quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Startup brasileira de caronas capta investimento estrangeiro

03/02/2015 - Jornal do Comércio - RS

A Tripda (www.tripda.com.br), plataforma on-line de compartilhamento de caronas fundada em maio de 2014 por empreendedores brasileiros, anunciou uma rodada de investimentos de US$ 11 milhões liderada pela Rocket Internet, da Alemanha, e fundos norte-americanos. Com esses recursos em caixa, a startup planeja expandir as suas operações globais e crescer a base de usuários nos 13 países onde opera.

É mais um passo importante na operação, que começou a partir de uma ideia simples: conectar passageiros que procuram por um meio de transporte mais cômodo e barato com motoristas que possuem assentos disponíveis em seus automóveis. É uma alternativa às viagens em ônibus, vans e aviões, de curta duração.

Tudo começou a partir da própria experiência de um dos cofundadores da companhia, Pedro Meduna. Ele costumava viajar de uma cidade para outra para estudar e, sempre que precisava, recorria à carona de amigos e conhecidos. Depois, quando morou na Alemanha, viu que esse conceito já estava bastante desenvolvido na Europa. "Foi uma soma de viver na pele a experiência de carona com constatar que podia dar certo no Brasil, pois já era um sistema maduro em outro continente", revela.

A maior inovação da Tridpa, diz, foi a criação de um conceito novo para algo antigo, que é a carona. Antes, as pessoas iam para a beira da estrada, levantavam o dedo e torciam para algum carro parar e levá-las em segurança ao seu destino. "O que fizemos foi organizar essa plataforma de forma que se possa saber exatamente quem vai levá-las e a que horas, o que não existe no modelo tradicional", explica o gestor.

O segundo diferencial que ele relata foi o de conseguir adaptar esse modelo para uma preocupação muito real das pessoas atualmente, especialmente no Brasil, que é a segurança. Uma das estratégias usadas foi fazer com que as pessoas façam login no sistema usando o seu perfil do Facebook. Com isso, os usuários têm uma primeira camada de segurança, na medida em que podem entrar na rede social, verificar os amigos e outras informações disponíveis. A empresa também tem um sistema de validação dos seus usuários por meio do e-mail, para saber quem é que está na sua plataforma.

Já dentro do ambiente, passageiros e condutores podem estabelecer preferências de viagens, trocar mensagens e filtrar parceiros que fazem rotas similares. É possível verificar condutores e passageiros para assegurar segurança e garantir privacidade, oferecendo inclusive uma solução só para elas, direcionada para mulheres que pretendem viajar somente com outras mulheres.

O site faz o cálculo levando em consideração a distância, gasolina e pedágio do trecho e define o valor a ser pago, que é acertado diretamente entre o motorista e o passageiro. O Tripda não fica com um percentual do valor – a empresa ainda não se rentabiliza em cima do serviço que oferece.

Depois de usar o serviço, é possível fazer uma avaliação, o que acaba servindo de referência para outras pessoas que usam o aplicativo. Já são 70 mil usuários cadastrados nos 13 países em que a empresa atua, entre eles Estados Unidos e Índia. O sistema está disponível pela web e aplicativos para iOS e Android

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Palhoça (SC), testa sistema de compartilhamento de automóvel

03/02/2015 - Ciclovivo

É possível utilizar o carro por uma hora, pagando dezoito reais

Marcia Sousa

Automóvel compartilhado de Palhoça
Automóvel compartilhado de Palhoça
créditos: Divulgação
 
Semana passada, foi inaugurado um projeto de compartilhamento de veículos na cidade de Palhoça, na Grande Florianópolis (SC), que promete ser uma opção econômica e sustentável de se locomover.
 
Para amenizar o trânsito, a intenção é reunir mais pessoas para usar um só carro, ao invés de cada passageiro congestionar as ruas com seu veículo particular. O sistema foi desenvolvido pela startup Podshare, formado por um grupo de jovens da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e funciona da seguinte maneira: após realizar um cadastro no site, o usuário recebe um cartão magnético e já pode fazer a reserva do veículo informando quando e por quantas horas precisará do serviço. Então, com o cartão ele destrava as portas do carro e as chaves ficam na ignição.
 
