25/11/2011 - Jornal do Carro
Primeiro veículo da Volkswagen fabricado no Brasil, a Kombi chegou à marca de 1,5 milhões de unidades produzidas na fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).
Lançada no Brasil em 1957, teve 370 unidades emplacadas no primeiro ano de produção. Vinte anos depois, alcançou o marco de 500.000 unidades comercializadas.
A Kombi foi idealizada na década de 40 por um holandês chamado Ben Pon, que pretendia juntar o conjunto mecânico do Fusca em um veículo leve de carga.
O veículo está disponível em quatro versões: Standard (9 passageiros), Furgão (2 ou 3 passageiros), Lotação (12 passageiros) e Escolar (15 passageiros).
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Projeto de Lei incentiva a popularização de microcarros
24/11/2011 - Jornal Agora
A popularização de veículos pequenos e ambientalmente corretos é o mote do Projeto de Lei 339/2011, de autoria do deputado estadual Adilson Troca
Troca: "RS pode servir de exemplo ao Brasil"
créditos: Divulgação
Ele dispõe sobre a concessão de incentivos fiscais e creditícios aos proprietários de carros de até 2,8 metros de comprimento, movidos por tração elétrica e com capacidade para até duas pessoas. O deputado busca incentivar a demanda por microcarros levando em consideração três pontos fundamentais: sustentabilidade, segurança e mobilidade urbana.
A iniciativa estabelece a isenção de IPVA nos primeiros 12 meses para veículos enquadrados nos padrões estabelecidos e alíquota de 0,5% após este período. Para incentivar a produção dos carros em solo gaúcho, o projeto fixa o índice de ICMS em 6%.
Adilson Troca explica que os veículos pequenos com tração elétrica irão reduzir o volume de gases emitidos, melhorando a qualidade do ar nos grandes centros urbanos. Outro ponto destacado é a melhoria na mobilidade urbana, pois estes carros ocupam pouco espaço em estacionamentos e no trânsito. "Nossa intenção é trazer o tema para debate. O Rio Grande do Sul pode servir de exemplo para o Brasil com uma legislação inovadora e ambientalmente correta", defende o deputado.
A Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável aprovou a realização de uma audiência pública para discutir o projeto. Deverão participar dos debates representantes das Secretarias de Desenvolvimento, Fazenda, Infraestrutura, Meio Ambiente, Esporte, Agência Gaúcha de Desenvolvimento, Fepam, Detran, Fiergs, e montadoras de veículos entre outros.
A popularização de veículos pequenos e ambientalmente corretos é o mote do Projeto de Lei 339/2011, de autoria do deputado estadual Adilson Troca
Troca: "RS pode servir de exemplo ao Brasil"
créditos: Divulgação
Ele dispõe sobre a concessão de incentivos fiscais e creditícios aos proprietários de carros de até 2,8 metros de comprimento, movidos por tração elétrica e com capacidade para até duas pessoas. O deputado busca incentivar a demanda por microcarros levando em consideração três pontos fundamentais: sustentabilidade, segurança e mobilidade urbana.
A iniciativa estabelece a isenção de IPVA nos primeiros 12 meses para veículos enquadrados nos padrões estabelecidos e alíquota de 0,5% após este período. Para incentivar a produção dos carros em solo gaúcho, o projeto fixa o índice de ICMS em 6%.
Adilson Troca explica que os veículos pequenos com tração elétrica irão reduzir o volume de gases emitidos, melhorando a qualidade do ar nos grandes centros urbanos. Outro ponto destacado é a melhoria na mobilidade urbana, pois estes carros ocupam pouco espaço em estacionamentos e no trânsito. "Nossa intenção é trazer o tema para debate. O Rio Grande do Sul pode servir de exemplo para o Brasil com uma legislação inovadora e ambientalmente correta", defende o deputado.
A Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável aprovou a realização de uma audiência pública para discutir o projeto. Deverão participar dos debates representantes das Secretarias de Desenvolvimento, Fazenda, Infraestrutura, Meio Ambiente, Esporte, Agência Gaúcha de Desenvolvimento, Fepam, Detran, Fiergs, e montadoras de veículos entre outros.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Capital desiste de motofaixas. Atuais podem acabar
Prefeitura diz que pistas exclusivas, como as da Rua Vergueiro e da Avenida Sumaré, provocaram aumento no número de acidentes
BRUNO RIBEIRO , DIEGO ZANCHETTA - O Estado de S.Paulo
A cidade de São Paulo não vai ter mais nenhuma motofaixa como as da Rua Vergueiro e da Avenida Sumaré e cogita retirar as duas faixas existentes. Isso porque, em vez de reduzir os acidentes, as vias exclusivas fizeram o número de colisões e atropelamentos com motos crescer. A informação foi dada ontem pelo secretário municipal de Transportes, Marcelo Cardinale Branco, na Câmara Municipal.
"Os resultados não são os que nós esperávamos. Como não ocorreu redução de acidentes, houve um aumento, hoje não temos mais nenhum desenho de motofaixa sendo feito", afirmou o secretário. A Secretaria Municipal dos Transportes diz estar finalizando um balanço do total de acidentes nessas vias para decidir se vai manter as motofaixas ou retirá-las. Mas projetos em novas vias - como na Marginal do Tietê, local em que uma faixa chegou a ser estudada - já estão descartados.
As motofaixas eram, desde o início de 2008, a principal aposta para tentar reduzir o número de mortes com motociclistas. No Plano de Metas 2009-2012, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) chegou a assegurar a criação de oito delas. A meta foi reduzida para três no ano passado, com a criação da faixa na Vergueiro.
Mas, para 2012, último ano do atual governo, não existe nenhum investimento previsto.
Mesmo após a inauguração das duas faixas exclusivas, os acidentes com os motociclistas vêm aumentando na capital. Em 2010, houve uma elevação de 11,7% no número de motoqueiros mortos, o que interrompeu uma tendência de queda verificada em 2009. Apesar das motos serem apenas 12% da frota de veículos, os motoqueiros são 35% das pessoas que morrem no trânsito paulistano todos os anos.
"O que é preciso é que os motociclistas leiam o Código de Trânsito Brasileiro e saibam que não são super-homens. Eles agem como se fossem veículos de emergência, sempre com a preferência", diz o engenheiro de trânsito Horácio Figueira.
Fim dos cobradores. O secretário também descartou o fim dos cobradores, mesmo com o fato de o bilhete único ser utilizado em 80% dos pagamentos nos coletivos de São Paulo. "Os sindicatos nos procuraram e nós garantimos que não há nenhuma possibilidade de esses trabalhadores perderem seus empregos", disse Branco. Ele afirmou, porém, que os cobradores poderiam ser deslocados para outras funções.
Prefeitura diz que pistas exclusivas, como as da Rua Vergueiro e da Avenida Sumaré, provocaram aumento no número de acidentes
BRUNO RIBEIRO , DIEGO ZANCHETTA - O Estado de S.Paulo
A cidade de São Paulo não vai ter mais nenhuma motofaixa como as da Rua Vergueiro e da Avenida Sumaré e cogita retirar as duas faixas existentes. Isso porque, em vez de reduzir os acidentes, as vias exclusivas fizeram o número de colisões e atropelamentos com motos crescer. A informação foi dada ontem pelo secretário municipal de Transportes, Marcelo Cardinale Branco, na Câmara Municipal.
"Os resultados não são os que nós esperávamos. Como não ocorreu redução de acidentes, houve um aumento, hoje não temos mais nenhum desenho de motofaixa sendo feito", afirmou o secretário. A Secretaria Municipal dos Transportes diz estar finalizando um balanço do total de acidentes nessas vias para decidir se vai manter as motofaixas ou retirá-las. Mas projetos em novas vias - como na Marginal do Tietê, local em que uma faixa chegou a ser estudada - já estão descartados.
