quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Monotrilho e tuk-tuk: as novas alternativas

20/09/2012 - O Estado de S. Paulo



Dois novos tipos de transporte poderão ser vistos em breve nas ruas de São Paulo. Um deles é curioso, pequeno e chama a atenção por onde quer que passe. Trata-se do primeiro tuk-tuk nacional, que aqui ganhou o nome de triciclo para dois passageiros e acaba de ser homologado no Brasil. O segundo vai promover grande impacto no transporte coletivo. Em novembro, deve ser entregue o primeiro monotrilho fabricado no País, que promete ser o maior do mundo em capacidade de passageiros.



Na Índia, o tuk-tuk faz parte da frota formal de veículos , e como táxi chega a fazer 22 milhões de viagens por dia. No Brasil, surgiu recentemente como uma alternativa mais segura e confortável ao mototáxi em Manaus, Belém e Santarém. No mês que vem, chega a Campinas, Araras, Limeira, Barretos e Campo Grande. Nesses centros, a corrida de tuk-tuk custa em média R$ 2, qualquer que seja a distância. Já o preço do veículo varia de R$ 8,58 mil a R$ 13,5 mil.



A Motocar, primeira fábrica nacional deste tipo de transporte, já vendeu 200 veículos no País. A reportagem do Estado testou a novidade na Avenida Paulista, região central de São Paulo, das 16h às 18h30. O triciclo tem capota e para-brisa - o que dispensa o uso do capacete. As janelas se parecem com as dos antigos Jeep Willys: são de plástico e podem ser enroladas. Os bancos vêm com cinto de segurança. E tem todos os itens básicos de segurança: breque de mão, espelhos retrovisores, farol e extintor de incêndio.



Os taxistas foram os mais interessados. "Acho que para curtas distâncias é uma boa alternativa, mas ninguém teria coragem de pegar um desses para ir até Guarulhos", comentou o motorista Maurício de Oliveira, há 18 anos na praça.



Carlos Alqueres, engenheiro especializado em trânsito, andou num tuk-tuk, em Nova Délhi, na Índia. "Fiquei 1h30 no congestionamento. Era como se estivesse respirando no escapamento dos carros. Mas ele diminuiu a violência no trânsito, por ser mais leve e vagaroso."



Convidados a dar uma volta na Paulista, vários pedestres ficaram receosos. Dá, sim, uma certa insegurança ao entrar no tuk-tuk. Como tem apenas três rodas, o veículo joga um pouco para os lados. Mas é só uma questão de costume. Com um motor 200 cc, o veículo sofre na subida, mas no plano vai bem, alcançando 70 km/h. É ideal para deslocamentos tranquilos. "Seria legal se tivesse um na saída da balada", sugeriu Manuela Maia, de 19 anos, que deu uma volta no tuk-tuk com a amiga Thais Domingues, também de 19.



Hi-tech. A outra novidade ainda não pode ser testada pelo público. A primeira unidade está sendo montada em uma fábrica da empresa canadense Bombardier em Hortolândia, no interior do Estado. É o primeiro monotrilho de alta capacidade do mundo, projetado para transportar até 54 mil pessoas por hora. Em cidades como Tóquio, no Japão, o veículo leva menos de 10 mil passageiros.



A promessa é que ajude a desafogar a Linha 3-Vermelha do metrô, da zona leste - tida como a mais lotada do mundo. O monotrilho não tem maquinista. Fica em um elevado de 10 a 15 metros de altura e, assim, circula longe do trânsito. Terá ar condicionado, câmeras de segurança e vagões sem divisões.



O primeiro vagão, segundo a empresa, deve ser entregue em novembro e a primeira composição - com sete vagões - em dezembro. Mas o paulistano só poderá experimentar a novidade na metade de 2013, quando a empresa planeja entregar o primeiro trecho da linha 15-Prata, que vai ligar a Vila Prudente ao bairro Oratório, na zona leste.



"Estamos prestes a colocar um trem com dois vagões em nossa pista de testes, no Canadá, dos modelos que vão rodar em São Paulo", disse o diretor de comunicação da empresa, Luis Ramos.





Enviado via iPhone

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Estado do Rio se prepara para ser o maior produtor de veículos do Brasil

11/09/2012 - Agência Rio



O Estado do Rio vive a preparação para se tornar o maior polo produtor de veículos do país. Entre os investimentos para os próximos anos está a construção da nova fábrica da Renault-Nissan, na cidade de Resende - Município situado na região das Agulhas Negras, na divisa com os Estados de São Paulo e Minas Gerais, região do Médio Paraiba - que irá gerar 4 mil empregos diretos e indiretos quando entrar em operação, no primeiro semestre de 2014. Serão investidos R$ 2,6 bilhões na fábrica.



