domingo, 10 de maio de 2015

Tradicional táxi londrino será elétrico em 2018

09/05/2015 - O Globo


Os ortodoxos táxis pretos de Londres estão para sofrer uma transformação radical: até 2018, ganharão uma versão híbrida tipo plug in. Serão veículos elétricos, com baterias carregadas por meio de tomada e o auxílio de um pequeno motor a gasolina para aumentar a autonomia.

Desde 2013, a London Taxi Company pertence ao grupo chinês Geely (dono também da sueca Volvo). A produção dos black cabs híbridos se dará em uma nova fábrica, em Ansty, na Inglaterra. Para tanto, a Geely fará um INVESTIMENTO de £ 250 milhões - o equivalente a R$ 1,13 bilhão.

O novo táxi se chamará TX5 e manterá a tradicional silhueta dos atuais TX4 equipados com motor turbodiesel da italiana VM Motori. É um design que descende diretamente dos Austin FX4 (1958-1997).

Londres é uma das cidades mais empenhadas em apoiar os carros elétricos para reduzir emissões. Desde o início deste ano, outro modelo de táxi híbrido plug in já roda pelas ruas da capital: são os Metrocab, da rediviva Frazer-Nash. Esses black cabs pós-modernos são capazes de rodar 600km entre cada recarga na tomada. Tamanha autonomia só é possível com a ajuda de um motorzinho 1.0 a gasolina que serve como gerador - o consumo do combustível fóssil fica na casa dos 40km/l.

Você acha que táxis "emissão-zero" são coisa nova? Pois saiba que, em 1897, carruagens eletricas Bersey já levavam passageiros (dois de cada vez) pelas ruas da Inglaterra vitoriana. Eram 75 táxis que rodavam à velocidade máxima de estonteantes 15km/h em absoluto silêncio e sem vibrações, fumaça ou vapor.

O problema era, desde então, a autonomia reduzida: apenas 50km entre as recargas. Daí que a fábrica Bersey saiu de cena em 1899 - quatro anos antes de os primeiros táxis a gasolina chegarem às ruas de Londres!


sábado, 2 de maio de 2015

Justiça de SP determina suspensão do aplicativo Uber no Brasil

30/04/2015 -  O Estado de SP

A Justiça de São Paulo concedeu liminar em favor do sindicato de taxistas do Estado determinando a suspensão das atividades do Uber no Brasil sob pena de multa diária de R$ 100 mil. O aplicativo é uma plataforma que conecta passageiros a motoristas particulares, que podem ser acionados pelo celular.

Em nota, a Uber disse que não foi notificada sobre essa decisão."Reforçamos publicamente nosso compromisso em oferecer aos paulistas uma alternativa segura e confiável de mobilidade urbana", diz o comunicado.

A liminar determina também que o Uber suspenda suas atividades na cidade de São Paulo. A multa é limitada, por ora, a R$ 5 milhões. A decisão, proferida pelo juiz Roberto Luiz Corcioli Filho, da 12a Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na terça-feira, 28, determina ainda que Google, Apple, Microsoft e Samsung deixem de fornecer o aplicativo em suas lojas online e que "suspendam remotamente os aplicativos Uber dos usuários que já o possuam instalado em seus aparelhos celulares".

No País, apenas a versão executiva do serviço (Uber Black) está disponível e os motoristas credenciados atendem somente em quatro cidades: Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Na capital paulista, o valor mínimo de uma viagem é de R$ 10,00. A tarifa base é de R$ 5,00, mais tarifas adicionais de R$ 0,40 por minuto rodado e R$ 2,42 por quilômetro percorrido.

Para se cadastrar como motorista do aplicativo, o candidato precisa possuir veículo próprio com menos de cinco anos de uso, ter carta de motorista com registro habilitado para exercer atividade remunerada e não possuir ficha criminal. No caso do serviço Black - o único disponível no País -, os veículos precisam ser de luxo.

A liminar veio depois que taxistas de várias cidades do país fizeram uma grande manifestação no início deste mês contra o aplicativo que conecta motoristas profissionais e usuários em busca de transporte. Na ocasião, a empresa norte-americana afirmou que "os brasileiros devem ter assegurado seu direito de escolha para se movimentar pelas cidades".

"O Uber ressalta ainda que não é uma empresa de táxi, muito menos fornece este tipo de serviço, mas sim uma empresa de tecnologia que criou uma plataforma tecnológica que conecta motoristas parceiros particulares a usuários que buscam viagens seguras e eficientes", disse a companhia por ocasião dos protestos.


Justiça de SP determina suspensão do aplicativo Uber no Brasil

30/04/2015 -  O Estado de SP

A Justiça de São Paulo concedeu liminar em favor do sindicato de taxistas do Estado determinando a suspensão das atividades do Uber no Brasil sob pena de multa diária de R$ 100 mil. O aplicativo é uma plataforma que conecta passageiros a motoristas particulares, que podem ser acionados pelo celular.