As motofaixas eram, desde o início de 2008, a principal aposta para tentar reduzir o número de mortes com motociclistas. No Plano de Metas 2009-2012, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) chegou a assegurar a criação de oito delas. A meta foi reduzida para três no ano passado, com a criação da faixa na Vergueiro.
Mas, para 2012, último ano do atual governo, não existe nenhum investimento previsto.
Mesmo após a inauguração das duas faixas exclusivas, os acidentes com os motociclistas vêm aumentando na capital. Em 2010, houve uma elevação de 11,7% no número de motoqueiros mortos, o que interrompeu uma tendência de queda verificada em 2009. Apesar das motos serem apenas 12% da frota de veículos, os motoqueiros são 35% das pessoas que morrem no trânsito paulistano todos os anos.
"O que é preciso é que os motociclistas leiam o Código de Trânsito Brasileiro e saibam que não são super-homens. Eles agem como se fossem veículos de emergência, sempre com a preferência", diz o engenheiro de trânsito Horácio Figueira.
Fim dos cobradores. O secretário também descartou o fim dos cobradores, mesmo com o fato de o bilhete único ser utilizado em 80% dos pagamentos nos coletivos de São Paulo. "Os sindicatos nos procuraram e nós garantimos que não há nenhuma possibilidade de esses trabalhadores perderem seus empregos", disse Branco. Ele afirmou, porém, que os cobradores poderiam ser deslocados para outras funções.
domingo, 23 de outubro de 2011
Veículo por habitante vai crescer 62% no Brasil, estima setor
23/10/2011 - Folha de Sāo Paulo
VENCESLAU BORLINA FILHO
DE SÃO PAULO
A indústria automotiva brasileira pretende aumentar em 62,3% a taxa de motorização até 2020. A intenção é passar dos atuais 154 para 250 veículos por 1.000 habitantes, de acordo com estimativa da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
Para isso, o setor planeja investimentos de US$ 21 bilhões até 2015 em ampliações e em novas fábricas. A produção anual, que neste ano foi projetada em 3,74 milhões de unidades, deve saltar para 6,3 milhões em dez anos.
Considerando o mesmo percentual e a renovação da frota, as montadoras poderão produzir ao menos 37 milhões de novos veículos no período. Ao final do período, o país poderá registrar uma frota de 69 milhões de veículos.
O aumento da produção considera o crescimento da economia previsto para 2011, estimado em 4% pelo setor, e outros fatores como a oferta de crédito e o aumento de renda da população.
Segundo a Anfavea, 60% das vendas de veículos são feitas por meio de operações de crédito.
Além disso, o crescimento está relacionado aos pacotes lançados pelo governo para incentivar a produção e evitar a demissão de trabalhadores. A última medida aumentou o IPI para carros importados a partir da segunda quinzena de dezembro.
Caio Guatelli - 02.jun.2010/Folhapress
Motoristas encontram trânsito intenso na Avenida 23 de Maio, na zona sul de São Paulo; taxa deve aumentar 62%
De acordo com dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a taxa de motorização no Brasil cresceu 30% entre 1998 e 2008 baseada na popularização e no aumento do crédito.
No México, o crescimento verificado foi de 75% no mesmo período. Já a vizinha Argentina tem taxa de motorização maior que a do Brasil.
Para o presidente mundial da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, não há dúvidas de que o Brasil tem potencial para superar a taxa de motorização de países da Europa, como Portugal, atualmente com 495 veículos por 1.000 habitantes.
"O Brasil tem condições de atingir a relação de 500 veículos por 1.000 habitantes. O brasileiro gosta de carro, e o país ainda tem muito a crescer no setor", disse.
Para especialistas consultados pela Folha, a meta é ambiciosa.
