço, ou na matéria orgânica de qualquer outro vegetal.

Os investimentos públicos e privados para o desenvolvimento dessa nova tecnologia ultrapassam os R$ 2 bilhões. O grande desafio hoje é produzir um etanol de segunda geração, que seja viável economicamente. "A gente melhora a nossa indústria, e a gente ganha muito do ponto de vista ambiental, na diminuição da produção de gás carbônico na atmosfera”, afirma Buckeridge.

O maior centro de pesquisa de cana de açúcar do mundo também corre contra o tempo para descobrir o etanol de segunda geração. É o CTC, Centro de Tecnologia Canavieira, que fica em Piracicaba, no interior de São Paulo. A expectativa é, já para o ano que vem, aumentar em 30% a produção de etanol sem ampliar a área de plantio.

"O etanol de segunda geração que a gente está desenvolvendo deverá ter um custo abaixo do custo atual da primeira geração, e isso vai tornar o álcool mais competitivo ainda em relação à gasolina”, afirma Oswaldo Godoy, gerente de projetos do CTC.

Quem também está na corrida para lançar comercialmente o etanol de segunda geração é a Granbio, uma empresa privada de biotecnologia que está investindo R$ 350 milhões em uma unidade industrial em São Miguel dos Campos, a 60 quilômetros de Maceió. O projeto prevê o desenvolvimento de uma "super-cana”, com quatro vezes mais celulose que a convencional, que já estaria no mercado a partir do ano que vem.     

O setor público também não ficou de fora. O laboratório a céu aberto da Embrapa Agroenergia nos arredores de Brasília, na cidade de Planaltina, fica em uma área equivalente a 20 campos de futebol, reservada para as plantas energéticas, aquelas com maiores chances de virar etanol de segunda geração. A espécie mais pesquisada é a cana de açúcar.

A colheita de cana de açúcar gera muitos resíduos. Um dos principais é esse a palha, que não costuma ter utilidade ou serventia nas usinas. Outro resíduo é o bagaço, a cana triturada, que gera etanol ou açúcar.

"A biomassa do bagaço e da palha já estão praticamente disponíveis na usina, então fica mais fácil o transporte e utilizar um resíduo ou um subproduto que já está lá”, diz Marcelo Aires, chefe de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa.

A cana de açúcar é apenas uma das opções energéticas. Uma das linhas de pesquisa mais avançadas da Embrapa no desenvolvimento do etanol de segunda geração é a que transforma capim em energia.

Onde parece que há uma pastagem comum, os pesquisadores percebem um combustível de excelente qualidade. Chama-se braquiária. É a espécie de pasto mais comum do Brasil.

Outra espécie vegetal que poderá ser usada como combustível é o capim elefante, que costuma ser a principal refeição das vacas leiteiras no país.

No laboratório da Embrapa, o desafio dos cientistas é descobrir a forma mais rápida e eficiente e de baixo custo para transformar a celulose da cana e de outros vegetais em etanol de segunda geração.

"Falta entender cada uma das etapas do processo melhor. Achar a melhor biomassa, os melhores microorganismos que vão fazer o trabalho, e as melhores enzimas que vão quebrar a biomassa em açúcar, para depois ser produzido o etanol”, diz Cristina Machado, pesquisadora da Embrapa Agro Energia.

No passado, houve quem duvidasse da capacidade do Brasil desenvolver o etanol da cana. Hoje, estamos próximos de dar um novo salto. A energia do futuro é cada vez mais verde.

Prefeitura de SP começa a testar tablets e Wi-Fi em táxis


17/05/2013 -O Estado de SP

A Prefeitura começa a testar amanhã o serviço de internet Wi-Fi e tablets na frota de táxi da cidade. O projeto inicial terá dez veículos. A rede Wi-Fi ficará disponível aos passageiros, mas detalhes como se a melhoria implicará tarifas extras para os passageiros só serão divulgados em evento marcado para a manhã de hoje no Departamento de Transportes Públicos (DTP), que fiscaliza os táxis, no Pari, região central da cidade.

