11/04/2013 - G1
Única empresa no país vai expandir de SP para RJ, MG e PR. Na Europa, serviço tem parceria com prefeituras e fabricantes de elétricos.
Única empresa no país vai expandir de SP para RJ, MG e PR. (Foto: Reprodução/Portal G1)
Nem carona, nem aluguel diário. São Paulo começa a dar espaço a um serviço que permite usar um veículo como se fosse seu por algumas horas. Atualmente, 2.300 pessoas na cidade são clientes de uma empresa que compartilha automóveis.
Elas se cadastraram por telefone ou site e reservam um modelo na garagem credenciada mais próxima, indicando o horário e o tempo que vão permanecer com o veículo. Os próprios clientes desbloqueiam o carro. O combustível está incluso no pacote e é fornecido pela administradora do sistema (veja no vídeo acima como é o uso do carro compartilhado).
Embora a prática ainda não seja comum entre os brasileiros, a única empresa que presta este serviço no país, a Zazcar, aposta que, ainda neste ano, seus 2.300 clientes passarão a ser 13.800, com potencial para chegar a 210.000 nos próximos cinco anos.
A média de idade dos clientes é de 35 anos. Segundo o fundador, Felipe Campos Barroso, dos cerca de 2 mil clientes, 25% venderam o carro após aderirem ao sistema e 55% deles chegam às garagens credenciadas por meio de transporte público, como ônibus e metrô.
"Nossos clientes são pessoas que usam o carro menos de 15 mil quilômetros por ano. Eles utilizam o transporte público e até já tiveram um automóvel, mas venderam por não compensar o custo fixo", explica.
Os preços praticados variam de R$ 6 mais o quilômetro rodado até o valor fixo de R$ 100, dependendo do perfil de uso do consumidor. Em caso de uso "frequente", por exemplo, duas ou três vezes ao mês, a empresa tem formas diferentes de cobrança: a partir de R$ 7,90 a hora mais os quilômetros rodados — R$ 0,65 cada, até 100 km e R$ 0,55, de 101 km em diante. Ou é cobrada diária, a partir de R$ 64,90 mais os quilômetros rodados, ou ainda uma mensalidade de R$ 50.
Como comparação, a bandeira de um táxi comum em São Paulo começa em R$ 4,10 e são cobrados mais R$ 2,50 por quilômetro rodado. A Zazcar afirma que rodar uma hora de táxi em São Paulo fica em torno de R$ 73,20, enquanto quem utiliza um carro compartilhado desembolsaria R$ 27,90.
Os pontos de retirada ficam em estacionamentos parceiros em pontos estratégicos da cidade como centros financeiros, áreas comerciais e shoppings. Ainda não há um no aeroporto de Congonhas, mas está entre as metas, diz a empresa.
Expansão
Para atingir a meta de novos clientes e melhora o serviço, a empresa fundada por Felipe Campos Barroso em 2009 pretende ampliar a atuação de São Paulo para o Rio de Janeiro no segundo semestre deste ano e, em seguida, para Curitiba e Belo Horizonte.
A companhia possui 60 carros e 45 pontos de retirada, mas quer passar de 120 pontos neste ano. Com isso, aumentará também a diversidade de modelos, com a oferta de utilitários esportivos, picapes e automóveis de entrada recém-lançados.
"Ainda somos um nicho de mercado. É a única empresa de compartilhamento de carro da América Latina", diz Barroso. Segundo o empresário, mesmo sem a cultura local desenvolvida, a taxa de desistência dos clientes é de 1%.
A expectativa da empresa é ampliar seu alcance para 11 cidades e, assim, atrair os 210 mil clientes com uma frota de 2.800 carros.
Como é em outros países
Motoristas de Paris, Berlim, Seatle, Vancouver, entre tantas outras cidades no mundo, já estão acostumados com os carros compartilhados.
A capital francesa, por exemplo, o serviço existe desde dezembro de 2011 e já possui 54.500 inscritos, que utilizam carros elétricos em trajetos de 40 minutos, em média (compare abaixo as regras em Paris e em São Paulo).
No Brasil, o interesse por este tipo de serviço, bem diferente do aluguel de automóveis, ainda é tímido. O maior obstáculo, de acordo com o fundador da Zazcar, é a cultura de ter o carro como objeto de status social.