"Parece mais um desejo do que algo que seja possível", diz Arthur Barrionuevo, professor e economista da FGV (Fundação Getulio Vargas).
"Não creio que, nem mesmo num prazo razoável de dois ou três anos, o nível de crédito possa se expandir a ponto de viabilizar um aumento substancial da demanda de veículos no Brasil", diz Júlio Manuel Pires, professor de economia da USP.
Com mais veículos nas ruas, a lógica é que o tráfego se torne cada vez mais complicado, principalmente nas grandes cidades. Porém, para a Anfavea, a culpa não pode ser atribuída somente à indústria automotiva.
Segundo a associação, a questão deve ser analisada e associada a outros fatores, como a qualidade do transporte coletivo, sua eficiência, o adensamento populacional e a condição da infraestrutura viária (ruas e avenidas).
CARGA PESADA
No começo do mês, Ghosn esteve no Brasil para anunciar R$ 3,1 bilhões na construção da primeira fábrica da Nissan no país e a ampliação da unidade da Renault em São José dos Pinhais (PR).
Em entrevista à Folha, o executivo criticou o preço do aço brasileiro, a falta de infraestrutura e a alta carga tributária. "A tributação é muito grande no Brasil. De 40% a 48% do que se paga num carro é tributo", disse.
"A gente compra aço coreano feito com minério brasileiro porque custa bem menos do que o aço brasileiro. Esse é um problema que temos de resolver porque nosso interesse é baixar o preço do carro no Brasil."
VENCESLAU BORLINA FILHO
DE SÃO PAULO
A indústria automotiva brasileira pretende aumentar em 62,3% a taxa de motorização até 2020. A intenção é passar dos atuais 154 para 250 veículos por 1.000 habitantes, de acordo com estimativa da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
Para isso, o setor planeja investimentos de US$ 21 bilhões até 2015 em ampliações e em novas fábricas. A produção anual, que neste ano foi projetada em 3,74 milhões de unidades, deve saltar para 6,3 milhões em dez anos.
Considerando o mesmo percentual e a renovação da frota, as montadoras poderão produzir ao menos 37 milhões de novos veículos no período. Ao final do período, o país poderá registrar uma frota de 69 milhões de veículos.
O aumento da produção considera o crescimento da economia previsto para 2011, estimado em 4% pelo setor, e outros fatores como a oferta de crédito e o aumento de renda da população.
Segundo a Anfavea, 60% das vendas de veículos são feitas por meio de operações de crédito.
Além disso, o crescimento está relacionado aos pacotes lançados pelo governo para incentivar a produção e evitar a demissão de trabalhadores. A última medida aumentou o IPI para carros importados a partir da segunda quinzena de dezembro.
Caio Guatelli - 02.jun.2010/Folhapress
Motoristas encontram trânsito intenso na Avenida 23 de Maio, na zona sul de São Paulo; taxa deve aumentar 62%
De acordo com dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a taxa de motorização no Brasil cresceu 30% entre 1998 e 2008 baseada na popularização e no aumento do crédito.
No México, o crescimento verificado foi de 75% no mesmo período. Já a vizinha Argentina tem taxa de motorização maior que a do Brasil.
Para o presidente mundial da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, não há dúvidas de que o Brasil tem potencial para superar a taxa de motorização de países da Europa, como Portugal, atualmente com 495 veículos por 1.000 habitantes.
"O Brasil tem condições de atingir a relação de 500 veículos por 1.000 habitantes. O brasileiro gosta de carro, e o país ainda tem muito a crescer no setor", disse.
Para especialistas consultados pela Folha, a meta é ambiciosa.
"Parece mais um desejo do que algo que seja possível", diz Arthur Barrionuevo, professor e economista da FGV (Fundação Getulio Vargas).
