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sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Capixaba cria primeiro carro elétrico com produção em linha no Brasil

04/01/2023 - Petro Solgas

Por Marcelo Santos

Assim como o bilionário norte-americano, Flávio Figueiredo Assis vendeu uma empresa do setor financeiro para investir em sua própria montadora, a Lecar.




Quem acompanhou a trajetória do garoto humilde, que estudou em escola pública e nasceu na pequena cidade de Guaçuí, no interior do Espírito Santo, nunca teve dúvidas de que, apesar das dificuldades, seu futuro seria promissor. Flávio Figueiredo Assis promete fazer história ao lançar o primeiro carro elétrico originalmente brasileiro. Mais do que contribuir para a mudança da matriz energética, impactando positivamente o meio ambiente, sua missão é mudar a imagem do Brasil para o mundo. Sua inspiração é o bilionário norte-americano Elon Musk, que tem uma história semelhante à do empresário.

Quem é o capixaba que criou o primeiro carro elétrico com produção em linha no Brasil?

Formado em Direito e Contabilidade, Assis se mudou para a capital em busca de uma vida melhor. Iniciou sua carreira como bancário e pouco tempo depois partiu para o empreendedorismo, com a criação da Financial Contabilidade que, sob gestão do primeiro funcionário e agora sócio, Iledson Luiz Fracalossi, se tornou referência em benefícios fiscais, atendendo mais de 400 clientes.

Logo depois, fundou a Lecard, uma administradora de cartões PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) que chegou a uma movimentação anual de R$ 1 bilhão, fornecendo para mais de 600 prefeituras e órgãos públicos e mais de 3 mil empresas privadas.

Em 2022, vendeu Lecard com o intuito de acelerar um sonho ainda mais potente: criar a primeira montadora de carros elétricos do Brasil. A ideia surgiu quando o advogado se deparou com a Lei 8.723, publicada em 1993, que regulamenta a redução de emissões de CO₂ de veículos com prazo final em 2027, encerrando a utilização de motores a combustão em veículos automotores fabricados a partir de 2028.

O nascimento da Lecar

De olho nessa oportunidade, em 02/02/2022, o empresário deu início à Lecar, com sede em Alphaville, São Paulo, e planta Industrial em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. A primeira iniciativa foi formar um time de engenharia automobilística altamente qualificado e experiente. Hoje, a equipe conta com 30 profissionais, muitos deles com passagens importantes por empresas como Gurgel, Troller, JPX, Ford, Toyota, Nissan e Marcopolo.

O capital é 100% próprio, mas a expectativa é fazer o IPO (oferta pública inicial) em 2025. “Além de um projeto que favorece a mobilidade e a sustentabilidade, nosso objetivo é fazer com que o Brasil seja visto de forma valorizada, assim como sempre deveríamos ser vistos. Somos a oitava economia do mundo e ainda não tínhamos nenhuma montadora nacional. Vamos mudar o rumo da história”, pontua.

Ao iniciar o projeto de design do carro elétrico, Assis logo identificou a cidade de Caxias do Sul como o melhor local para montar sua fábrica, visto que vários fornecedores do ecossistema de mobilidade se encontram na região. Lá, a equipe desmontou um Tesla a fim entender a engenharia do concorrente à fundo.

Lecar Model 459: O carro elétrico brasileiro

Cerca de 35% das peças do Lecar Model 459, o primeiro carro elétrico da companhia, serão importadas da China. Motores e baterias virão do fabricante chinês Wiston, que fornece também para outras duas gigantes do setor: Volkswagen e Hyundai. O restante será produzido no Brasil. “Nosso país é privilegiado, com matéria-prima apropriada e abundante para a produção de carros 100% elétricos”, esclarece.

Sempre atento a oportunidades, os contratos fechados com vários fornecedores preveem a transferência de tecnologia e cooperação técnica, científica e operacional, o que viabiliza uma fábrica de células de bateria e motores elétricos no Brasil, permitindo a autossuficiência na produção de carros elétricos.

“Temos em nosso país, 97% dos minerais que compõe as células de baterias. Além de sermos autossuficientes, podemos ainda nos tornarmos protagonistas e uma grande referência no mercado global de veículos elétricos, fornecendo automóveis para outros países. Nossos carros vão interessar a quem cuida do meio ambiente também em outros países”, anima-se o empresário.

Em fevereiro, o carro elétrico, cujo protótipo está em desenvolvimento, segue para uma série de homologações em Londres, na Inglaterra, onde será submetido a avaliações de impacto, aerodinâmica e simuladores de segurança. Essa etapa terá duração de até nove meses. Depois disso, o produto entrará em linha de produção, devendo estar disponível ao mercado a partir de dezembro de 2024.

Fabricação do carro elétrico brasileiro deve gerar 600 empregos diretos no primeiro ano

O carro elétrico brasileiro terá um custo de R$ 279 mil e autonomia de 400 km por carga. A carga tributária é de 43%. “Precisamos que o governo se conscientize sobre a importância dos carros elétricos para o Brasil e crie uma política de incentivos a fim de termos preços mais competitivos”, destaca Assis.

A empresa também planeja a criação do Lecar POP, uma versão popular e com o uso de baterias e motores elétricos produzidos no Brasil que, com os mesmos incentivos fiscais aos elétricos existentes em diversos países, teria o custo estimado de R$ 100 mil e autonomia de 200 km por carga.