"É preciso desmistificar o símbolo de status que o carro próprio tem. Para isso, a pessoa tem que transferir o carro de um conceito de posse para o conceito de acesso", avalia sobre o negócio.
O foco do modelo adotado pela Zazcar é urbano e funciona como uma opção adicional de mobilidade nos grandes centros. A pessoa pode ficar com o carro, no máximo, por sete dias. Esta forma de compartilhamento foi inspirada no da Zipcar, criada nos Estados Unidos há 12 anos e que, atualmente, com 760 mil clientes.
Compartilhamento de carros em Paris utiliza
veículos elétricos e tem parceria com a prefeitura
da cidade (Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)
Incentivo público
A Zazcar surgiu da parceria entre grupo paranaense Ícaro Locadora e a engenharia AGF, mas já negocia injeção de capital junto a investidores nacionais e internacionais. O processo deve ser concluído no segundo trimestre. Barroso diz que ainda não existe interesse de prefeituras para fechar parcerias como acontece em outras cidades do mundo.
Consultada pelo G1 sobre o assunto, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que é responsável pelo trânsito em São Paulo, afirmou que incentiva e investe em campanhas como a Carona Solidária, em que o proprietário do veículo aproveita a "viagem" para levar outras pessoas que passam pelo mesmo caminho.
Já a Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo, diz que o compromisso está em melhorar o sistema público. Em razão disto, iniciou estudos para aumentar o número de corredores e a fluidez da frota de ônibus, que hoje é de 15.000 unidades.
Representantes da Prefeitura do Rio chegaram a visitar Paris para conhecer o modelo francês, mas, por enquanto, não há nada concreto para a cidade.
Fonte: G1, Por Priscila Dal Poggetto
segunda-feira, 15 de abril de 2013
sábado, 13 de abril de 2013
Hiriko, carro elétrico e que encolhe, será testado em Florianópolis
12/04/2013 - Diário Catarinense
Florianópolis integra uma lista de 20 cidades ao redor do mundo que são candidatas a testar o Hiriko, um veículo elétrico dobrável, que ocupa um terço do espaço de um automóvel tradicional. A fabricante, a Hiriko Driving Mobility, está desenvolvendo um estudo de viabilidade que vai identificar as condições para a realização dos testes pilotos na capital catarinense.
O carrinho, lançado neste mês no Salão do Automóvel de Genebra, é um ultracompacto de linhas futuristas, com porta frontal, que facilita o acesso aos assentos, um moderno sistema de navegação, informação e controle, tração e direção nas quatro rodas, permitindo que gire sobre si mesmo, e conta com um bagageiro de 300 litros de capacidade. Ele pode percorrer 120 quilômetros com uma única carga nas baterias de lítio e atingir até 90 km/h.
O Hiriko deve ser vendido para prefeituras e empresas que usam o sistema de automóvel compartilhado, ou seja, que pode ser usado por qualquer pessoa. A ideia é que ele opere de maneira integrada ao transporte público.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Carros elétricos: Governo quer que garagens de prédios residenciais ganhem tomadas
18/03/2013 - Eco Desenvolvimento
Recarga de carro elétrico em estacionamento público na França. Foto: beedieu
Criticado pelos donos de montadoras que produzem carros elétricos ao redor do mundo, como por exemplo a Renault-Nissan, o governo brasileiro trabalha atualmente na criação de mecanismos que incentivem a instalação de tomadas nas vagas de garagem de prédios residenciais, no sentido de que a medida contribua para a redução das emissões de carbono, segundo informa o post intitulado "Como um Raio", publicado na segunda-feira, 18 de março, no blog Sonia Racy – direto da fonte, no portal do Estadão.
Enquanto isso, segundo Sonia Racy, o Congresso analisa lei que torna obrigatória a instalação de pontos de recarga de baterias de carros elétricos junto às vagas de estacionamentos públicos.
Um dos entraves apontados pelas fabricantes dos carros elétricos é, justamente, a falta de locais para "reabastecer" esse tipo de veículo. Em países como Portugal e Espanha já existe uma grande rede de pontos onde o motorista pode estacionar o carro e deixá-lo carregando, em plena rua.
Em matéria de julho de 2012, o EcoD mostrou que a falta de incentivos governamentais dificulta o desenvolvimento dos carros elétricos no Brasil. Em maio de 2010, o anúncio de um plano de ação para alavancar tal indústria foi cancelado, sem explicação. Já em setembro de 2011, o aumento de IPI para importados agravou mais a situação.