"Não creio que, nem mesmo num prazo razoável de dois ou três anos, o nível de crédito possa se expandir a ponto de viabilizar um aumento substancial da demanda de veículos no Brasil", diz Júlio Manuel Pires, professor de economia da USP.
Com mais veículos nas ruas, a lógica é que o tráfego se torne cada vez mais complicado, principalmente nas grandes cidades. Porém, para a Anfavea, a culpa não pode ser atribuída somente à indústria automotiva.
Segundo a associação, a questão deve ser analisada e associada a outros fatores, como a qualidade do transporte coletivo, sua eficiência, o adensamento populacional e a condição da infraestrutura viária (ruas e avenidas).
CARGA PESADA
No começo do mês, Ghosn esteve no Brasil para anunciar R$ 3,1 bilhões na construção da primeira fábrica da Nissan no país e a ampliação da unidade da Renault em São José dos Pinhais (PR).
Em entrevista à Folha, o executivo criticou o preço do aço brasileiro, a falta de infraestrutura e a alta carga tributária. "A tributação é muito grande no Brasil. De 40% a 48% do que se paga num carro é tributo", disse.
"A gente compra aço coreano feito com minério brasileiro porque custa bem menos do que o aço brasileiro. Esse é um problema que temos de resolver porque nosso interesse é baixar o preço do carro no Brasil."
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
RJ mira voos altos no setor automotivo
13/10/2011 - Webtranspo
Estado quer ser segundo maior produtor no BR
Man e PSA Peugeot e Citroën dobrarão capacidade.O Rio de Janeiro pretende se tornar o segundo maior fabricante de veículos no Brasil. A expectativa é que a produção fluminense chegue a um milhão de unidades anuais, o volume ultrapassará o de Minas Gerais, que atualmente é de 800 mil e só perde para São Paulo, entres os principais polos automotivos no País.
Os números – que credenciarão o Estado como segundo principal produtor brasileiro de veículos – são devidos aos investimentos previstos pela Nissan no sul do Estado. A nova planta da montadora deverá receber investimentos de R$ 2,6 bilhões.
O aporte, que a marca fará no Rio de Janeiro, tem como meta dobrar a participação da empresa no mercado brasileiro, atualmente, de 6,5%. Julio Bueno, secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, avalia que o Estado foi o escolhido pelas políticas públicas para atrair investimentos no setor.
“A vinda da Nissan orgulha o Rio de Janeiro, coroa o trabalho que estamos realizando para atração de empresas, consolidando o estado como um polo do setor automotivo e gerando milhares de empregos diretos”, afirma Bueno.
Ainda de acordo com o secretário, com a maior capacidade que está sendo desenvolvida pela PSA Peugeot Citroën e a MAN (Volkswagen Caminhões e Ônibus), que dobrarão sua produção nos próximos anos, a região de Itatiaia, no Médio Paraíba, está atraindo cadeia de fornecedores. Um exemplo disso é que a Michelin investirá R$ 1,1 bilhão para a construção de sua quinta fábrica no Rio de Janeiro nesta localidade, além da fabricante de pneus, empresas como Maxion e Suspensys estão se instalado no Estado.
“Nos próximos anos, nossa produção de veículos pode chegar a um milhão, se levarmos em conta a duplicação da PSA Peugeot Citroën e da MAN (Caminhões e Ônibus da Volkswagen). Essa escala permitirá atrair a cadeia de fornecedores e tornará o Rio ainda mais competitivo em novas disputas por montadoras. Neste momento, já estamos negociando com três fornecedores da MAN a instalação de fábricas no Sul Fluminense. Certamente, outros virão”, explica Bueno.
Somado aos investimentos no setor automotivo, o Centro-sul fluminense ainda receberá a planta de bicicletas e motocicletas elétrica da Kasinski. O governo estadual pretende até usar em sua frota estes veículos para incentivar a utilização dos mesmos. Com os investimentos no setor a arrecadação do setor deve subir, somente o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), em 2010, o Estado somou R$ 22,1 bilhões, uma alta de 50% em comparação com o valor registrado em 2006.