A Secretaria Municipal de Transportes já havia divulgado, no começo da semana, intenção de contratar uma empresa para fornecer rede Wi-Fi dentro dos 15 mil veículos que compõem a frota de ônibus da capital. O prazo seria até a metade do ano que vem, na Copa do Mundo. Proposta parecida também foi apresentada pela gestão Fernando Haddad (PT) para parques.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Serviço de compartilhamento de carro começa a ter espaço no Brasil

11/04/2013 - G1



Única empresa no país vai expandir de SP para RJ, MG e PR. Na Europa, serviço tem parceria com prefeituras e fabricantes de elétricos.



Única empresa no país vai expandir de SP para RJ, MG e PR. (Foto: Reprodução/Portal G1)

Nem carona, nem aluguel diário. São Paulo começa a dar espaço a um serviço que permite usar um veículo como se fosse seu por algumas horas. Atualmente, 2.300 pessoas na cidade são clientes de uma empresa que compartilha automóveis.



Elas se cadastraram por telefone ou site e reservam um modelo na garagem credenciada mais próxima, indicando o horário e o tempo que vão permanecer com o veículo. Os próprios clientes desbloqueiam o carro. O combustível está incluso no pacote e é fornecido pela administradora do sistema (veja no vídeo acima como é o uso do carro compartilhado).



Embora a prática ainda não seja comum entre os brasileiros, a única empresa que presta este serviço no país, a Zazcar, aposta que, ainda neste ano, seus 2.300 clientes passarão a ser 13.800, com potencial para chegar a 210.000 nos próximos cinco anos.



A média de idade dos clientes é de 35 anos. Segundo o fundador, Felipe Campos Barroso, dos cerca de 2 mil clientes, 25% venderam o carro após aderirem ao sistema e 55% deles chegam às garagens credenciadas por meio de transporte público, como ônibus e metrô.



"Nossos clientes são pessoas que usam o carro menos de 15 mil quilômetros por ano. Eles utilizam o transporte público e até já tiveram um automóvel, mas venderam por não compensar o custo fixo", explica.



Os preços praticados variam de R$ 6 mais o quilômetro rodado até o valor fixo de R$ 100, dependendo do perfil de uso do consumidor. Em caso de uso "frequente", por exemplo, duas ou três vezes ao mês, a empresa tem formas diferentes de cobrança: a partir de R$ 7,90 a hora mais os quilômetros rodados — R$ 0,65 cada, até 100 km e R$ 0,55, de 101 km em diante. Ou é cobrada diária, a partir de R$ 64,90 mais os quilômetros rodados, ou ainda uma mensalidade de R$ 50.



Como comparação, a bandeira de um táxi comum em São Paulo começa em R$ 4,10 e são cobrados mais R$ 2,50 por quilômetro rodado. A Zazcar afirma que rodar uma hora de táxi em São Paulo fica em torno de R$ 73,20, enquanto quem utiliza um carro compartilhado desembolsaria R$ 27,90.



Os pontos de retirada ficam em estacionamentos parceiros em pontos estratégicos da cidade como centros financeiros, áreas comerciais e shoppings. Ainda não há um no aeroporto de Congonhas, mas está entre as metas, diz a empresa.



Expansão



Para atingir a meta de novos clientes e melhora o serviço, a empresa fundada por Felipe Campos Barroso em 2009 pretende ampliar a atuação de São Paulo para o Rio de Janeiro no segundo semestre deste ano e, em seguida, para Curitiba e Belo Horizonte.



A companhia possui 60 carros e 45 pontos de retirada, mas quer passar de 120 pontos neste ano. Com isso, aumentará também a diversidade de modelos, com a oferta de utilitários esportivos, picapes e automóveis de entrada recém-lançados.