O usuário também pode relatar na central de atendimento qualquer dano no veículo antes de utilizá-lo, isso evita que seja responsabilizado por imprudência de outro. Na hora de devolver, basta encostar o cartão no parabrisa para travá-lo novamente.
 
O carro, da empresa Hertz, é um Gol 2014, 1.0, de quatro portas, que pode ser locado por R$ 18 a hora incluindo gasolina, vaga de garagem, seguro e manutenção. O modelo possui ar-condicionado, airbag e freios ABS.
 
Por enquanto, há apenas um automóvel disponível e o projeto está sendo testado por funcionários do Instituto de Apoio à Inovação e Tecnologia do Continente (Incubadora Inaitec), localizado em um luxuoso condomínio empresarial. A ideia é espalhar 20 veículos em quatro macrorregiões de Palhoça para que qualquer morador cadastrado no sistema do aplicativo possa utilizá-lo.
 
Além disso, os desenvolvedores querem estimular a carona, fazendo com que não só o automóvel como também os espaços dentro dele sejam, sempre que possível, compartilhados. O modelo pode servir de inspiração para os municípios que buscam melhorar a mobilidade urbana. 
 
Para saber mais, acesse o site do projeto: www.podshare.com.br

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Frota de SP ganha 509 carros por dia

02/02/2015 - O Estado de SP

Apesar das recentes medidas adotadas para incentivar o uso do transporte coletivo, como as faixas exclusivas, o número de carros e motos emplacados na capital paulista não para de aumentar – e em um ritmo maior do que nos últimos anos. Segundo estatísticas do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo, a quantidade de automóveis que começaram a circular nas vias paulistanas no ano passado cresceu 3,4% em relação a 2013. No mesmo período, 4,5% mais motocicletas foram para as ruas.



Em 2014, 186 mil carros (509 por dia) e 45 mil motos (123 por dia) foram acrescentados à frota da cidade, ante 130 mil e 32 mil dois anos atrás. O número de carros chegou a 5,63 milhões e o de motos, 1,04 milhão.

Na avaliação de especialistas, a situação só deve mudar com a melhora da qualidade do serviço de ônibus. Como revelou o Estado na semana passada, em 2014 o número de usuários nos coletivos administrados pela São Paulo Transporte (SPTrans) caiu 0,3%. E, embora a cidade já tenha 465 km de faixas exclusivas, esse mecanismo não é suficiente.

Para Sergio Ejzenberg, engenheiro e mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), a população opta pelos meios de deslocamento "menos ruins". "O tempo é o bem mais precioso e as pessoas têm levado até 5 horas para ir e voltar do trabalho de ônibus. Com uma moto paga à prestação, por exemplo, essa pessoa poderia voltar mais cedo para casa", afirma Ejzenberg.

Foi o que fez o universitário Thiago Anastacio, de 30 anos. Usuário contumaz de trens e ônibus, ele, que mora em Carapicuíba, na Grande São Paulo, comprou uma moto alguns meses após começar a estudar em uma faculdade na Barra Funda, na zona oeste. "Eu pagava R$ 12 por dia para ir voltar de trem e ônibus. Agora, com a moto, gasto R$ 7. Deixaria a moto de lado se o sistema de transporte público fosse mais barato e rápido."

Já o consultor de Tecnologia da Informação David Ribeiro, de 32 anos, decidiu comprar uma moto há quatro meses, depois que mudou de emprego. Ele vive na região de Interlagos, na zona sul, e sempre andou de transporte público. Antes, trabalhava no centro. "Mas agora, meu trabalho é em Moema e lá não tem metrô nenhum perto. Não quero depender de ônibus. Por isso, comprei a moto. Com ela, faço o percurso em 25 minutos. De ônibus, em no mínimo uma hora e meia."