Estado quer ser segundo maior produtor no BR
Man e PSA Peugeot e Citroën dobrarão capacidade.O Rio de Janeiro pretende se tornar o segundo maior fabricante de veículos no Brasil. A expectativa é que a produção fluminense chegue a um milhão de unidades anuais, o volume ultrapassará o de Minas Gerais, que atualmente é de 800 mil e só perde para São Paulo, entres os principais polos automotivos no País.
Os números – que credenciarão o Estado como segundo principal produtor brasileiro de veículos – são devidos aos investimentos previstos pela Nissan no sul do Estado. A nova planta da montadora deverá receber investimentos de R$ 2,6 bilhões.
O aporte, que a marca fará no Rio de Janeiro, tem como meta dobrar a participação da empresa no mercado brasileiro, atualmente, de 6,5%. Julio Bueno, secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, avalia que o Estado foi o escolhido pelas políticas públicas para atrair investimentos no setor.
“A vinda da Nissan orgulha o Rio de Janeiro, coroa o trabalho que estamos realizando para atração de empresas, consolidando o estado como um polo do setor automotivo e gerando milhares de empregos diretos”, afirma Bueno.
Ainda de acordo com o secretário, com a maior capacidade que está sendo desenvolvida pela PSA Peugeot Citroën e a MAN (Volkswagen Caminhões e Ônibus), que dobrarão sua produção nos próximos anos, a região de Itatiaia, no Médio Paraíba, está atraindo cadeia de fornecedores. Um exemplo disso é que a Michelin investirá R$ 1,1 bilhão para a construção de sua quinta fábrica no Rio de Janeiro nesta localidade, além da fabricante de pneus, empresas como Maxion e Suspensys estão se instalado no Estado.
“Nos próximos anos, nossa produção de veículos pode chegar a um milhão, se levarmos em conta a duplicação da PSA Peugeot Citroën e da MAN (Caminhões e Ônibus da Volkswagen). Essa escala permitirá atrair a cadeia de fornecedores e tornará o Rio ainda mais competitivo em novas disputas por montadoras. Neste momento, já estamos negociando com três fornecedores da MAN a instalação de fábricas no Sul Fluminense. Certamente, outros virão”, explica Bueno.
Somado aos investimentos no setor automotivo, o Centro-sul fluminense ainda receberá a planta de bicicletas e motocicletas elétrica da Kasinski. O governo estadual pretende até usar em sua frota estes veículos para incentivar a utilização dos mesmos. Com os investimentos no setor a arrecadação do setor deve subir, somente o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), em 2010, o Estado somou R$ 22,1 bilhões, uma alta de 50% em comparação com o valor registrado em 2006.
sábado, 8 de outubro de 2011
JAC Motors anuncia fábrica na Bahia
O empresário Sergio Habib, presidente da chinesa JAC Motors no Brasil, anuncia nesta sexta-feira (7) planos para construir uma fábrica na Bahia. Segundo ele, o empreendimento custa R$ 900 milhões, terá 80% de capital brasileiro e capacidade para produzir 100 mil carros por ano.
Habib declarou, em entrevista ao UOL e à Folha, que o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre carros importados pode dificultar o negócio. Mas disse que o governo aceita flexibilizar a medida.
“Se o governo não fizer mudança [no imposto sobre carros importados], nós não podemos fazer a fábrica. Mas eu te digo. Eu estive lá. Eu estive em Brasília. O governo está disposto a estudar mudanças para permitir a implementação de novos investimentos”, afirmou.
O empresário falou sobre o assunto no programa “Poder e Política - Entrevista”, conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues. O projeto é uma parceria do UOL e da Folha.