À época (meados de 2012), dos cerca de 50 milhões de veículos existentes no Brasil, menos de cem eram carros elétricos, segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE).
Maioria compraria carro elétrico
Enquete recente do EcoD perguntou aos internautas se eles pagariam a mais para ter um veículo menos poluente. A maioria (54,2%) respondeu que sim, principalmente se o automóvel for elétrico ou híbrido. Outros 34% condicionaram a adesão ao custo, ou seja, fariam tal investimento caso a diferença nos valores não fosse abusiva.
Já 8,5% dos participantes afirmaram que já possuem um carro com motor flex, portanto, menos poluente que os convencionais, pois o motor também pode ser abastecido com etanol. Apenas 2,8% não pagariam a mais para ter um veículo menos poluente.
Fonte: Eco Desenvolvimento
Recarga de carro elétrico em estacionamento público na França. Foto: beedieu
Criticado pelos donos de montadoras que produzem carros elétricos ao redor do mundo, como por exemplo a Renault-Nissan, o governo brasileiro trabalha atualmente na criação de mecanismos que incentivem a instalação de tomadas nas vagas de garagem de prédios residenciais, no sentido de que a medida contribua para a redução das emissões de carbono, segundo informa o post intitulado "Como um Raio", publicado na segunda-feira, 18 de março, no blog Sonia Racy – direto da fonte, no portal do Estadão.
Enquanto isso, segundo Sonia Racy, o Congresso analisa lei que torna obrigatória a instalação de pontos de recarga de baterias de carros elétricos junto às vagas de estacionamentos públicos.
Um dos entraves apontados pelas fabricantes dos carros elétricos é, justamente, a falta de locais para "reabastecer" esse tipo de veículo. Em países como Portugal e Espanha já existe uma grande rede de pontos onde o motorista pode estacionar o carro e deixá-lo carregando, em plena rua.
Em matéria de julho de 2012, o EcoD mostrou que a falta de incentivos governamentais dificulta o desenvolvimento dos carros elétricos no Brasil. Em maio de 2010, o anúncio de um plano de ação para alavancar tal indústria foi cancelado, sem explicação. Já em setembro de 2011, o aumento de IPI para importados agravou mais a situação.
À época (meados de 2012), dos cerca de 50 milhões de veículos existentes no Brasil, menos de cem eram carros elétricos, segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE).
Maioria compraria carro elétrico
Enquete recente do EcoD perguntou aos internautas se eles pagariam a mais para ter um veículo menos poluente. A maioria (54,2%) respondeu que sim, principalmente se o automóvel for elétrico ou híbrido. Outros 34% condicionaram a adesão ao custo, ou seja, fariam tal investimento caso a diferença nos valores não fosse abusiva.
Já 8,5% dos participantes afirmaram que já possuem um carro com motor flex, portanto, menos poluente que os convencionais, pois o motor também pode ser abastecido com etanol. Apenas 2,8% não pagariam a mais para ter um veículo menos poluente.
Fonte: Eco Desenvolvimento
São Paulo é a 2ª cidade mais cara para se ter um carro
05/04/2013 - O Estado de SP
SÃO PAULO - Levantamento feito pela Economist Intelligence Unit (EIU), braço de pesquisas da revista britânica The Economist, mostra que a cidade de São Paulo é a segunda mais cara para se ter um carro em um grupo de 14 metrópoles selecionadas.
À frente de São Paulo está Xangai, na China. O levantamento leva em conta o preço dos veículos e os custos de manutenção. As cidades dos países emergentes estão nas primeiras colocações basicamente por causa do preço dos carros. Para efeitos de comparação, segundo o estudo, para se comprar um carro em São Paulo se gasta pelo menos três vezes mais que em Tóquio.
Depois de São Paulo, aparece na terceira posição no ranking da Economist Intelligence Unit Nova Deli, na Índia, mais uma cidade de país emergente. Segundo a publicação, nestes países os itens de luxo importados pagam impostos muitos elevados, o que leva ao aumento nos preços. No caso das pesquisa foram usados veículos Mercedes e Audi, para permitir a comparação internacional.
Já nos países ricos os custos com manutenção e combustíveis são mais pesados, pois os orçamentos das famílias estão mais apertados por conta da crise global.