As empresas automobilísticas também estão aumentando sua capacidade de produção. É o caso da MAN Latin America, em Resende, que pretende ampliar o número de veículos montados de 280mil para 400 mil por ano.



No total, serão R$ 2,3 bilhões de recursos, que já começaram a ser aplicados este ano. O principal objetivo da empresa é aumentar a oferta de carros comerciais das marcas Volkswagen e MAN até 2016.



Assim como a MAN, a PSA Peugeot Citroën, em Porto Real, está expandindo os negócios no Estado do Rio. Com recurso de R$ 1 bilhão, a PSA irá investir no desenvolvimento de uma nova geração de veículos, em novas motorizações e tecnologias, e na construção de centro logístico de vendas e estoque.



MS

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Produção e venda de veículos batem recorde em agosto, diz Anfavea

06/09/2012 - Agência Estado, Gustavo Porto

No acumulado do ano, os emplacamentos chegaram a 2,5 milhões de unidades, uma alta de 5,5% sobre igual período de 2011

SÃO PAULO - Tanto a produção como a venda de veículos em agosto bateram recorde histórico, segundo informou nesta quinta-feira a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 329.266 unidades em agosto, uma alta de 10,6% na comparação com julho e avanço de 1,0% ante o mesmo período de 2011.

VEJA TAMBÉM

Com IPI menor, movimento nas lojas cresceu 2% em agosto
Carros ficam mais caros em agosto, apesar de IPI menor
Já as vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus aumentaram 15,3% em agosto ante o mês anterior, com 420.080 unidades, e avançaram 28,2% na comparação com agosto de 2011. Os recordes anteriores de vendas foram em dezembro de 2010, com 381.7 mil e a de produção foi em agosto de 2011, com 336.163 unidades.

Com o resultado, a produção acumula nos oito primeiros meses de 2012 queda de 7,2% sobre a mesma base de comparação de 2011. Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção chegou a 313.196 unidades, alta de 11% ante o mês anterior e de 4,7% sobre agosto do ano passado.

A produção de caminhões atingiu 12.518 unidades, uma elevação de 0,2% ante julho e baixa de 44,6% sobre agosto de 2011. No caso dos ônibus, foram produzidos 3.552 unidades em agosto, aumento de 15,1% sobre o mês anterior e queda de 19.3% ante agosto do ano passado.

No acumulado do ano, os emplacamentos chegaram a 2.501.192 unidades, uma alta de 5,5% sobre igual período de 2011.

Exportação

As exportações do setor automotivo brasileiro, em valores, somaram US$ 1,424 bilhão em agosto, uma alta de 19,5% em relação ao mês de julho e um recuo de 3,5% na comparação com agosto de 2011, segundo a Anfavea. Os valores consideram as exportações de autoveículos e máquinas agrícolas.

O mês de agosto encerrou com 42.464 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus exportados, um avanço de 42,8% ante julho e uma queda de 9,5% sobre o mesmo período do ano passado.

As vendas externas somaram ao final dos oito primeiros meses deste ano US$ 10,13 bilhões, uma queda de 3% sobre igual período de 2011. Neste intervalo, foram exportadas 295.354 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, resultando em um recuo de 15,1% ante o mesmo período de 2011.

Emprego

O setor automotivo encerrou o mês de agosto com 147.731 empregados, o que representa uma alta de 0,1% em relação a julho. Na comparação com agosto de 2011, houve avanço de 2,1% no contingente de empregados, considerando autoveículos e máquinas agrícolas.

O segmento de autoveículos registrou crescimento de 0,1% ante julho no contingente de empregados, totalizando 127.747. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o avanço foi de 2,0%.

O segmento de máquinas agrícolas teve estabilidade no número de empregados na comparação com julho e registrou 19.984 funcionários. Na comparação com agosto de 2011, houve uma alta de 3,1%

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Há 127 anos surgia a primeira motocicleta

29/08/2012 - Jornal do Carro

Há exatos 127 anos a primeira patente de uma motocicleta movida a combustão era registrada pelo alemão Gottlieb Daimler, junto de seu parceiro Wilhelm Maybach. Em 29 de agosto de 1885 Daimler  colocava no papel e na história a Daimler Reitwagen, ou carro de montar, no sentido de equitação, numa tradução mais livre.