Bicicleta.Alexandre zum Winkel, que é consultor em Trânsito, afirma que apenas a abertura de novos eixos de transporte de alta capacidade, como linhas de metrô e corredores de ônibus, resolverá o impasse da mobilidade em São Paulo, atraindo pessoas dos transportes individuais para os coletivos.

"Fala-se muito que está fazendo (metrô e corredores), mas isso não está sendo efetivamente sentido pela população. A Prefeitura passou a incentivar mais a bicicleta em vez do transporte público e a maioria dos grandes corredores de ônibus previstos estão parados."

Melhorias. A Secretaria Municipal dos Transportes informou, em nota, que estimula o uso do transporte coletivo, tendo obtido "resultados positivos" nesse sentido. A pasta ressalta as melhorias, como as faixas de ônibus, as ciclovias (que já somam 214 km) e a construção de 150 km de corredores de ônibus, previstos para serem entregues até o fim de 2016.

Para a Prefeitura, "não se pode relacionar o aumento de poder aquisitivo da população – refletido pela elevação de vendas de veículos – com a maior ou menor utilização do transporte público".

Lentidão do trânsito aumenta 12% na manhã

A lentidão registrada em São Paulo durante o horário de pico da manhã piorou. No ano passado, houve em média 95 km de congestionamentos nos dias úteis, das 7 às 10 horas. Em 2013, o patamar era 12% menor, atingindo 83 km de filas.

Por sua vez, no horário de pico da tarde (que vai das 17 às 20 horas), o índice de engarrafamentos se manteve estável em 140km entre um ano e outro.

O engenheiro Horácio Augusto Figueira, mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), acredita que o acréscimo de carros contribuiu para a piora da fluidez nas ruas. "E a lentidão vai se estendendo para fora dos horários de pico, com congestionamentos cada vez mais frequentes ao longo do dia."

Ele diz que investir em obras viárias é um erro das administrações públicas. "Dessa forma, estão tentando apagar o incêndio com gasolina, porque mais pessoas serão incentivadas a usar veículos individuais."


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Pedra Branca recebe projeto piloto de compartilhamento de carro

28/01/2015 - Diário Catarinense

O excesso de carros nas ruas é o principal inimigo da mobilidade em grandes cidades. Para resolver esse quebra-cabeça urbano, diversas ações de compartilhamento de modais foram criadas e desenvolvidas nos últimos anos. Uma em especial começou a conquistar o Brasil recentemente: o uso coletivo de carros. A primeira experiência catarinense foi implantada ontem, no condomínio Pedra Branca, em Palhoça. A nova proposta de meio de transporte é uma parceria da administração do condomínio com a startup Podshare. Por enquanto, o serviço irá atender apenas trabalhadores do Instituto de Apoio à Inovação e Tecnologia do Continente (Inaitec), incubadora de empresas de tecnologia da Pedra Branca.

Ao invés de um veículo por pessoa, lotando as avenidas das cidades, um carro para servir a vários habitantes. Esse é o principal lema do sistema de compartilhamento de carros. Foi vendo experiência em viagens que os estudantes e sócios da Podshare, Rodrigo Magri e Brenner Martins, começaram a pensar em um modelo que pudesse ser implantado em Santa Catarina.

— O modelo de compartilhamento francês é um dos mais conhecidos. Nele, você pode pegar o carro em um ponto e deixar em outro, como é possível fazer com bicicletas, por exemplo. Mas aqui temos uma limitação com relação a segurança pública, então tivemos que desenvolver um serviço próprio - explica Rodrigo Magri.

O projeto de compartilhamento de carros é o primeiro da Podshare, startup incubada há um ano no Inaitec, onde o sistema deve funcionar por enquanto. Com um veículo, ele será utilizado inicialmente apenas por pessoas que trabalham no edifício.

— Temos 30 empresas de tecnologia incubadas no Inaitec e essa iniciativa do carro compartilhado faz parte de um projeto da Pedra Branca em desenvolver alternativas sustentáveis de transporte - conta Renato Ramos, Gerente de Negócios da Pedra Branca.