"Ainda somos um nicho de mercado. É a única empresa de compartilhamento de carro da América Latina", diz Barroso. Segundo o empresário, mesmo sem a cultura local desenvolvida, a taxa de desistência dos clientes é de 1%.



A expectativa da empresa é ampliar seu alcance para 11 cidades e, assim, atrair os 210 mil clientes com uma frota de 2.800 carros.



Como é em outros países



Motoristas de Paris, Berlim, Seatle, Vancouver, entre tantas outras cidades no mundo, já estão acostumados com os carros compartilhados.



A capital francesa, por exemplo, o serviço existe desde dezembro de 2011 e já possui 54.500 inscritos, que utilizam carros elétricos em trajetos de 40 minutos, em média (compare abaixo as regras em Paris e em São Paulo).



No Brasil, o interesse por este tipo de serviço, bem diferente do aluguel de automóveis, ainda é tímido. O maior obstáculo, de acordo com o fundador da Zazcar, é a cultura de ter o carro como objeto de status social.



"É preciso desmistificar o símbolo de status que o carro próprio tem. Para isso, a pessoa tem que transferir o carro de um conceito de posse para o conceito de acesso", avalia sobre o negócio.



O foco do modelo adotado pela Zazcar é urbano e funciona como uma opção adicional de mobilidade nos grandes centros. A pessoa pode ficar com o carro, no máximo, por sete dias. Esta forma de compartilhamento foi inspirada no da Zipcar, criada nos Estados Unidos há 12 anos e que, atualmente, com 760 mil clientes.





Compartilhamento de carros em Paris utiliza

veículos elétricos e tem parceria com a prefeitura

da cidade (Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)

Incentivo público



A Zazcar surgiu da parceria entre grupo paranaense Ícaro Locadora e a engenharia AGF, mas já negocia injeção de capital junto a investidores nacionais e internacionais. O processo deve ser concluído no segundo trimestre. Barroso diz que ainda não existe interesse de prefeituras para fechar parcerias como acontece em outras cidades do mundo.



Consultada pelo G1 sobre o assunto, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que é responsável pelo trânsito em São Paulo, afirmou que incentiva e investe em campanhas como a Carona Solidária, em que o proprietário do veículo aproveita a "viagem" para levar outras pessoas que passam pelo mesmo caminho.



Já a Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo, diz que o compromisso está em melhorar o sistema público. Em razão disto, iniciou estudos para aumentar o número de corredores e a fluidez da frota de ônibus, que hoje é de 15.000 unidades.



Representantes da Prefeitura do Rio chegaram a visitar Paris para conhecer o modelo francês, mas, por enquanto, não há nada concreto para a cidade.



Fonte: G1, Por Priscila Dal Poggetto

sábado, 13 de abril de 2013

Hiriko, carro elétrico e que encolhe, será testado em Florianópolis


12/04/2013 - Diário Catarinense

Florianópolis integra uma lista de 20 cidades ao redor do mundo que são candidatas a testar o Hiriko, um veículo elétrico dobrável, que ocupa um terço do espaço de um automóvel tradicional. A fabricante, a Hiriko Driving Mobility, está desenvolvendo um estudo de viabilidade que vai identificar as condições para a realização dos testes pilotos na capital catarinense.

O carrinho, lançado neste mês no Salão do Automóvel de Genebra, é um ultracompacto de linhas futuristas, com porta frontal, que facilita o acesso aos assentos, um moderno sistema de navegação, informação e controle, tração e direção nas quatro rodas, permitindo que gire sobre si mesmo, e conta com um bagageiro de 300 litros de capacidade. Ele pode percorrer 120 quilômetros com uma única carga nas baterias de lítio e atingir até 90 km/h.