Em nota, a Uber disse que não foi notificada sobre essa decisão."Reforçamos publicamente nosso compromisso em oferecer aos paulistas uma alternativa segura e confiável de mobilidade urbana", diz o comunicado.

A liminar determina também que o Uber suspenda suas atividades na cidade de São Paulo. A multa é limitada, por ora, a R$ 5 milhões. A decisão, proferida pelo juiz Roberto Luiz Corcioli Filho, da 12a Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na terça-feira, 28, determina ainda que Google, Apple, Microsoft e Samsung deixem de fornecer o aplicativo em suas lojas online e que "suspendam remotamente os aplicativos Uber dos usuários que já o possuam instalado em seus aparelhos celulares".

No País, apenas a versão executiva do serviço (Uber Black) está disponível e os motoristas credenciados atendem somente em quatro cidades: Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Na capital paulista, o valor mínimo de uma viagem é de R$ 10,00. A tarifa base é de R$ 5,00, mais tarifas adicionais de R$ 0,40 por minuto rodado e R$ 2,42 por quilômetro percorrido.

Para se cadastrar como motorista do aplicativo, o candidato precisa possuir veículo próprio com menos de cinco anos de uso, ter carta de motorista com registro habilitado para exercer atividade remunerada e não possuir ficha criminal. No caso do serviço Black - o único disponível no País -, os veículos precisam ser de luxo.

A liminar veio depois que taxistas de várias cidades do país fizeram uma grande manifestação no início deste mês contra o aplicativo que conecta motoristas profissionais e usuários em busca de transporte. Na ocasião, a empresa norte-americana afirmou que "os brasileiros devem ter assegurado seu direito de escolha para se movimentar pelas cidades".

"O Uber ressalta ainda que não é uma empresa de táxi, muito menos fornece este tipo de serviço, mas sim uma empresa de tecnologia que criou uma plataforma tecnológica que conecta motoristas parceiros particulares a usuários que buscam viagens seguras e eficientes", disse a companhia por ocasião dos protestos.


Contran adia para 2017 obrigatoriedade das novas placas no Brasil

02/05/2015 - Estado de Minas

O início do sistema de placas em comum com os países do Mercosul foi adiado no Brasil. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou resolução a nº 527/2015 nessa quinta-feira que muda a data para 1º de janeiro de 2017. As novas placas começariam a ser emitidas para os veículos fabricados a partir de 2016, em modelo idêntico para Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela.

Segundo a Associação Nacional dos Detrans (AND), ainda faltam ajustes técnicos para implementação das novas placas. "Falta concluir o sistema de informática necessário e verificar questões de segurança na fabricação das placas. Não é só criar um visual único para todos os países do bloco, mas permitir a criação de novas combinações de números e letras", diz, Marcos Traad diretor-geral do Detran-PR e presidente da AND.

O Contran regulamentou o novo sistema de placas em dezembro de 2014 e o acordo para o modelo único foi firmado com os outros países do bloco em outubro passado. Com o adiamento feito nessa semana, todos os veículos zero quilômetro comprados a partir de 1º de janeiro de 2017 deverão adotar o modelo. A resolução 527/2015 permite que Detrans dos estados e do Distrito Federal antecipem as novas placas. No entanto, o credenciamento das empresas responsáveis pela fabricação das placas, previsto no artigo 5º, anexo II, da Resolução Nº 510, fica suspenso para reavaliação dos requisitos necessários estabelecidos pelo Mercosul e melhor adequação das empresas.

Nova Placa

A nova placa possui 40 cm de largura por 13 cm de altura - as mesmas dimensões já utilizadas no Brasil - e tem design que lembra o sistema da União Europeia. A identificação possui sete caracteres, com duas letras, três números e mais duas letras, capaz de gerar até 450 milhões de combinações. O fundo será branco, com uma faixa azul na parte de cima. Haverá o símbolo do Mercosul à esquerda, seguido do nome do país e bandeira.

No caso das motocicletas, as medidas são 20 cm x 17 cm, com o mesmo design e três letras na linha superior e três números e uma letra na inferior. Continua obrigatório o uso de duas placas nos carros e veículos pesados e apenas a traseira em motos, ciclomotores e carretas.

No Brasil foi adotado o modelo que terá uma tira holográfica à esquerda, ao lado um código bidimensional, com a identificação do fabricante, a data de fabricação e o serial da placa. No lado direito, será colocada a bandeira da unidade da Federação com o Brasão do Município de registro do veiculo.

Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que participou do Grupo Ad Hoc, criado pelo Mercosul para implementar o novo sistema, no Brasil não haverá mudança de placa da frota produzida antes de 2017, ou seja, veículos com placas antigas poderão circular normalmente. Os carros que forem emplacados até o final de 2016, no entanto, precisarão trocar a placa se mudarem de proprietário, município ou categoria.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Táxis elétricos no Rio evitam emissões de nove toneladas de CO2

17/04/2015 - Nissan News

Veículos elétricos também circulam em São Paulo
 
Táxis elétricos evitam emissões de poluentes
Táxis elétricos evitam emissões de poluentes
créditos: Divulgação
 
O Programa de Táxis Elétricos no Rio de Janeiro completa agora dois anos contribuindo para tornar mais limpo o ar da cidade. As 15 unidades do modelo 100% elétrico usadas no programa, que formam a maior frota de táxis elétricos da América do Sul, rodaram juntas no período cerca de 900 mil quilômetros sem emissões de poluentes – emissões zero. Assim, se comparado a um carro de porte médio com motor a gasolina rodando a mesma distância, cada táxi elétrico evitou que fosse despejado na atmosfera, por exemplo, nove toneladas de CO2.

Além de contribuir para diminuir as emissões de poluentes, o táxi elétrico também proporciona uma significativa redução das despesas com abastecimento. Em relação a um carro do mesmo porte abastecido com etanol, levando-se em consideração uma média anual de 30 mil quilômetros rodados em ambiente urbano, a economia de cada LEAF táxi, sendo recarregado usando a rede elétrica, ultrapassa os R$ 10 mil por ano se comparado com um carro a gasolina. Além disso, um carro elétrico proporciona outros ganhos aos motoristas. Por exemplo, não há manutenção de componentes como filtro de óleo, óleo do motor e outros pelo fato do motor não ser a combustão.

O programa de táxis elétricos no Rio faz parte de uma parceria que promove a mobilidade com emissão zero de poluentes na cidade e envolve a montadora Nissan, a Petrobras Distribuidora – responsável pela infraestrutura de recarga para os veículos em postos com sua bandeira –, a Prefeitura e o projeto Rio Capital da Energia. 

Ainda na capital carioca, modelos elétricos já foram usados em testes pela Polícia Militar no patrulhamento de pontos turísticos da cidade e pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro demonstrando toda a sua versatilidade em diferentes tipos de uso. Outros 10 táxis rodam em São Paulo, em um projeto semelhante ao existente no Rio.

Motoristas do app Uber recebem ameaças de taxistas nos aeroportos

16/04/2015 - o Globo, Gente Boa

MARIA FORTUNA


Motoristas do Uber, o serviço pago de carona em carrões pretos, estão deixando os passageiros no estacionamento, e não mais no desembarque dos aeroportos cariocas. É que, revoltados com o serviço que fez cair a procura pelos amarelinhos em aplicativos, os taxistas ameaçam avançar nos carros da concorrência. Dias atrás, aliás, uma carreata de taxistas parou o trânsito no Rio em protesto contra o Uber.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Brasil cai para 6º lugar no ranking global de vendas de veículos

10/04/2015 - O Estado de SP

Com queda de 22,5% nos emplacamentos de automóveis e comerciais leves no primeiro bimestre de 2015, o Brasil caiu em fevereiro de quinto para sexto lugar no ranking dos maiores mercados automotivos do mundo em vendas elaborado pela consultoria especializada Jato Dynamics.

A China se manteve em primeiro lugar, com crescimento de 13,8% das vendas no período, seguida por Estados Unidos, que registrou alta de 9,1% nos emplacamentos. O Japão, por sua vez, ficou na terceira colocação, mesmo com a queda de 16,9% nas vendas no primeiro bimestre deste ano.

Em quarto lugar, ficou a Índia, que apresentou avanço de 4% nas vendas nos dois primeiros meses de 2015. Com alta de 4,7% nos emplacamentos no período, a Alemanha ultrapassou o Brasil e conquistou a quinta colocação. Nas duas últimas posições do ranking, ficaram Grã-Bretanha e Coreia do Sul.

O levantamento elaborado pela consultoria Jato Dynamics do Brasil contempla as vendas em 30 países dos cinco continentes e inclui apenas as vendas de automóveis e comerciais leves. A exceção é a China, em que são contabilizados apenas os carros de passeio.

2014. Em 2014, quando a venda de autos e leves caiu 6,9%, o Brasil se manteve como o quarto maior mercado automotivo do mundo, mas passou a ter sua posição no ranking ameaçada pela Alemanha. Caso as previsões de queda de 10% nas vendas de algumas entidades do setor se confirmem, o País deve perder a posição em 2015.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, reconheceu nesta semana que a crise pela qual passa o setor automobilístico brasileiro, apesar de "pontual" e "conjuntural", pode provocar a queda do Brasil para quinto colocado no ranking mundial.

Na produção, o Brasil caiu de sétimo para oitavo maior mercado em 2014, segundo a Organização Internacional de Construtores de Automóveis (Oica). No ano passado, a fabricação total caiu 15,3%, fazendo com que o México passasse a liderar na América Latina como o maior fabricante do setor automotivo.