(Confira a fan page do Jornal do Carro no Facebook: http://www.facebook.com/JornaldoCarro)

O motor de monocilíndrico de 263 cm3 tinha potência de 0,5 cv a 600 rpm. Feita toda de madeira, tinha correia de couro que podia ir em duas polias de tamanhos diferentes. Era assim que funcionava o “câmbio” de duas marchas da moto. Com esse conjunto, alcançava 12 km/h, menos que uma bicicleta nos dias de hoje, mas muito mais veloz que andar a pé.

Categories: motos
Tags: Daimler, moto, motocicleta, primeira, Reitwagen
    

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Aos 55 anos, Kombi luta para sobreviver no mercado automotivo

19/08/2012 - O Estado de São Paulo

Veículo não tem estrutura para se adaptar à lei que obriga todos os carros produzidos a partir de 2014 terem airbag e freios ABS

Cleide Silva

VEJA TAMBÉM

Casal adapta Kombi e passa três anos viajando pelo País
Prestes a completar 55 anos, a Kombi luta para prorrogar seus dias na linha de montagem da Volkswagen no ABC paulista, onde começou a ser fabricada em 2 de setembro de 1957. O veículo mais antigo em produção no mundo, e ainda o mais vendido em sua categoria no Brasil, deve sair de cena até o fim do próximo ano.

A partir de 2014, os veículos terão de ser produzidos com airbag e freios ABS. A antiga Kombi não tem estrutura para receber esses sistemas. Adaptá-la exigiria investimento elevado.

As chances do modelo são praticamente nulas, mas a Volkswagen ainda não desistiu de buscar uma alternativa para seu produto mais carismático. A Kombi foi o primeiro modelo da marca alemã a ser feito no País. Até agora, foram 1,5 milhão de unidades, a maioria vendida no mercado interno para uso de trabalho.

Neste ano, já foram vendidas 14,9 mil unidades, mais que o dobro do segundo colocado na categoria de furgões, o Fiat Ducato, com 5.965 unidades. Em 2011 inteiro, a Kombi vendeu 24,8 mil unidades e o Ducato, 13,4 mil.

Embora ambos sejam classificados como furgões pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as especificações e capacidade de carga são diferentes e os preços também. A Kombi custa a partir de R$ 43,8 mil e o Ducato a partir de R$ 76,3 mil, também sem os itens de segurança, que são opcionais e custam R$ 2,890. 

A Volkswagen chegou a encomendar um sistema de airbag específico, mas a Kombi não passou no teste. Fontes do mercado afirmam que a montadora estuda pedir uma prorrogação do prazo para a obrigatoriedade do item, uma vez que o veículo não tem concorrentes diretos em preço e categoria de uso. Seu fim deixaria uma faixa do mercado sem opção de compra.

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) informa que não há impedimentos para que o prazo seja alterado, "mas não há nada que indique que isso poderá ser feito". Outra tentativa seria mudar a classificação da Kombi para uma categoria isenta da obrigatoriedade do item de segurança. Isso também teria de ser aprovado pelo Denatran, o que parece improvável.

Há ainda quem aposte na produção do Bulli (desenvolvido na Alemanha), um moderno furgão cujo protótipo (na versão elétrica) foi mostrado na Rio+20, em junho. A expectativa é de que esse veículo poderia ser adaptado para produção em série.

Nos bastidores, a Volks não nega que busca uma solução, mas, oficialmente, se limita a informar que o setor da Kombi opera em um turno na fábrica de São Bernardo do Campo com 630 empregados. Assim como o próprio veículo, a linha de produção não teve mudanças significativas desde o início da produção.

Vaca leiteira. O especialista em estratégias empresariais e professor da Universidade Mackenzie, Marcos Morita, ressalta que a Kombi é uma "vaca leiteira", no conceito chamado de Matriz BCG, da Boston Consulting Group, usado para avaliar se o produto é atrativo, participação no mercado e ciclo de vida.

"O conceito envolve um produto que atua num mercado que cresce pouco, mas tem grande participação nas vendas", diz Morita. O investimento é praticamente zero, pois os gastos com desenvolvimento, maquinário para produção e marketing já foram amortizados. "Tudo o que entra é lucro e ajuda a sustentar os novos produtos que estão sendo introduzidos no mercado."

Em razão disso, Morita acredita que o fim da Kombi "talvez afete o fluxo de caixa da Volkswagen". Para o consumidor, que não terá mais acesso a um produto único, o impacto pode ser menor. "Normalmente, o mercado se adapta, pois outros produtos chegam para ocupar o espaço, nem sempre com a mesma característica ou faixa de preço."

Modelos mais modernos disponíveis, como o Mercedes-Benz Sprinter e o Ford Transit têm preços bem superiores aos da Kombi. Outros mais baratos, como o chinês Towner, não têm a mesma capacidade de carga.