A EIU cita o caso da Grã Bretanha, onde desde 2007 os preços dos combustíveis tiveram reajuste de 50%. Londres ocupa a décima colocação no ranking. Roma, capital italiana, ocupa o quarto lugar. Já o menor custo é registrado em Zurique, na Suíça.
Envie o link desta página um amigo
Seu Nome
Seu E-mail
Nome do seu amigo
E-mail do seu amigo
Comentário
SÃO PAULO - Levantamento feito pela Economist Intelligence Unit (EIU), braço de pesquisas da revista britânica The Economist, mostra que a cidade de São Paulo é a segunda mais cara para se ter um carro em um grupo de 14 metrópoles selecionadas.
À frente de São Paulo está Xangai, na China. O levantamento leva em conta o preço dos veículos e os custos de manutenção. As cidades dos países emergentes estão nas primeiras colocações basicamente por causa do preço dos carros. Para efeitos de comparação, segundo o estudo, para se comprar um carro em São Paulo se gasta pelo menos três vezes mais que em Tóquio.
Depois de São Paulo, aparece na terceira posição no ranking da Economist Intelligence Unit Nova Deli, na Índia, mais uma cidade de país emergente. Segundo a publicação, nestes países os itens de luxo importados pagam impostos muitos elevados, o que leva ao aumento nos preços. No caso das pesquisa foram usados veículos Mercedes e Audi, para permitir a comparação internacional.
Já nos países ricos os custos com manutenção e combustíveis são mais pesados, pois os orçamentos das famílias estão mais apertados por conta da crise global.
A EIU cita o caso da Grã Bretanha, onde desde 2007 os preços dos combustíveis tiveram reajuste de 50%. Londres ocupa a décima colocação no ranking. Roma, capital italiana, ocupa o quarto lugar. Já o menor custo é registrado em Zurique, na Suíça.
Envie o link desta página um amigo
Seu Nome
Seu E-mail
Nome do seu amigo
E-mail do seu amigo
Comentário
sexta-feira, 8 de março de 2013
Rio suspende serviço de táxi especial no Cais do Porto
14/12/2012 - Agência Rio
A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Transportes, realizou na manhã desta sexta-feira (14) operação Taxi Legal no Cais do Porto, para identificação de irregularidades. Na operação, que vistoriou táxis comuns, especiais e vans de fretamento, o secretario municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, determinou a suspensão dos serviços de taxi especial no porto e o fechamento do balcão de atendimento das cooperativas cadastradas.
Entre as irregularidades identificadas estão cobrança de tarifa por hora, por roteiros turísticos, adulteração no preço de corridas e falta de dispositivo com a exposição da tabela de preço no balcão de vendas.
As cooperativas sancionadas (Coopertramo, Transcoopass, Coopatur e Cotramo) receberam notificação para comparecerem na tarde desta sexta-feira, na sede da SMTR para cumprimento de exigências e abertura de processo administrativo. O serviço de táxi especial no porto só será retomado após cumprimento das exigências estabelecidas pela fiscalização.
Durante a operação, liderada por fiscais da SMTR com apoio de policiais militares, agentes da Guarda Municipal e da CET- Rio, 21 veículos foram vistoriados, quatro lacrados e dois removidos. Ao todo, 50 homens participaram da operação, que será feita regularmente nos principais portões de entrada da cidade (aeroportos, rodoviária Novo Rio e Cais do Porto) durante a alta temporada.
"A operação de fiscalização dos serviços de táxis nos principais portões de entrada da cidade visa garantir um bom atendimento ao turista que chega ao Rio. Vamos beneficiar os bons taxistas, verdadeiros embaixadores da cidade, e coibir práticas ilegais e abusivas", disse o secretário de Transportes Carlos Roberto Osório.
MS
A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Transportes, realizou na manhã desta sexta-feira (14) operação Taxi Legal no Cais do Porto, para identificação de irregularidades. Na operação, que vistoriou táxis comuns, especiais e vans de fretamento, o secretario municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, determinou a suspensão dos serviços de taxi especial no porto e o fechamento do balcão de atendimento das cooperativas cadastradas.
Entre as irregularidades identificadas estão cobrança de tarifa por hora, por roteiros turísticos, adulteração no preço de corridas e falta de dispositivo com a exposição da tabela de preço no balcão de vendas.