O compartilhamento de veículos começou a operar ontem na Pedra Branca. Para utilizar o serviço, o cliente deve assinar uma mensalidade e depois terá que pagar R$ 18 por hora de utilização do carro, um modelo Gol 1.0, ano 2014.

Compartilhamento já tem mais de 20 anos na Europa

O compartilhamento de veículos começou ainda nos anos 1980, na Europa. No entanto, apenas na década seguinte o modelo ganhou força e se profissionalizou, principalmente na Suíça e na Alemanha. Para a arquiteta da área de mobilidade do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Luisiana Paganelli Silva, que pesquisa o serviço de compartilhamento de carros, a forma como o brasileiro utiliza o veículo particular deve mudar para que esse tipo de iniciativa funcione:

— O compartilhamento deixa claro a diferença entre uso e posse. O brasileiro ainda vê o carro como sinal de status social e isso precisa mudar. Além disso, outros modais e propostas devem ser implantados. Se isso não ocorrer, esse tipo de uso coletivo só vai fazer a pessoa que não tinha acesso a carro passar a ter. Ou seja, mais veículos nas ruas - observa a arquiteta.

Como funciona o compartilhamento

Passo 1: O usuário precisar acessar o site da Podshare e fazer um credenciamento para receber um cartão. Site: www.podshare.com.br

Passo 2: Uma mensalidade* de R$ 80 será cobrada para cada participante. Além disso, é preciso pagar uma taxa extra por hora de utilização do carro.

Passo 3: Com o cartão, o usuário pode agendar a hora que pretende utilizar o carro. Para cada hora utilizada, uma taxa de R$18 será cobrada. Esse valor inclui a gasolina e o seguro do veículo.

Passo 4: O cartão magnético permite que o usuário abra a porta do veículo. As chaves estão na ignição.

Passo 5: Após o uso, o carro deve ser deixado no mesmo local onde foi retirado, em frente ao edifício Inaitec, na avenida das Águias, 231, Pedra Branca, Palhoça.

* Por enquanto, o Podshare não está cobrando mensalidade dos usuários do Inaitec

Floripa News

População contribui com o projeto de estacionamento rotativo em São José. As sugestões foram encaminhadas durante a realização de três audiências públicas.

A Secretaria de Segurança, Defesa Social e Trânsito realizou, na última quinta-feira (22), a terceira e última audiência pública para debater a implantação do estacionamento rotativo em São José.

Durante os encontros, moradores, comerciantes e empresários puderam contribuir com ideias e sugestões, que agora serão analisadas pelos técnicos da Prefeitura de São José. A expectativa, de acordo com a secretária Andrea Pacheco, é lançar o processo de licitação ainda neste primeiro semestre.

A primeira audiência pública ocorreu dia 2 de dezembro, no Centro de Atenção à Terceira Idade (CATI). Sem seguida, dois encontros setorias reuniram os moradores de Kobrasol e Campinas, dia 15 de janeiro, e Nossa Senhora do Rosário, Barreiros, Forquilhinha e Centro Histórico, no dia 22 de janeiro. Os últimos dois, realizados no auditório da sede administrativa municipal.

"Foram necessários três encontros para reunirmos um público considerável, que pudesse contribuir de fato com o projeto que foi elaborado", destacou Andréa. Para a secretária, o principal benefício da zona azul será a democratização dos espaços e a rotatividade. "Hoje, o sujeito estaciona o carro às 7 horas e fica até o final do dia. Precisamos regulamentar isso, para favorecer a mobilidade na cidade", reforça.

Para Andrea, o projeto da zona azul trará melhorias para todos, sem priorizar ninguém. "Quando um comerciante rebaixa a via, para dar acesso ao recuo do seu estacionamento, ele está inviabilizando uma área que é pública", explica, ao apontar que, sem considerar esses estacionamentos privados, serão criados bolsões de fuga que prejudicariam o comércio local e os moradores.

"Queremos reorganizar os espaços e impedir que recuos irregulares sejam utilizados como estacionamento", pontua a secretária.