Na entrevista, Habib afirmou que gosta “muito” do ex-presidente Lula e que, em 2010, votou em Dilma Rousseff (PT) para presidente da República e em Geraldo Alckmin (PSDB) para governador de São Paulo. Recém filiado ao PMDB, o empresário disse que em 2012 fará campanha para eleger Gabriel Chalita (PMDB) prefeito da capital paulista.
Fonte: Folha de S. Paulo , Por FÁBIO BRANDT
Foto:Flávio Florido/UOL
Posted by RedacaoT1 on 7 de outubro de 2011.
Tags: Bahia, Fábrica, IPI, JAC Motors
Categories: (Home), (Rodoviário), Cargas, Economia e Mercado, Estados, [Destaque 6]
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Habib declarou, em entrevista ao UOL e à Folha, que o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre carros importados pode dificultar o negócio. Mas disse que o governo aceita flexibilizar a medida.
“Se o governo não fizer mudança [no imposto sobre carros importados], nós não podemos fazer a fábrica. Mas eu te digo. Eu estive lá. Eu estive em Brasília. O governo está disposto a estudar mudanças para permitir a implementação de novos investimentos”, afirmou.
O empresário falou sobre o assunto no programa “Poder e Política - Entrevista”, conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues. O projeto é uma parceria do UOL e da Folha.
Na entrevista, Habib afirmou que gosta “muito” do ex-presidente Lula e que, em 2010, votou em Dilma Rousseff (PT) para presidente da República e em Geraldo Alckmin (PSDB) para governador de São Paulo. Recém filiado ao PMDB, o empresário disse que em 2012 fará campanha para eleger Gabriel Chalita (PMDB) prefeito da capital paulista.
Fonte: Folha de S. Paulo , Por FÁBIO BRANDT
Foto:Flávio Florido/UOL
Posted by RedacaoT1 on 7 de outubro de 2011.
Tags: Bahia, Fábrica, IPI, JAC Motors
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terça-feira, 4 de outubro de 2011
Motociclistas são das classes C e D
04/10/2011 - Webtranspo
Maior mercado se encontra no Nordeste do BR
Aproximadamente 40% dos motociclistam compram motos para fugir do transporte público.Cada vez mais pessoas andam de moto no Brasil, mas qual será o perfil do motociclista nacional? De acordo com Roberto Akiyama, presidente da Abraciclo (Associação Brasileira de Motociclistas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), a maioria dos compradores deste tipo de veículo pertence às classes C e D, quase 75% são homens, e está na região Nordeste, onde as vendas se concentram.
A entidade também revelou quais as razões que levam as pessoas optarem pela compra de motocicletas. O principal motivo é a substituição do transporte público pelo privado, aproximadamente 40%, o que contraria grande parte da corrente de pensamento, que acredita que a utilização de motos é para a prestação de serviços, contudo apenas 16% dos proprietários atuam com moto-frete ou moto-táxi e outras operações do gênero.
A associação também revelou que apesar das vendas terem aumentado no Nordeste, a região que concentra o maior número de concessionárias ainda é a Sudeste. Além de detalhar o perfil dos motociclistas, que atualmente contam com uma frota de quase 17 milhões de motos, o executivo criticou a cultura do brasileiro em relação a este tipo de veículo.
Segundo ele, as vias não são preparadas, sendo que essas não possuem lugares adequados para os condutores passarem com suas motos, nem piso com, por exemplo, pavimentação antiderrapante. Akiyama ainda destaca que durante o Moto Check-UP – evento organizado pela entidade, que oferece revisão gratuita – foi constatado que os motociclistas executam a frenagem do veículo de forma errada, o que evidencia também a falta de uma boa formação .
A Organização afirmou que está tentando mudar este quadro oferecendo, em parceria com Sest Senat, cursos que complementam a formação dos motociclistas. Akiyama, porém, destacou a importância da formação de trânsito de todos, não somente dos usuários de motos, desde a infância, para que haja mais respeito com a figura do outro em vias públicas.