As cooperativas sancionadas (Coopertramo, Transcoopass, Coopatur e Cotramo) receberam notificação para comparecerem na tarde desta sexta-feira, na sede da SMTR para cumprimento de exigências e abertura de processo administrativo. O serviço de táxi especial no porto só será retomado após cumprimento das exigências estabelecidas pela fiscalização.
Durante a operação, liderada por fiscais da SMTR com apoio de policiais militares, agentes da Guarda Municipal e da CET- Rio, 21 veículos foram vistoriados, quatro lacrados e dois removidos. Ao todo, 50 homens participaram da operação, que será feita regularmente nos principais portões de entrada da cidade (aeroportos, rodoviária Novo Rio e Cais do Porto) durante a alta temporada.
"A operação de fiscalização dos serviços de táxis nos principais portões de entrada da cidade visa garantir um bom atendimento ao turista que chega ao Rio. Vamos beneficiar os bons taxistas, verdadeiros embaixadores da cidade, e coibir práticas ilegais e abusivas", disse o secretário de Transportes Carlos Roberto Osório.
MS
Táxis elétricos começam a circular no Rio de Janeiro
08/03/2013 - Agência Brasil
Começaram a circular nesta semana os dois primeiros táxis elétricos do Rio de Janeiro
O projeto, uma parceria da prefeitura e a montadora Nissan, deverá levar 15 táxis desse tipo às ruas da cidade até o fim do ano. A partir de 2014, a ideia é expandir o serviço. Os carros não emitem poluentes nem ruídos.
Os veículos foram entregues pelo prefeito Eduardo Paes aos taxistas Breno de Souza Olveira, 47 anos, e Arthur Marfir, 51 anos, que integram uma cooperativa que atua no aeroporto Santos Dumont. Os motoristas não terão que arcar com os custos de abastecimento nem repassar um percentual da corrida à montadora Nissan, fabricante dos carros.
Os táxis ficarão emprestados por cerca de três anos. Todos os dias, os dois motoristas deverão buscá-los em um prédio da prefeitura, em Botafogo, e levá-los ao aeroporto. Com carga que possibilita rodar até 160 quilômetros sem abastecer, os taxistas poderão recarregar em postos da Petrobras na Barra da Tijuca e na Lagoa. Para receberem os veículos, os profissionais passaram por treinamento de dois meses.
O prefeito destacou o caráter experimental da iniciativa: "É uma fase experimental mesmo. O ideal é que a gente consiga desenvolver subsídios para que as pessoas possam adquirir esse tipo de carro. São experiências que vão criando uma cultura".
O secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, explicou que os dois taxistas foram escolhidos por terem experiência e boa conduta no trânsito. "Eles têm muitos anos de carreira, não têm multas nem infrações como taxistas no Rio. São comunicativos e têm noção de língua estrangeira. São motoristas referência e vão servir de espelho e exemplo para a categoria".
Para Osório, a iniciativa desmistifica o transporte movido a eletricidade. "Quanto mais energia limpa estiver circulando na praça do Rio de Janeiro, é melhor. Com isso, a gente qualifica o serviço de táxi agregando o componente da sustentabilidade. É uma possibilidade de o carioca ver nas ruas que esse negócio de energia elétrica movendo automóvel não é ficção científica, é realidade. E acho que o táxi vai fazer essa apresentação".
Além de investir na modernização dos veículos, o secretário informou que, este ano, será revista a regulamentação dos táxis da cidade, que é a mesma desde 1970. Um dos principais pontos da nova legislação será padronizar a frota, reduzindo as disparidades entre carros populares de baixa potência e carros de luxo, que prestam o mesmo serviço. Osório garantiu, no entanto, que a ideia não é onerar o passageiro com taxas diferenciadas.
Começaram a circular nesta semana os dois primeiros táxis elétricos do Rio de Janeiro
O projeto, uma parceria da prefeitura e a montadora Nissan, deverá levar 15 táxis desse tipo às ruas da cidade até o fim do ano. A partir de 2014, a ideia é expandir o serviço. Os carros não emitem poluentes nem ruídos.
Os veículos foram entregues pelo prefeito Eduardo Paes aos taxistas Breno de Souza Olveira, 47 anos, e Arthur Marfir, 51 anos, que integram uma cooperativa que atua no aeroporto Santos Dumont. Os motoristas não terão que arcar com os custos de abastecimento nem repassar um percentual da corrida à montadora Nissan, fabricante dos carros.