O Hiriko deve ser vendido para prefeituras e empresas que usam o sistema de automóvel compartilhado, ou seja, que pode ser usado por qualquer pessoa. A ideia é que ele opere de maneira integrada ao transporte público.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Carros elétricos: Governo quer que garagens de prédios residenciais ganhem tomadas

18/03/2013 - Eco Desenvolvimento



Recarga de carro elétrico em estacionamento público na França. Foto: beedieu



Criticado pelos donos de montadoras que produzem carros elétricos ao redor do mundo, como por exemplo a Renault-Nissan, o governo brasileiro trabalha atualmente na criação de mecanismos que incentivem a instalação de tomadas nas vagas de garagem de prédios residenciais, no sentido de que a medida contribua para a redução das emissões de carbono, segundo informa o post intitulado "Como um Raio", publicado na segunda-feira, 18 de março, no blog Sonia Racy – direto da fonte, no portal do Estadão.



Enquanto isso, segundo Sonia Racy, o Congresso analisa lei que torna obrigatória a instalação de pontos de recarga de baterias de carros elétricos junto às vagas de estacionamentos públicos.



Um dos entraves apontados pelas fabricantes dos carros elétricos é, justamente, a falta de locais para "reabastecer" esse tipo de veículo. Em países como Portugal e Espanha já existe uma grande rede de pontos onde o motorista pode estacionar o carro e deixá-lo carregando, em plena rua.



Em matéria de julho de 2012, o EcoD mostrou que a falta de incentivos governamentais dificulta o desenvolvimento dos carros elétricos no Brasil. Em maio de 2010, o anúncio de um plano de ação para alavancar tal indústria foi cancelado, sem explicação. Já em setembro de 2011, o aumento de IPI para importados agravou mais a situação.



À época (meados de 2012), dos cerca de 50 milhões de veículos existentes no Brasil, menos de cem eram carros elétricos, segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE).



Maioria compraria carro elétrico



Enquete recente do EcoD perguntou aos internautas se eles pagariam a mais para ter um veículo menos poluente. A maioria (54,2%) respondeu que sim, principalmente se o automóvel for elétrico ou híbrido. Outros 34% condicionaram a adesão ao custo, ou seja, fariam tal investimento caso a diferença nos valores não fosse abusiva.



Já 8,5% dos participantes afirmaram que já possuem um carro com motor flex, portanto, menos poluente que os convencionais, pois o motor também pode ser abastecido com etanol. Apenas 2,8% não pagariam a mais para ter um veículo menos poluente.



Fonte: Eco Desenvolvimento

São Paulo é a 2ª cidade mais cara para se ter um carro

05/04/2013 - O Estado de SP



SÃO PAULO - Levantamento feito pela Economist Intelligence Unit (EIU), braço de pesquisas da revista britânica The Economist, mostra que a cidade de São Paulo é a segunda mais cara para se ter um carro em um grupo de 14 metrópoles selecionadas.



À frente de São Paulo está Xangai, na China. O levantamento leva em conta o preço dos veículos e os custos de manutenção. As cidades dos países emergentes estão nas primeiras colocações basicamente por causa do preço dos carros. Para efeitos de comparação, segundo o estudo, para se comprar um carro em São Paulo se gasta pelo menos três vezes mais que em Tóquio.



Depois de São Paulo, aparece na terceira posição no ranking da Economist Intelligence Unit Nova Deli, na Índia, mais uma cidade de país emergente. Segundo a publicação, nestes países os itens de luxo importados pagam impostos muitos elevados, o que leva ao aumento nos preços. No caso das pesquisa foram usados veículos Mercedes e Audi, para permitir a comparação internacional.



Já nos países ricos os custos com manutenção e combustíveis são mais pesados, pois os orçamentos das famílias estão mais apertados por conta da crise global.



A EIU cita o caso da Grã Bretanha, onde desde 2007 os preços dos combustíveis tiveram reajuste de 50%. Londres ocupa a décima colocação no ranking. Roma, capital italiana, ocupa o quarto lugar. Já o menor custo é registrado em Zurique, na Suíça.















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