A estimativa é produzir 300 veículos por mês já no primeiro ano de fabricação, gerando 600 empregos diretos e R$ 1 bilhão de faturamento. O foco das vendas será a Grande São Paulo, especialmente entre a capital, Campinas e São José dos Campos, onde a empresa deve investir em uma rede de infraestrutura para recarregamento de bateria.

Também está previsto, já para 2025, a criação de uma rede de carregamento próprio ao longo de toda BR 101, com carregadores rápidos disponíveis a cada 150 km da rodovia. Até 2030, a empresa espera oferecer cobertura total nas principais rodovias do país.

Um carro elétrico totalmente pensado para o Brasil

Em um segundo momento, além da expansão para todo o território nacional, o visionário planeja a internacionalização de sua montadora, especialmente para EUA, França, Itália e Mônaco. “Já estamos alinhando uma série de parcerias nesses países para levar nossa marca para o mundo”, orgulha-se.

Em cinco anos, a Lecar pretende produzir 50 mil carros por ano, com geração de 6 mil empregos diretos e R$ 13 bilhões de faturamento anual. A empresa pretende, ainda, criar um plano de assinaturas, mudando a cultura da posse para a de acesso. “As pessoas não precisam ter um carro, o que elas precisam é de mobilidade”, argumenta. A assinatura base para o plano de locação de 36 meses será oferecida por aproximadamente 3% do valor de venda para uma quilometragem mensal de 1 mil km.

O grande diferencial da Lecar é o de não apenas fabricar um carro elétrico no Brasil, mas desenvolver um produto totalmente pensado para o país. “Tenho um Tesla e, definitivamente, ele não foi estruturado para rodar pelas ruas e estradas brasileiras. Ele sofre a cada buraco. Nosso projeto é de um carro feito para os desafios das estradas do Brasil, com tecnologia de ponta, resistência, prazer na direção e alinhado à necessidade de redução de emissões de CO₂, que foi o grande motivador para embarcarmos nesse projeto”, finaliza.

Conheça a Lecar

Lecar S/A Indústria Brasileira de Automóveis Elétricos é a primeira montadora de carros elétricos do Brasil. A equipe de engenharia desenvolveu um automóvel 100% elétrico com design, envolvimento e energia totalmente projetado por brasileiros e para brasileiros. O Lecar Model 459 deve ser lançado em dezembro de 2024.


segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Internacional

Histórico

Los Angeles em 1948

Columbus, Ohio, 1966

Alfa Romeo
Amplia

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Táxi

Histórico

Em 1830, foi regulamentado o serviço de tilburis no Rio de Janeiro. Um carro de duas rodas e dois assentos, sem boleia, com capota, e tirado por um só animal. Foi inventado por Gregor Tilbury, na Inglaterra, em 1818.


Primeiro carro que circulou em São Paulo em 1893
de propriedade de Humberto Santos Dumont


Faábrica da Ford na rua Sólon, Bom Retiro, São Paulo em 1919

Viaduto do Chá em 1920

Praça da Sé, São Paulo, na década de 1920

Ponto de táxi da Rodoviária de São Paulo por volta de 1980
Foto Mildred Waczerman / Coleção Laís Waczerman

99 amplia frota de carros elétricos para viagens por aplicativo em São Paulo. Estadão. 05/07/2023. Foto Divulgação.

sábado, 15 de abril de 2023

Automóveis

Os Grilos chegam a São Paulo: triciclos elétricos para trajetos curtos começam a operar na cidade

14/04/2023 - Mobilidade Estado

O veículo de cabine fechada, com capacidade para um condutor e até dois ocupantes, inicia sua atuação rodando no entorno da Av. Paulista 
 
Triciclos elétricos para trajetos curtos começam a operar na cidade de SP


O modal vai rodar no entorno da Av. Paulista
Foto Divulgação


Os triciclos elétricos da startup Grilo Mobilidade iniciaram suas operações na cidade de São Paulo nesta quinta-feira. O objetivo é atingir o público que precisa realizar deslocamentos de curta distância, até 6 km. O modal vai rodar no entorno da Av. Paulista, entre as ruas Consolação, 23 de Maio e Estados Unidos, no horário das 8h às 20h, de segunda a sábado. 

Os triciclos elétricos possuem cabine fechada e capacidade para levar até dois passageiros, além do condutor. Desenvolvidos pela própria Grilo, os veículos são importados e possuem autonomia de 80 km com uma carga completa, que pode ser feita em 8 horas. Possuem transmissão, travas e vidros elétricos, cinto de segurança e rodas aro 12.

Para utilizar o serviço, o usuário deve baixar o aplicativo, disponível para IOS ou Android, e solicitar um deslocamento de pessoa ou mercadoria. O pagamento pode ser feito no próprio aplicativo. A tarifa é dinâmica, com um valor mínimo de R$ 4,89. Ao solicitar o serviço, um condutor credenciado chega para realizar o deslocamento, conhecido como “pulo”.

Atualmente, o serviço já funciona na cidade de Porto Alegre, onde está sediada a empresa. O modelo foi idealizado com cabine fechada para ser um transporte mais confortável e seguro. 

Para aqueles que desejam ser condutores dos triciclos, a contratação de pessoas que são MEI (microeemprendedor individual) é feita após cadastro no site e requer carteira de habilitação A ou AB, além de passar por um processo de capacitação. Isso dá direito a um veículo elétrico com manutenção preventiva e corretiva, recarga diária, seguro contra terceiros, entre outros serviços. Segundo a empresa, os condutores recebem, em média, 60% do valor das corridas. 


Os veículos são importados e possuem autonomia de 80 km com uma carga completa
Foto Divulgação