Os táxis ficarão emprestados por cerca de três anos. Todos os dias, os dois motoristas deverão buscá-los em um prédio da prefeitura, em Botafogo, e levá-los ao aeroporto. Com carga que possibilita rodar até 160 quilômetros sem abastecer, os taxistas poderão recarregar em postos da Petrobras na Barra da Tijuca e na Lagoa. Para receberem os veículos, os profissionais passaram por treinamento de dois meses.
O prefeito destacou o caráter experimental da iniciativa: "É uma fase experimental mesmo. O ideal é que a gente consiga desenvolver subsídios para que as pessoas possam adquirir esse tipo de carro. São experiências que vão criando uma cultura".
O secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, explicou que os dois taxistas foram escolhidos por terem experiência e boa conduta no trânsito. "Eles têm muitos anos de carreira, não têm multas nem infrações como taxistas no Rio. São comunicativos e têm noção de língua estrangeira. São motoristas referência e vão servir de espelho e exemplo para a categoria".
Para Osório, a iniciativa desmistifica o transporte movido a eletricidade. "Quanto mais energia limpa estiver circulando na praça do Rio de Janeiro, é melhor. Com isso, a gente qualifica o serviço de táxi agregando o componente da sustentabilidade. É uma possibilidade de o carioca ver nas ruas que esse negócio de energia elétrica movendo automóvel não é ficção científica, é realidade. E acho que o táxi vai fazer essa apresentação".
Além de investir na modernização dos veículos, o secretário informou que, este ano, será revista a regulamentação dos táxis da cidade, que é a mesma desde 1970. Um dos principais pontos da nova legislação será padronizar a frota, reduzindo as disparidades entre carros populares de baixa potência e carros de luxo, que prestam o mesmo serviço. Osório garantiu, no entanto, que a ideia não é onerar o passageiro com taxas diferenciadas.
sábado, 19 de janeiro de 2013
Emplacamentos somam 100 mil nos primeiros dez dias do ano
11/01/2013 - Jornal da Tarde, Gustavo Porto
Nos dez primeiros dias de janeiro, ou sete dias úteis, cerca de 100 mil automóveis e comerciais leves foram emplacados no País, de acordo com fontes do setor com acesso aos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).
Na média diária até ontem, as vendas atingiram 14,28 mil unidades, queda, até o momento, de 21% sobre a média de 18 mil unidades de todo o mês de dezembro, mas alta de 24,2% sobre a média diária total de janeiro de 2012, de 11,5 mil veículos.
O fim da alíquota menor do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) explica tanto a queda no desempenho sobre dezembro – já que alguns modelos já tiveram os preços majorados – como a alta sobre janeiro de 2012.
Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), 243.571 veículos foram faturados em dezembro com o IPI ainda antigo e, portanto, estavam nos estoques das concessionárias no início de 2013 com preços antigos, o que deve motivar os emplacamentos este mês.
Além da antecipação das compras para dezembro, janeiro também é considerado um mês de vendas fracas no setor automotivo, por conta dos gastos do consumidor com impostos, como o próprio IPVA, despesas escolares e outras despesas.
Categories: Sem categoria
Tags: Anfavea, automóveis, ipi, janeiro, Renavam, vendas
Nos dez primeiros dias de janeiro, ou sete dias úteis, cerca de 100 mil automóveis e comerciais leves foram emplacados no País, de acordo com fontes do setor com acesso aos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).
Na média diária até ontem, as vendas atingiram 14,28 mil unidades, queda, até o momento, de 21% sobre a média de 18 mil unidades de todo o mês de dezembro, mas alta de 24,2% sobre a média diária total de janeiro de 2012, de 11,5 mil veículos.
O fim da alíquota menor do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) explica tanto a queda no desempenho sobre dezembro – já que alguns modelos já tiveram os preços majorados – como a alta sobre janeiro de 2012.
Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), 243.571 veículos foram faturados em dezembro com o IPI ainda antigo e, portanto, estavam nos estoques das concessionárias no início de 2013 com preços antigos, o que deve motivar os emplacamentos este mês.
Além da antecipação das compras para dezembro, janeiro também é considerado um mês de vendas fracas no setor automotivo, por conta dos gastos do consumidor com impostos, como o próprio IPVA, despesas escolares e outras despesas.
Categories: Sem categoria
Tags: Anfavea, automóveis, ipi, janeiro, Renavam, vendas
Assinar:
Postagens (Atom)