Balanço Mensal
Durante uma coletiva da Abraciclo, no Salão Duas Rodas, não poderiam faltar os números da indústria. Os fabricantes de motocicletas ainda estão se recuperando da forte crise que afetou o setor em 2008, quando as vendas internas e externas passaram de 2.011.415, naquele ano, para 1.639.713 no seguinte.
Nesta tendência de retomada, o setor registrou o melhor trimestre do ano, de julho a setembro, com a comercialização de 542.852 motocicletas ante as 503.646 unidades e 529.762, no primeiro e segundo semestre, respectivamente. Apesar da alta, o nono mês do ano registrou menor volume comercializado, do que seu antecessor, foram 178.0147 ante 203.605, queda de 12,6%.
“Os números demonstram os impactos das medidas de contenção de crédito adotadas pelo Banco Central”, afirmou Akiyama. Neste caso é importante ressaltar que, aproximadamente, 80% das motocicletas são adquiridas por meio de financiamento.
Maior mercado se encontra no Nordeste do BR
Aproximadamente 40% dos motociclistam compram motos para fugir do transporte público.Cada vez mais pessoas andam de moto no Brasil, mas qual será o perfil do motociclista nacional? De acordo com Roberto Akiyama, presidente da Abraciclo (Associação Brasileira de Motociclistas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), a maioria dos compradores deste tipo de veículo pertence às classes C e D, quase 75% são homens, e está na região Nordeste, onde as vendas se concentram.
A entidade também revelou quais as razões que levam as pessoas optarem pela compra de motocicletas. O principal motivo é a substituição do transporte público pelo privado, aproximadamente 40%, o que contraria grande parte da corrente de pensamento, que acredita que a utilização de motos é para a prestação de serviços, contudo apenas 16% dos proprietários atuam com moto-frete ou moto-táxi e outras operações do gênero.
A associação também revelou que apesar das vendas terem aumentado no Nordeste, a região que concentra o maior número de concessionárias ainda é a Sudeste. Além de detalhar o perfil dos motociclistas, que atualmente contam com uma frota de quase 17 milhões de motos, o executivo criticou a cultura do brasileiro em relação a este tipo de veículo.
Segundo ele, as vias não são preparadas, sendo que essas não possuem lugares adequados para os condutores passarem com suas motos, nem piso com, por exemplo, pavimentação antiderrapante. Akiyama ainda destaca que durante o Moto Check-UP – evento organizado pela entidade, que oferece revisão gratuita – foi constatado que os motociclistas executam a frenagem do veículo de forma errada, o que evidencia também a falta de uma boa formação .
A Organização afirmou que está tentando mudar este quadro oferecendo, em parceria com Sest Senat, cursos que complementam a formação dos motociclistas. Akiyama, porém, destacou a importância da formação de trânsito de todos, não somente dos usuários de motos, desde a infância, para que haja mais respeito com a figura do outro em vias públicas.
Balanço Mensal
Durante uma coletiva da Abraciclo, no Salão Duas Rodas, não poderiam faltar os números da indústria. Os fabricantes de motocicletas ainda estão se recuperando da forte crise que afetou o setor em 2008, quando as vendas internas e externas passaram de 2.011.415, naquele ano, para 1.639.713 no seguinte.
Nesta tendência de retomada, o setor registrou o melhor trimestre do ano, de julho a setembro, com a comercialização de 542.852 motocicletas ante as 503.646 unidades e 529.762, no primeiro e segundo semestre, respectivamente. Apesar da alta, o nono mês do ano registrou menor volume comercializado, do que seu antecessor, foram 178.0147 ante 203.605, queda de 12,6%.
“Os números demonstram os impactos das medidas de contenção de crédito adotadas pelo Banco Central”, afirmou Akiyama. Neste caso é importante ressaltar que, aproximadamente, 80% das motocicletas são adquiridas por meio de financiamento.
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