O segmento de furgões, com 20 modelos disponíveis, vendeu neste ano 48 mil unidades, 3,7% menos ante igual período de 2011. A Kombi cresceu 4%.

Mille. A Kombi não é único veículo que vai sair de linha por não ter condições de receber airbag e ABS. O Uno Mille, da Fiat, no mercado há 22 anos, é outro que será descartado, mas seu substituto já está anunciado para 2014. Outro que estava com dias contatos, mas ganhou sobrevida, é o Classic, da GM. Lançado há 15 anos, terá airbag na versão 2013.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Carro dobrável: vendas começam no próximo ano

22/08/2012 - Hype Science

Vagas de estacionamento viraram sinônimo de raridade nos grandes centros urbanos. Se você está cansado de ficar circulando em busca de um lugar para estacionar, mas não se arrisca a trocar o carro por moto, bicicleta, taxi ou transporte público, não tema: uma possível solução está a caminho.

Fruto de uma parceria entre o grupo Changing Places, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, EUA), e da agência DENOKINN (País Basco), o carro elétrico Hiriko Fold poderá ser estacionado em vagas “minúsculas”.

Quando o motorista aciona um comando, o veículo (que já é ultracompacto) “se dobra” para reduzir seu comprimento em cerca de 25%. Outra vantagem do Hiriko Fold são suas rodas que podem ser giradas e permitem que o carro seja manobrado lateralmente – para alegria de quem detesta fazer baliza. Em tempo: com uma carga, ele percorre aproximadamente 120 km.

Atualmente, já há protótipos do Hiriko Fold sendo testados em cidades da Europa, e o fabricante pretende iniciar as vendas em 2013, com preços na faixa de £ 10.000 (cerca de R$ 31.600). O projeto foi visto com otimismo pelo presidente da Comissão Europeia, Jose Manuel Barroso, que o considera uma boa iniciativa para combater a atual crise econômica da Europa, uma vez que “combina novas possibilidade de negócios com a criação de empregos e de inovação social”.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Novo Regime Automotivo mudará indústria

14/08/2012 - Webtranspo, Marcelo Martin

Capacidade de fornecedores deverá sem aumentada para atender a demanda -

Anunciado há poucos meses para entrar em vigor em 2013, o novo regime automotivo deve impactar o mercado nacional, principalmente no que diz respeito à manufatura de veículos e de seus componentes. De saída, o novo índice de nacionalização proposto vai requerer um significativo aumento de utilização de componentes e insumos nacionais na produção que impelirá as empresas a refazerem seu planejamento de compras.

A razão é simples. Embora o novo percentual pareça menor que os atuais médios 65% de conteúdo local, a base de cálculo proposta no novo regime incide apenas sobre o custo de peças e insumos nacionais usados na produção, enquanto o cálculo atual considera o valor dos componentes importados na proporção do faturamento total da empresa, o que infla resultado final da conta.

Outras consequências podem ser a adoção de novos percentuais de importação de insumos para a produção no País e o aumento de capacidade de fornecedores locais. Esses, por sua vez, também requisitarão mais insumos em sua cadeia produtiva, sobretudo tendo em vista a perspectiva de novos players no jogo da produção automobilística brasileira.

Felizmente, estamos falando de um ciclo virtuoso que demandará mais investimentos das autopeças locais e atrairá ao Brasil novas empresas nesse segmento - em especial as asiáticas a reboque de suas parceiras internacionais, que não escondem planos audaciosos de entrar no mercado brasileiro, considerado entre os maiores no ranking mundial.

No que toca aos processos industriais, o capítulo do projeto automotivo governamental que determina aos fabricantes percentuais de investimentos em inovação e P&D – diga-se de passagem, maiores do que a média praticada atualmente pela indústria –, igualmente trará benefícios à cadeia produtiva. Além de incentivar de fato as fábricas a buscarem novas formas de produzir melhor, com custos decrescentes e direcionados à sustentabilidade, também fomentará a manutenção dos atuais postos de trabalho e a criação de novos empregos locais.

Para a engenharia de manufatura esse cenário prenuncia oportunidades que colocarão a expertise à prova, tanto na inovação quanto no redesenho de processos de produção mais eficientes e baratos em curto espaço de tempo, já que o regime se inicia daqui a poucos meses.

Fazer esse binômio acontecer na vigência do novo acordo automotivo, ou em qualquer outro horizonte, é o nosso desafio permanente e também a sobrevivência das organizações. Esse será um dos temas debatidos no Congresso SAE BRASIL deste ano, no painel Manufatura e Qualidade, dia 3 de outubro.

*Marcelo Martin dirige o comitê de Manufatura do Congresso SAE BRASIL