É considerado recuo regular quando o espaço total entre a vaga e o meio fio é de sete metros – 5,5 metros para a vaga de estacionamento mais 1,5 metro de calçada. O problema é que muitas vagas de recuo têm menos de cinco metros, sendo que o veículo estacionado acaba avançando sobre a calçada.

Considerando as informações apresentados pela população, a Secretaria de Trânsito, Defesa Social e Segurança apresentará o projeto final para a prefeita Adeliana Dal Pont na próxima semana, quando serão definidos os próximos passos do projeto que deve ser implantado neste ano.

O projeto

Para ser viável economicamente, o sistema deve operar com cerca de cinco mil vagas. A implantação seria feita por etapas, começando pelos bairros Kobrasol e Campinas. Na sequência, o sistema seria instalado no entorno da sede dos Correios (bairro Nossa Senhora do Rosário), na Avenida Leoberto Leal (Barreiros), em Forquilhinha e no Centro Histórico.

Foram apresentadas três formas de administração do sistema – pela administração municipal, por entidade beneficente ou por entidade privada.

A opção mais viável, levando em consideração os custos de implantação do sistema, seria a concessão para uma empresa privada, escolhida através de licitação. Neste caso, a empresa repassaria, mensalmente, um valor fixo por vaga operada pelo sistema.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

140 anos: evolução do transporte individual

21/01/2015 - O Estado de SP

Confira os fatos marcantes que contam a história do automóvel no Brasil, de carruagens aos carros modernos

Igor Macário e Thiago Lasco

Peugeot Type 15, primeiro carro a rodar no Brasil - Reprodução
Peugeot Type 15, primeiro carro a rodar no Brasil - Reprodução

Quando o primeiro exemplar de automóvel desembarcou no Brasil – um Peugeot Type 15, trazido de Paris por Alberto Santos Dumont em 1895, 11 anos antes de ele se tornar o "pai da aviação" – , o transporte individual no País era feito por carruagens, que transportavam apenas as famílias mais abastadas – para os demais, já havia o bonde.

A partir do pioneirismo de Dumont, outras pessoas de alto poder aquisitivo passaram a importar seus carros, o que assegurou a eles o papel de objeto de desejo e símbolo de status. Nascia ali uma grande paixão dos brasileiros.

A montagem do primeiro veículo motorizado no País teve início em 1919 e a produção, em 1956, mas foi só nos anos 70, com a grande industrialização, que os carros passaram a ser comuns nas ruas. Na época, o desenvolvimento das cidades privilegiou o automóvel.

Na celebração dos 140 anos do Estado, o Jornal do Carro traçou um panorama da evolução do transporte individual no Brasil, das carruagens aos modernos veículos que hoje estão em nossas ruas.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Haddad veta táxi compartilhado

11/01/2015 - O Estado de SP

O prefeito Fernando Haddad (PT) vetou a lei que regulariza o táxi compartilhado na capital. Aprovada ano passado pelos vereadores, a legislação autorizava a criação de rotas fixas para serem divididas por, no mínimo, dois passageiros.

A ideia era que as linhas saíssem de estações de metrô, terminais de ônibus e centros comerciais.

Haddad considerou que a lei desvirtua o transporte individual de passageiros, especialmente a flexibilidade de rotas

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Cai número de automóveis vendidos no país em 2014

08/01/2015 - Agência Brasil

O número de automóveis vendidos no país em 2014 registrou queda de 6,76% em relação a 2013, com 5.161.116 unidades comercializadas contra 5.535.398. Os dados foram divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) na capital paulista.

Em dezembro de 2014, as vendas cresceram 21,29%, com a comercialização de 516.437 unidades. Em novembro, foram 425.798. Na comparação com dezembro do ano anterior, quando o comércio desses veículos chegou a 515.890 unidades, houve alta de 0,11%.

Quando analisadas somente as categorias de automóveis e comerciais leves, o setor registrou aumento de 26,35% no total das vendas em dezembro ante novembro de 2014. Na comparação com dezembro do ano anterior, houve crescimento de 5,25% e no ano inteiro de 2014, queda de 6,91%.